Salmos 5: Uma Oração Matinal

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Entretanto, o salmista medita no caráter de Deus que é tão diferente do dos homens que se Lhe opõem, e é considerado no seu próprio coração de uma forma tão elevada. À vista de Deus, as atividades dos homens ímpios são fúteis; na Sua presença, os loucos (“arrogantes” - SBB) ou “jactanciosos” serão derrubados. Todas as obras más e as palavras falsas, que Deus odeia e abomina, serão destruídas.

O orador, depois, dá ênfase, em dois aspectos, àquilo que o distingue, a ele próprio, dos homens maus, falsos e cruéis. Num temor reverente (em Teu temor, 7) ele adora na casa de Deus (cfr. Sl 27.4). Pede também a Deus que o guie. Ele não necessita apenas de conhecer o que é reto. Necessita de ver removidos todos aqueles obstáculos que poderiam impedi-lo de andar no caminho de Deus. Aplana diante de mim o Teu caminho (8); isto é, “faz que o Teu caminho seja desobstruído” (Cfr. Is 40.4).

O caminho de Deus com os justos (9-12)

Esta parte do Salmo ocupa-se com os mesmos elementos da seção anterior, isto é, os ímpios e os tementes a Deus, mas a orientação e a ênfase são completamente diferentes. Os vers. 4,6 consideram o ímpio como à vista de Deus; os vers. 9-10 descrevem-nos como eles são na vida. Os versos 7-8 constituem uma confissão humilde de confiança em Deus; os vers. 11-12 falam da jubilosa confiança na bênção de Deus. A oração tornou-se mais precisa e a fé tornou-se muito mais segura. A sua garganta é um sepulcro aberto (9), isto é, o que eles dizem acarretar-lhes-á eventualmente a destruição. Este princípio do pecado, que se faz acompanhar da sua recompensa e dos seus resultados inevitáveis, é freqüentemente expresso no Saltério. Cfr. Sl 28.4 e ver Gl 6.7-8.