Ágora — “Cheia de Ídolos”

AGORA, DEUSES, TEMPLO, TERRAS BIBLICAS
Em vista de tantos templos, estátuas e monumentos juntos, não é de admirar que o ‘espírito [do apóstolo Paulo], no seu íntimo, tenha ficado irritado ao observar que a cidade estava cheia de ídolos’. (Atos 17:16) O que Paulo observou ao entrar na ágora deve tê-lo chocado. As estátuas fálicas do deus Hermes eram tão numerosas, que era preciso um pórtico inteiro, conhecido como Stoá de Hermes, para acomodá-las. A vestimenta em outras imagens pintadas de Hermes exibe suásticas — símbolos de fertilidade e de vida. Ali havia uma estátua da Vênus Genetriz, a deusa do amor sexual, bem como uma de Dioniso, com várias cruzes fálicas. O que marcava a “santidade” da ágora era uma pedra limítrofe, com uma bacia que continha água “benta” para a purificação cerimonial de todos os que entravam.

Em vista dum ambiente tão profundamente religioso, podemos facilmente compreender por que a situação de Paulo era extremamente perigosa. Suspeitava-se que ele fosse “publicador de deidades estrangeiras”, e a lei daquele tempo estipulava que ‘ninguém deve ter deuses em separado, ou novos; nem deve adorar em particular quaisquer deuses estranhos, a menos que estes sejam publicamente admitidos’. Não é de admirar que o apóstolo fosse levado ao Areópago para ser interrogado. — Atos 17:18, 19.