Festa dos Tabernáculos [Sucot] — Judaísmo

Festa dos Tabernáculos [Sucot] — Judaísmo
Festa dos Tabernáculos [sucot] — Judaísmo


Cinco dias depois do Dia da Expiação era a Festa dos Tabernáculos (Lv 23:34; Dt 16:13). A festa ocupava do décimo quinto até o vigésimo segundo dia do mês. Comemorava a peregrinação no deserto e era também de ação de graças no fim da ceifa. Era celebrada por meio da construção de tendas e cabanas feitas de ramos, em que o povo vivia temporariamente como lembrança da residência temporária dos seus antepassados no deserto. Muitos sacrifícios eram oferecidos nos sucessivos dias de festa, e, no fim, havia um grande dia de convocação, chamado em João “o último dia, o grande dia da festa” (Jo 7:37), que assinalava a conclusão do ano eclesiástico. Entre as observâncias deste dia, que veio a existir depois da dádiva da lei, figuravam o derramamento de água de um cântaro de ouro no altar, o cântico do Hallel (Sl 113-118), o acender de quatro grandes candelabros no átrio das mulheres e o cântico de Salmos escolhidos. A Festa dos Tabernáculos era popular e de natureza alegre. Duas outras festas foram adicionadas mais tarde no tempo que se seguiu ao exílio: a Festa das Luzes e a Festa de Purim.