Oração de Cristo pela Ressurreição — Grego Bíblico
9. ORAÇÃO DE NOSSO SENHOR
PELA RESSURREIÇÃO
Frequentemente, as delicadas variações de significado, no grego, deixam transparecer verdades maravilhosas. Em Hebreus 5:7, nosso Senhor é referido como Alguém que “nos dias da sua carne” ofereceu “com forte clamor e lágrimas, orações e suplicas a quem o podia livrar da morte”. No texto grego, a preposição aqui traduzida como “da” é a chave para a boa compreensão dessa passagem. Pois no grego existem duas preposições que podem ser traduzidas por “de” em português, dando idéia de origem. A primeira poderia ser usada quando alguém se afasta de um edifício, depois de ter estado encostado em uma de suas paredes (“da margem de”). A segunda poderia ser usada no caso de alguém que saísse de dentro de um edifício (“de dentro de”). A segunda dessas preposições é que é usada aqui.
Nosso Senhor orou para ser salvo da cruz, se isso fosse uma possibilidade e estivesse dentro da vontade de Deus. Não que Ele não estivesse pronto para sofrer pelos pecadores perdidos, mas antes porque Sua alma santa se retraia mui própria e naturalmente da terrível perspectiva de ser feito pecado e do Pai voltar dEle o rosto. Foi a retração de Sua alma santa, contra aquela coisa terrível chamada pecado, bem como o anseio natural de Seu coração por uma comunhão ininterrupta com o Pai, que extraíram de Seus lábios aquela oração. No jardim do Getsêmani Ele orou para ser salvo de tudo isso. A primeira daquelas duas preposições gregas poderia ter sido usada nesse caso.
Mas é a segunda dessas preposições que aparece em nosso texto no livro de Hebreus. Aqui não é feita qualquer referência a oração proferida no Getsêmani. Pois em Hebreus Ele não orou para ser salvo de perto da morte, mas sim, para fora da morte. Ele esperava morrer, e orou para ser salvo do domínio da morte. Isso significa que Ele orou para ser ressuscitado dentre os mortos. Encontramos essa oração registrada no Salmo 22, um salmo messiânico que muitos acreditam ter sido proferido, em sua inteireza, por nosso Senhor, estando Ele pendurado na cruz. “Tu, porém, Senhor, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. Livra a minha alma da espada e das presas do cão a minha vida. Salva-me das fauces do ledo”. Essa foi Sua oração pela Sua ressurreição.
Ele louvou ao Pai pela resposta à Sua oração, usando as palavras: “...sim, tu me respondes. A meus irmãos declararei o teu nome”. A vida terrena de nosso Senhor era saturada com oração. Na qualidade de Homem-Cristo Jesus, Ele orou durante todo o decurso de Seu ministério, até o próprio fim. Que lição para nós! Tenhamos vidas também plenas de oração.
PELA RESSURREIÇÃO
Frequentemente, as delicadas variações de significado, no grego, deixam transparecer verdades maravilhosas. Em Hebreus 5:7, nosso Senhor é referido como Alguém que “nos dias da sua carne” ofereceu “com forte clamor e lágrimas, orações e suplicas a quem o podia livrar da morte”. No texto grego, a preposição aqui traduzida como “da” é a chave para a boa compreensão dessa passagem. Pois no grego existem duas preposições que podem ser traduzidas por “de” em português, dando idéia de origem. A primeira poderia ser usada quando alguém se afasta de um edifício, depois de ter estado encostado em uma de suas paredes (“da margem de”). A segunda poderia ser usada no caso de alguém que saísse de dentro de um edifício (“de dentro de”). A segunda dessas preposições é que é usada aqui.
Nosso Senhor orou para ser salvo da cruz, se isso fosse uma possibilidade e estivesse dentro da vontade de Deus. Não que Ele não estivesse pronto para sofrer pelos pecadores perdidos, mas antes porque Sua alma santa se retraia mui própria e naturalmente da terrível perspectiva de ser feito pecado e do Pai voltar dEle o rosto. Foi a retração de Sua alma santa, contra aquela coisa terrível chamada pecado, bem como o anseio natural de Seu coração por uma comunhão ininterrupta com o Pai, que extraíram de Seus lábios aquela oração. No jardim do Getsêmani Ele orou para ser salvo de tudo isso. A primeira daquelas duas preposições gregas poderia ter sido usada nesse caso.
Mas é a segunda dessas preposições que aparece em nosso texto no livro de Hebreus. Aqui não é feita qualquer referência a oração proferida no Getsêmani. Pois em Hebreus Ele não orou para ser salvo de perto da morte, mas sim, para fora da morte. Ele esperava morrer, e orou para ser salvo do domínio da morte. Isso significa que Ele orou para ser ressuscitado dentre os mortos. Encontramos essa oração registrada no Salmo 22, um salmo messiânico que muitos acreditam ter sido proferido, em sua inteireza, por nosso Senhor, estando Ele pendurado na cruz. “Tu, porém, Senhor, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. Livra a minha alma da espada e das presas do cão a minha vida. Salva-me das fauces do ledo”. Essa foi Sua oração pela Sua ressurreição.
Ele louvou ao Pai pela resposta à Sua oração, usando as palavras: “...sim, tu me respondes. A meus irmãos declararei o teu nome”. A vida terrena de nosso Senhor era saturada com oração. Na qualidade de Homem-Cristo Jesus, Ele orou durante todo o decurso de Seu ministério, até o próprio fim. Que lição para nós! Tenhamos vidas também plenas de oração.
FONTE: Treasures from the Greek New Testament for the English Reader (1941)