Base para Confiança e Constância — Hebreus 6:13-20
Base para Confiança e Constância — Hebreus 6:13-20
(Enciclopédia Bíblica Online)
As promessas de salvação feitas por Deus são ainda mais firmes por terem sido confirmadas por um juramento proferido pelo próprio Deus. Isso era verdade desde o princípio. Quando as promessas foram feitas a Abraão, Deus ao mesmo tempo jurou que as cumpriria (vv. 13-14). A confiança de Abraão na palavra de Deus capacitou o patriarca a suportar tudo pacientemente, até que a promessa se cumpriu. Pode-se aprender o significado da prestação de juramento pela prática de jurar que é comum entre os homens (16). O propósito do juramento é pôr fim a toda dúvida ou apreensão acerca de uma promessa e fazer calar todos quantos tentarem contradizer sua certeza. Sua veracidade e cumprimento certo, portanto, foram confirmados pelo mais solene dos compromissos. Isso comumente envolvia juramento pelo Todo-Poderoso. Quando os homens assim comprometem sua palavra um para o outro, virtualmente chamam a Deus para que sirva de mediador entre eles, como testemunha das promessas feitas (cfr. Jz 11.10; Rm 1.9) e para observar seu cumprimento (cfr. Rt 1.17). Na qualidade de Alguém que é superior Ele é capaz de vingar-se se qualquer das partes contratadas deixar de cumprir sua palavra. Essa certeza da divina vingança torna o juramento de Deus como algo final como confirmação de promessas. A fim de tornar os homens duplamente certos acerca de Sua promessa, Deus condescendeu em usar esse método de prestação de juramento (vv. 17-18). Portanto, Ele se fez (visto não haver ninguém superior para quem fosse possível apelar) uma espécie de terceiro interessado ou mediador entre Si mesmo e os homens. Portanto, possuímos uma dupla base de confiança, em Deus, Aquele que promete e nos dá garantia em Sua palavra, e em Deus, Aquele que garante e nos confirma Sua promessa por meio de juramento. Conclui-se que não há possibilidade do indivíduo vir a ser enganado a respeito da promessa ou ficar desapontado a seu respeito.
Temos por âncora (19) provê uma ilustração peculiarmente apropriada. Tratava-se de um símbolo reconhecido de esperança. Sugere a confiança de voltar-se para e apegar-se à confiança que se firmará e jamais falhará porque entra nas profundezas invisíveis, o santo dos santos. Além disso, essa corrente de pensamento traz de volta às mentes dos leitores a pessoa de Jesus e seu ofício sumo-sacerdotal segundo a ordem de Melquisedeque (20), o grande tema acerca do qual o escritor já havia indicado grande desejo de expô-lo (Hb 5.10-11). Jesus nos oferece nova esperança, visto haver entrado no santuário mais interno, não apenas a nosso favor (por nós), mas igualmente entrou como “precursor”, abrindo o caminho para que O possamos seguir, para que desse modo chegássemos até à própria presença de Deus. Cfr. Hb 7.19 e Hb 10.19. Semelhantemente, como uma âncora, Ele nos oferece uma certa e absoluta confiança, visto que Ele habita no mais íntimo santuário da presença de Deus, ou seja, ali permanece entronizado, em contraste com os sumos sacerdotes segundo a ordem levítica, que eram instalados no ofício para posteriormente serem removidos por motivo de falecimento. Por isso é que Ele se tornou sumo sacerdote para sempre (v. 20). É justamente essa qualidade eterna que distingue a ordem sacerdotal de Melquisedeque da ordem levítica de Aarão.
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As promessas de salvação feitas por Deus são ainda mais firmes por terem sido confirmadas por um juramento proferido pelo próprio Deus. Isso era verdade desde o princípio. Quando as promessas foram feitas a Abraão, Deus ao mesmo tempo jurou que as cumpriria (vv. 13-14). A confiança de Abraão na palavra de Deus capacitou o patriarca a suportar tudo pacientemente, até que a promessa se cumpriu. Pode-se aprender o significado da prestação de juramento pela prática de jurar que é comum entre os homens (16). O propósito do juramento é pôr fim a toda dúvida ou apreensão acerca de uma promessa e fazer calar todos quantos tentarem contradizer sua certeza. Sua veracidade e cumprimento certo, portanto, foram confirmados pelo mais solene dos compromissos. Isso comumente envolvia juramento pelo Todo-Poderoso. Quando os homens assim comprometem sua palavra um para o outro, virtualmente chamam a Deus para que sirva de mediador entre eles, como testemunha das promessas feitas (cfr. Jz 11.10; Rm 1.9) e para observar seu cumprimento (cfr. Rt 1.17). Na qualidade de Alguém que é superior Ele é capaz de vingar-se se qualquer das partes contratadas deixar de cumprir sua palavra. Essa certeza da divina vingança torna o juramento de Deus como algo final como confirmação de promessas. A fim de tornar os homens duplamente certos acerca de Sua promessa, Deus condescendeu em usar esse método de prestação de juramento (vv. 17-18). Portanto, Ele se fez (visto não haver ninguém superior para quem fosse possível apelar) uma espécie de terceiro interessado ou mediador entre Si mesmo e os homens. Portanto, possuímos uma dupla base de confiança, em Deus, Aquele que promete e nos dá garantia em Sua palavra, e em Deus, Aquele que garante e nos confirma Sua promessa por meio de juramento. Conclui-se que não há possibilidade do indivíduo vir a ser enganado a respeito da promessa ou ficar desapontado a seu respeito.
Temos por âncora (19) provê uma ilustração peculiarmente apropriada. Tratava-se de um símbolo reconhecido de esperança. Sugere a confiança de voltar-se para e apegar-se à confiança que se firmará e jamais falhará porque entra nas profundezas invisíveis, o santo dos santos. Além disso, essa corrente de pensamento traz de volta às mentes dos leitores a pessoa de Jesus e seu ofício sumo-sacerdotal segundo a ordem de Melquisedeque (20), o grande tema acerca do qual o escritor já havia indicado grande desejo de expô-lo (Hb 5.10-11). Jesus nos oferece nova esperança, visto haver entrado no santuário mais interno, não apenas a nosso favor (por nós), mas igualmente entrou como “precursor”, abrindo o caminho para que O possamos seguir, para que desse modo chegássemos até à própria presença de Deus. Cfr. Hb 7.19 e Hb 10.19. Semelhantemente, como uma âncora, Ele nos oferece uma certa e absoluta confiança, visto que Ele habita no mais íntimo santuário da presença de Deus, ou seja, ali permanece entronizado, em contraste com os sumos sacerdotes segundo a ordem levítica, que eram instalados no ofício para posteriormente serem removidos por motivo de falecimento. Por isso é que Ele se tornou sumo sacerdote para sempre (v. 20). É justamente essa qualidade eterna que distingue a ordem sacerdotal de Melquisedeque da ordem levítica de Aarão.