Colossenses 4:1-18 — Comentário de Matthew Henry


Colossenses 4:1-18 — Comentário de Matthew Henry

Colossenses 4 — Comentário de Matthew Henry



Colossenses 4


Comentário de Colossenses 4:1

O apóstolo procede a tratar do dever dos amos com seus servos. Não só lhes pede justiça, senão estrita eqüidade e bondade. Devem tratar os servos como esperam que Deus os trate a eles.

Comentário de Colossenses 4:2-6

Não podem desempenhar-se retamente os deveres se não perseveramos na oração fervorosa, e vigiamos com ação de graças. A gente deve orar em particular por seus ministros.

Exorta-se aos crentes a uma conduta justa com os incrédulos. Tenham cuidado em todo o que conversem com eles, em lhes fazer o bem e em dar prestígio à religião para todos os médios lícitos. A diligência para redimir o tempo dá bom testemunho da religião ante a boa opinião alheia. Ainda o que é somente um descuido pode causar um prejuízo duradouro à verdade.

Todo discurso deve ser discreto e oportuno, como corresponde aos cristãos. Embora nem sempre seja de graça, sempre deve ser com graça. Ainda que o nosso discurso seja sobre algo comum, deve ser, contudo, de um modo cristão. A graça é o sal que sazona nosso discurso e impede que se corrompa. Não basta com responder o que se pergunta, a menos que também respondamos retamente.

Comentário de Colossenses 4:7-9

Os ministros são servos de Cristo e conservos uns de outros. Eles têm um Senhor apesar de terem diferentes postos e poderes para o serviço. Grande consolo nos problemas e dificuldades da vida é ter companheiros cristãos que se preocupem por nós.

As circunstâncias da vida não fazem diferença para a relação espiritual entre os cristãos sinceros; eles participam dos mesmos privilegiados e têm direito às mesmas considerações. Que mudanças surpreendentes realiza a graça divina! Os servos infiéis chegam a ser irmãos amados e fiéis, e alguns que tinham praticado o mal, chegam a ser colaboradores do bem.

Comentário de Colossenses 4:10-18

Paulo teve diferenças com Barnabé devido a Marcos, mas não só se reconciliaram, senão que o recomenda às igrejas; um exemplo do espírito cristão que perdoa verdadeiramente. Se os homens têm sido culpáveis de uma falta, nem sempre deve ser-lhes lembrada em sua contra. Devemos esquecer e perdoar. O apóstolo teve o consolo da comunhão de santos e ministros. Um é seu conservo, outro é companheiro de prisões, e todos são seus colaboradores, ocupados em sua salvação e dedicando-se a promover a salvação de outros.

A oração eficaz, fervorosa, é a oração que prevalece e serve de muito. Os sorrisos, os elogios ou a raiva do mundo, o espírito de erro ou a obra do amor próprio, conduzem a muitos a um modo de pregar e de viver que dista muito de cumprir com o ministério deles, mas os que pregam a mesma doutrina que Paulo, e seguem seu exemplo, podem esperar o favor divino e sua bênção.