Vãos Empreendimentos — Eclesiastes 2:1-17,24-26

Vãos Empreendimentos

Vãos Empreendimentos. No começo de sua busca da felicidade, Salomão edificara uma casa esplêndida e planejara gozar todas as espécies de prazeres de natureza estética e sensual. Havia jardins, piscinas de água cristalina, árvores frutíferas, campinas cheias de gado, esplendor real, músicos que enchiam o palácio com suas doces melodias. E fez mais: acrescentou ã arquitetura e ã arte suas realizações intelectuais. Mas, depois de ter atingido os limites máximos, deu as costas a tudo com a mesma inquietação no coração — “Vaidade das vaidades!”

Alguns dias antes da morte do grande Cardeal Mazarino, um amigo ouviu-o declarar algo parecido com esse mesmo e triste refrão. “Eu estava andando em um dos aposentos do palácio”, diz esse amigo, “quando, pelo som dos pés calçados de um chinelo, percebi a aproximação do cardeal, com passos arrastados como os de um homem que sofre de enfermidade mortal.” Escondi-me atras da cortina e o ouvi dizer, enquanto contemplava um a um os seus quadros, um rico tesouro: “Tenho de deixar tudo isto!” À luz dessas coisas, meditemos nas palavras de Cristo em Lucas 12.33.