Exortação ao Progresso e a Persistência — Hebreus 5:11-6:20


Exortação ao Progresso e a Persistência — Hebreus 5:11-6:20Exortação ao Progresso e a Persistência — Hebreus 5:11-6:20
(Enciclopédia Bíblica Online)

Esta repreensão e exortação é originada pelo assunto abordado pelo escritor (assunto que só os maduros podem compreender perfeitamente), por sua consciência da condição espiritualmente atrasada de seus leitores, por seu reconhecimento sobre o propósito de Deus para com Seus filhos, e pela contemplação da única alternativa final, a saber, completa recaída e terrível julgamento. Pois aqueles que compartilham plenamente da oportunidade outorgada por Deus para receber Sua Palavra, para em seguida rejeitá-la consciente e deliberadamente, só podem esperar o julgamento. É impossível fazer qualquer coisa mais para levar tal indivíduo ao arrependimento; abertamente se põem ao lado daqueles que crucificaram ao Filho de Deus. Aqui (Hb 6.9) o escritor sagrado, alarmado por tais pensamentos, tem o cuidado de esclarecer imediatamente, em terna afeição por seus leitores, que a condição deles não era desesperadora. Suas vidas exibiam o fruto das boas obras. Porém, necessitavam ser despertados em vista do perigo da negligência, e precisavam aprender a incluir a devoção (semelhante àquela que tinham incluído em suas boas obras) na persistência em esperança confiante até o dia da plena possessão (vv. 11-12). Além disso, o próprio Deus, a fim de remover das mentes humanas toda possibilidade de dúvida, prestou a garantia de Sua palavra certa mediante um juramento confirmador de pacto (v. 17). E assim os homens, em suas relações com Deus, mediante a fé, têm dupla base de confiança - a palavra de Deus e o juramento de Deus, ambas as quais é impossível que sejam falsas (v. 18). Finalmente, o próprio Jesus entrou, como precursor, no santo dos santos, isto é, até à própria presença de Deus, tendo-se tornado o Sumo Sacerdote dos homens, segundo a nova ordem eterna de Melquisedeque. Por conseguinte, há toda razão e toda certeza para que o crente se esforce para progredir até à plena possessão das promessas de Deus, firmando-se na esperança que nos foi apresentada, o que se torna realidade quando ele acompanha a Jesus, o precursor, até à própria presença de Deus.