Princípios de Deus Que Governam o Casamento

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Deus, tendo originado o casamento, propôs que fosse grande bênção e fonte de muita felicidade. Mas, apenas por cumprir suas regras para o casamento, podem estas coisas ser conseguidas. Tais regras delineiam os papéis que cada cônjuge deve cumprir.

O papel do marido é o de exercer amorosa chefia: “A cabeça da mulher [esposa] é o homem.” (1 Cor. 11:3) A família é uma organização em miniatura, e toda organização tem de ter um cabeça se há de sobreviver e cumprir seu propósito. O homem maduro é mental, física, emocional e biologicamente adequado para assumir a liderança na família.

Mas, isto de forma alguma autoriza o marido a ser um ditador egoísta e independente. De jeito nenhum! Isso seria pôr de lado a Deus, pois ele aconselha: “Maridos, continuai a amar as vossas esposas, assim como também o Cristo amou a congregação e se entregou por ela . . . Deste modo, os maridos devem estar amando as suas esposas, como aos seus próprios corpo’. Quem ama a sua esposa, ama a si próprio, pois nenhum homem jamais odiou a sua própria carne; mas ele a alimenta e acalenta.” Um dos maiores exemplos de amor altruísta é o de Cristo, aquele que os maridos devem seguir. — Efé. 5:25-29.

Esta questão de chefia da parte do marido não pode ser rejeitada como antiquada e fora de moda. A chefia é a herança divinamente ordenada do homem.

Alguns gostariam que a família operasse como uma democracia, todos os seus membros votando sobre a forma de operá-la. Mas, este não é de forma alguma o modo de agir do Criador! Um dos mais destacados educadores dos EUA, Elton Trueblood, declara:

“É somente quando o reconhecimento da chefia masculina, conforme expressa na estória bíblica da criação, é plenamente aceita por ambos os cônjuges de um casamento que se avalia a verdadeira dignidade, não só da masculinidade, mas também da feminilidade.” — The Recovery of Family Life (A Recuperação da Vida Familiar), p. 89.

Ainda mais diretas ao ponto são as palavras de David e Vera Mace, que estudaram os problemas matrimoniais em todos os cinco continentes:

“Não se pode tratar a todos como iguais, porque, efetivamente, não o são. O homem e a mulher talvez sejam iguais como pessoas na sociedade. Mas, como marido e esposa, desempenhando seus papéis masculino e feminino no casamento, são diferentes e complementares; o conceito de igualdade não tem significado aqui. O pai e o filho simplesmente não podem ser iguais, porque o filho precisa da autoridade protetora de seus pais para lhe fornecer a segurança sem a qual não pode crescer saudavelmente para se tornar adulto.

“Estamos começando a ver no Ocidente, portanto, que, por minar a autoridade do homem na família, não só o estamos prejudicando, mas também ferindo a todos os demais. A esposa não pode operar em seu papel feminino se o papel masculino de seu marido for retirado dele. O grupo familiar não pode operar como família se for destronado seu cabeça natural.

“No casamento ocidental, muitas dificuldades surgem porque está em desordem o padrão de interação recíproca de marido e esposa. Se o marido não mais puder desempenhar sua parte qual líder e tomador das iniciativas, a esposa ficará paralizada em sua função de acatar.” — Marriage: East and West (Casamento: Oriente e Ocidente; 1960, p. 297.

Por apoiar o papel de chefia do marido, da Bíblia, tais pessoas também apóiam o papel que concede à mulher, que é igualmente sólido em sentido biológico. Seu papel dado por Deus de mãe, ao passo que é inquestionavelmente muitíssimo recompensador, demanda seu próprio preço. Suas vicissitudes mensais, gravidez, dar à luz, amamentação e cuidado da prole, sublinham todos sua necessidade de segurança, que seu marido lhe pode dar. A fim de cuidar devidamente de toda necessidade dum bebê (emocional, mental e fisicamente), é preciso a natureza muitíssimo branda, sensível e feminina, justamente o contrário da natureza masculina agressiva.

Na verdade, com sabedoria e amor, o Criador ordena que a esposa deva sujeitar-se ao marido e pai. Com efeito, apenas por ser submissa pode o seu marido amá-la como ele ama ao corpo dele mesmo, pois sua própria carne é submissa a ele. É por isso que a Palavra de Deus ordena: “As esposas estejam sujeitas aos seus maridos como ao Senhor. E, de novo: “A esposa deve ter profundo respeito pelo seu marido.” O casamento é fortalecido por tanto o marido como a esposa desempenharem seus papéis ordenados por Deus. — Efé. 5:22-33.

As mulheres, por procurarem competir com os homens e ocuparem e desempenharem o papel do homem, obrem realmente contra seus próprios interesses. Negam sua própria feminilidade. Na verdade, o homem é naturalmente o líder e o agressivo, mas, no caso dum esposo e pai amoroso, não é isso usado nos interesses da esposa e dos filhos? Assim, certa famosa psicanalista e autora da cidade de Nova Iorque, ao comentar com as mulheres seus problemas maritais, disse, entre outras coisas: “As mulheres precisam aprender a agradecer a Deus, diariamente, a enorme energia e ímpeto de seus maridos.”

O que também fortalece o vínculo matrimonial é aquilo que Deus tem a dizer em sua Palavra sobre os aspectos íntimos da relação marital: Nem o marido nem a esposa têm controle exclusivo do próprio corpo, mas cada um tem direito ao corpo do outro, para a satisfação das necessidades sexuais básicas. (1 Cor. 7:3-7) O marido e a esposa são também aconselhados a limitar seus interesses sexuais um ao outro; a única base para divórcio, com direito a novo casamento, sendo a infidelidade da parte dum cônjuge. — Mat. 19:4-6, 9.


Esse estudo sequencial começa com Acha-se Deus no seu Casamento?