Livro de Isaías — O Profeta
Entre a “santa companhia dos profetas”, Isaías destaca-se como uma figura majestosa. Pela elevação e originalidade do seu pensamento, bem como pela qualidade superlativa do seu estilo, é único no Velho Testamento. Nenhum outro profeta há tão digno como ele de ser chamado “o profeta evangélico”. O seu nome significa “Jeová Salva” ou “Jeová é Salvação” e, em dias de crise e catástrofe sem precedentes na história do seu povo, exortava constantemente à fé nAquele que é o único que nos pode livrar. Em horas em que a esperança parecia morta, era uma inspiração e um repto para a coragem desfalecida dos homens de Judá: O seu ministério foi longo, desde a sua chamada à missão profética no reinado de Uzias, rei de Judá, através dos reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, com um possível interlúdio de serviço no tempo de Manassés. Durante todos estes anos revelou-se um estadista que lia o significado geral dos acontecimentos nos grandes problemas políticos da época e também um profeta verdadeiramente designado e escolhido pelo Senhor para proclamar o propósito divino com convicção inabalável e coração ardente.
O nome de seu pai era Amós (Is 1.1; Is 2.1), segundo uma tradição judaica irmão do rei Amazias; nesse caso, Isaías seria primo do rei Uzias. Evidentemente que é impossível alguém pronunciar-se com certeza a respeito deste problema, mas há indicações nítidas de que Isaías desfrutava, de fato, de entrada imediata e regular na casa real, além de ter acesso às pessoas mais influentes do seu tempo. Apesar disso, continuou a ser um simples e indômito porta-voz de Jeová, motivo que-ainda segundo reza a tradição -levou à sua execução no reinado do ímpio Manassés. Era casado e chama a sua mulher “a profetisa” (Is 8.3); teve dois filhos, Sear-jasub (Is 7.3) e Maher-shalal-hash-baz (Is 8.3), cujos nomes constituíam prenúncio dos acontecimentos que se avizinhavam e reforçavam a mensagem do profeta. Fora disto, pouco mais se sabe da sua vida além do que o livro que tem o seu nome nos revela. Não é possível determinar com exatidão a duração do seu ministério; sabemos, porém, que, durante pelo menos 40 anos, continuou ativo, desde o último ano de Uzias, em 740 a.C., ao décimo quarto ano de Ezequias em 701 a.C., e que, durante todo este tempo, a sua mensagem e o repto que lançava aos seus contemporâneos foram inalteráveis e persistentes, fiéis a um propósito sempre claro e bem definido -estabelecer a adoração do Senhor em justiça e verdade entre a raça escolhida.
O nome de seu pai era Amós (Is 1.1; Is 2.1), segundo uma tradição judaica irmão do rei Amazias; nesse caso, Isaías seria primo do rei Uzias. Evidentemente que é impossível alguém pronunciar-se com certeza a respeito deste problema, mas há indicações nítidas de que Isaías desfrutava, de fato, de entrada imediata e regular na casa real, além de ter acesso às pessoas mais influentes do seu tempo. Apesar disso, continuou a ser um simples e indômito porta-voz de Jeová, motivo que-ainda segundo reza a tradição -levou à sua execução no reinado do ímpio Manassés. Era casado e chama a sua mulher “a profetisa” (Is 8.3); teve dois filhos, Sear-jasub (Is 7.3) e Maher-shalal-hash-baz (Is 8.3), cujos nomes constituíam prenúncio dos acontecimentos que se avizinhavam e reforçavam a mensagem do profeta. Fora disto, pouco mais se sabe da sua vida além do que o livro que tem o seu nome nos revela. Não é possível determinar com exatidão a duração do seu ministério; sabemos, porém, que, durante pelo menos 40 anos, continuou ativo, desde o último ano de Uzias, em 740 a.C., ao décimo quarto ano de Ezequias em 701 a.C., e que, durante todo este tempo, a sua mensagem e o repto que lançava aos seus contemporâneos foram inalteráveis e persistentes, fiéis a um propósito sempre claro e bem definido -estabelecer a adoração do Senhor em justiça e verdade entre a raça escolhida.