Jó Reafirma a sua Inocência — Jó 27:1-6

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Talvez possamos imaginar aqui uma pausa. Jó espera, em vão, por um discurso de Zofar; mas os amigos disseram já o que tinham a dizer. Seguem-se duas réplicas gerais aos amigos, introduzidas pelas mesmas palavras. E prosseguindo Jó em sua parábola (Jó 27.1; Jó 29.1). Jó repudia mais uma vez as insinuações ou acusações diretas dos amigos. As suas palavras são introduzidas pelo que certo comentador considera “a mais extraordinária forma de juramento das Escrituras”. Ele jura por um Deus que o privou do seu “direito”, palavra traduzida por causa no versículo 2. Fica-nos assim uma notável imagem do homem cuja fé o acompanha na tempestade, que ainda pode chamar seu a um Deus que ele é tentado a julgar que o abandona. Ele não pode duvidar da realidade de um Deus Todo-Poderoso nem do fato de que esse Deus governa o mundo; é o modo como Ele governa e em particular a aplicação desse governo a si próprio, que constitui, para ele, o maior dos enigmas. As angústias do momento presente não podem explicar-se pelo seu pecado.