Estudo sobre Mateus 6:13

Estudo sobre Mateus 6:13

Estudo sobre Mateus 6:13
Antes de começar o estudo detalhado desta petição devemos examinar dois problemas com relação ao significado das palavras:

(1) Para os ouvidos modernos a palavra tentação soa muito mal. Sempre significa "tentar seduzir ao mal". E isto não poderia interpretar-se senão de maneira negativa. Mas nos tempos bíblicos a ideia era antes pôr à prova que tentar. No Novo Testamento, tentar significa antes pôr à prova para demonstrar a medida de fortaleza espiritual que alguém possui, que seduzir ou induzir ao pecado.

No Antigo Testamento encontramos a história de como Deus pôs à prova a lealdade do Abraão, pedindo que sacrificasse a seu próprio filho, Isaque. A história começa dizendo: "Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova..." (Gênesis 22:1). É evidente que neste caso a palavra "provar" não significa tentar, no sentido de induzir ao mal, porque isto é algo que Deus nunca faria. Significa, antes, submeter à prova a lealdade e a obediência de Abraão.

A história das tentações de Jesus começa dizendo: "Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo" (Mateus 4:1). Se aí interpretarmos a palavra tentar como um intento de sedução, o Espírito Santo seria cúmplice do demônio no intento de induzir Jesus a pecar. Em todas as ocasiões em que aparece na Bíblia a palavra tentar ou provar, a ideia é a de submeter à prova, embora às vezes também envolve, em segundo lugar, o perigo de fazer cair no pecado.

Aqui achamos, pois, uma verdade grande e preciosa com respeito à tentação. A tentação não tem como objeto nos fazer cair no pecado, mas sim nos fortalecer para que possamos ser melhores homens e mulheres.

A tentação não tem como objetivo transformar-nos em pecadores. Possivelmente sucumbamos à prova, mas isso não era o que se buscava. Buscava-se que saíssemos dela garbosamente, mais fortes e melhores. Neste sentido a prova, ou tentação, não é um castigo de nossa condição humana, mas a glória de ser humano. Se um projeto de engenharia de alto nível requer o uso de um determinado metal, este será provado, quanto à sua capacidade de resistência às tensões e o desgaste, aumentando, inclusive, o rigor das condições sob as quais deverá trabalhar. Do mesmo modo, o homem deve ser posto à prova antes de Deus poder usá-lo em seu maravilhoso serviço.

(2) Tudo isto é verdade; mas também é certo que na Bíblia nunca se duvida de que neste mundo opera um poder do mal. A Bíblia não é um livro especulativo, e não se ocupa de desentranhar a origem desse poder do mal. Mas sabe que existe, e que age. É evidente que esta petição não deveria traduzir-se: "Livra-nos do mal", mas sim como na versão Hispano-americana, "Livra-nos do Maligno". A Bíblia não concebe o mal como um princípio abstrato, como uma força imaterial, mas sim como um poder ativo e pessoal, que se opõe a Deus.

É muito interessante repassar o desenvolvimento da idéia de Satanás na Bíblia. Em hebreu a palavra Satanás significa simplesmente adversário. Pode ser aplicada aos seres humanos. O adversário de alguém é seu satanás. Os filisteus, por exemplo, têm medo de que Davi se converta em seu satanás (1 Samuel 29:4). Salomão declara que Deus lhe deu tanta prosperidade e paz que não resta satanás algum (1 Reis 5:4). Davi considera que os filhos de Zeruia são seus "satanases" (2 Samuel 19:22). Em todos estes casos nossas Bíblias traduzem Satanás por adversário ou inimigo. Posteriormente, a palavra "Satanás" passou a significar "aquele que acusa a alguém ante os tribunais". Só então a palavra, por dizê-lo de uma maneira gráfica, levanta vôo, e passa ao céu. Os judeus acreditavam que no céu havia um anjo cuja tarefa era acusar aos homens ante Deus, agindo como promotor do tribunal eterno; e esse anjo era Satanás, porque cumpria a função de um "satanás" (acusador).

Aqui Satanás não é ainda um poder maléfico, mas sim parte da organização jurídica do céu. Em Jó 1:6 Satanás é um dos filhos de Deus: "Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles". Nesta etapa Satanás é o promotor celestial, que se ocupa em acusar ao homem.

Mas não há uma distância muito grande entre apresentar uma acusação contra o homem e fabricá-la. E este é o próximo passo. O outro nome de Satanás é Diabo; e a palavra Diabo provém do grego diábolos, termo que designa caluniador. Satanás, transforma-se então no Diabo, o caluniador por excelência, o adversário principal do homem, aquele que se propôs a frustrar os propósitos divinos e arruinar a humanidade. Satanás significará, a partir deste momento, tudo o que é anti-humano e anti-divino.

Jesus nos ensina que peçamos a Deus ser sacados deste poder destruidor. Não se discute qual seria a origem deste poder. Na Bíblia não há especulação. Tal como alguém disse: "Se uma pessoa acordada à meia-noite e sua casa está incendiando, não se senta em uma cadeira a escrever ou ler um livro sobre a origem dos incêndios em casas particulares, mas faz todo o possível para apagar o incêndio e salvar sua casa."

A Bíblia não perde tempo em especulações sobre a origem do mal, antes equipa o homem para poder combatê-lo, visto que, indubitavelmente, o mal existe.

A vida sempre está sob o ataque da tentação. Mas nenhum inimigo pode lançar uma invasão até encontrar uma brecha em nossas defesas. Onde a tentação encontrará essa brecha? De onde vêm nossas tentações? Estar prevenido é possuir antecipadamente as armas que nos ajudarão a resistir o ataque, e se soubermos por onde virá o ataque, nossa probabilidade de vencer será maior.

(1) Às vezes o ataque da tentação vem de fora de nós. Há pessoas cuja influência sobre nós é má. Por outro lado, há outras pessoas junto às quais seria improvável que ninguém sequer sugerisse uma ação desonrosa. Ainda outros convidam a tais sugestões e é muito fácil, com eles, fazer o mal.

Quando Robert Burns era jovem, foi a Irvine para aprender a elaborar o linho. Ali teve a má sorte de encontrar-se com um tal Robert Brown, homem que tinha viajado muito e deslocado mundo, e cuja personalidade era fascinante e dominadora. Burns nos conta como o admirava e procurava imitá-lo. E segue dizendo: "Era o único homem que conheci mais parvo que eu quando se tratava de mulheres... Falava das relações promíscuas com uma leviandade que eu, desde então, considerei com horror... Nisto sua amizade resultou em meu prejuízo."

Há amizades e relações que podem nos ser prejudiciais. Em um mundo tentador, o indivíduo deveria ser muito cuidadoso na escolha de seus amigos e dos círculos sociais onde tem que mover-se. Deve-se dar a menor ajuda possível às tentações que nos vêm de fora.

(2) Um dos fatos trágicos da vida é que as tentações podem provir das pessoas que nos amam; de todas as classes de tentações, estas são as mais difíceis de combater. Provêm de pessoas que nos amam e que não têm intenção de nos fazer dano. Ocorrerá, por exemplo, o seguinte. Alguém sabe que deve adotar um determinado curso de ação. Pode ser que se sinta chamado por Deus para dedicar-se a certa carreira. Mas seguir o curso que lhe determina seu impulso possivelmente signifique para ele impopularidade e risco. Aceitar essa vocação pode significar rechaçar tudo o que o mundo chama "uma boa carreira". É muito possível que em tais circunstâncias as pessoas que mais o amam procurem dissuadi-lo de seguir o curso de seu chamado, e o farão precisamente porque o amam. Eles o aconselharão a ser precavido, tomar cuidado, ser prudente, usar a sabedoria do mundo: querem que aquele a quem eles amam se muna de uma posição sólida e respeitável na sociedade. Não querem que desperdice suas oportunidades e dons. E por tudo isto, procuram que aquele a quem eles amam não faça o que ele sabe que deve fazer.

No Gareth and Linette, um poema do Tennyson, nos conta a história do Gareth, o filho menor de Lot e Bellicent. Gareth deseja unir-se a seus irmãos no serviço do Rei Arturo. Bellicent, sua mãe, não quer que vá. Por acaso, você não tem piedade de minha solidão?", pergunta-lhe. Seu pai, Lot, é muito ancião, e está atirado em um rincão, como "um lenho fumegante, virtualmente apagado". Seus dois irmãos estão na corte do Rei Arturo. Deve partir também ele? Se seu filho ficar em casa, a mãe lhe encontrará uma princesa para casar-se, o rodeará de um séquito que o acompanhe em suas excursões de caça, e será feliz. Bellicent queria que seu filho ficasse com ela, porque o amava. O tentador usava, para seu encantamento, a mesma voz do amor. Mas Gareth responde:

Oh mãe,
Como pode guardar-me para si? – envergonhe-se.
Sou um homem crescido, e devo agir como um homem.
Correr após os cervos? Ou seguir a Cristo, o Rei?
Viver na pureza, dizer a verdade, corrigir os males,
seguir ao Rei
De outro modo, para que teria nascido?
O moço seguiu seu destino, mas a voz do amor o tentava para que ficasse em casa.

Isto mesmo foi o que ocorreu com Jesus. "Os inimigos do homem" – disse – "serão os da própria casa" (Mateus 10:36). Seus parentes tinham saído, buscando-o para levá-lo porque se dizia dele que estava louco (Marcos 3:21). Segundo o ponto de vista deles, Jesus estava desperdiçando sua vida e arruinando suas possibilidades de "fazer carreira". Segundo eles, estava convertendo-se no bobo de todos. E procuraram detê-lo. Às vezes a mais dura de todas as tentações é a que provém da voz daqueles que nos amam.

(3) Há uma forma muito curiosa de tentação, que ataca principalmente os mais jovens. Há em nós uma nervura muito estranha, que em certas companhias nos leva a aparentar ser piores do que somos. Não queremos que os outros pensem de nós que somos "mansos" ou "piedosos", "beatos" ou "santos". Preferimos mil vezes que se opine o pior do que somos, terríveis aventureiros, homens do mundo, um pouco pervertidos; nunca, jamais, inocentes.

Agostinho tem uma passagem, em suas Confissões, que é muito famosa.

"Entre meus iguais, envergonhava-me de ser menos descarado que outros, quando os ouvia exaltarem-se das maldades que eles tinham cometido. E me agradava não somente na ação, mas também nos louvores que as ações mereciam ... Fazia que minha imagem aparecesse muito pior do que era em realidade, para que fossem maiores os louvores. E quando em algo não havia pecado na mesma medida que os mais libertinos, dizia que o tinha feito, embora não fosse certo, para não aparecer ante eles como um ser desprezível."

Há muitos homens e mulheres que se iniciaram em algum pecado, ou se introduziram em algum hábito prejudicial somente por não parecer menos experimentados, com menos "mundo" que seus amigos ou companheiros. Uma das grandes defesas contra a tentação é a simples coragem de estar dispostos a ser bons.

(4) Mas a tentação não somente provém de fora, mas também de dentro. Se não houvesse nada em nós em que a tentação pudesse apoiar-se, não poderia nos afetar nem nos vencer. Em todos nós há algum ponto fraco. E é nesse ponto fraco que a tentação lança seu ataque. Em cada um de nós o vulnerável pode ser algo distinto. O que para um pode ser uma violenta tentação, para outro o deixa imutável. O que não comove a um pode ser absolutamente irresistível para outro.

Sir James Barrie tem uma peça teatral chamada O Testamento. O Dr. Devizes, um advogado, nota que um empregado dele, que esteve em sua casa durante muitos anos, parece muito doente. Pergunta-lhe o que passa com ele e o ancião lhe diz que um médico diagnosticou nele um mal fatal e incurável.

Dr. Devizes (incômodo) – Estou seguro que não é o que você teme. Qualquer especialista o diria.
Surtees (sem olhá-lo) – Senhor, ontem estive com um especialista.
Dr. Devizes – E então?
Surtees – É... precisamente essa, senhor.
Dr. Devizes – Não pode estar tão seguro.
Surtees – Estava, sim senhor.
Dr. Devizes – Mas... uma operação.
Surtees – Muito tarde para operar – disse. Se me tivessem operado faz tempo, poderia ter uma oportunidade de me salvar.
Dr. Devizes – Mas você não o tinha faz tempo.
Surtees – Não senhor, eu sabia; mas diz que já estava em mim, faz muito, uma mancha negra, possivelmente não tão grande como a cabeça de um alfinete, mas à espera para estender-se e me destruir, no seu devido tempo.
Dr. Devizes (desolado) – É infelizmente injusto.
Surtees (humildemente) – Não sei, senhor. Ele diz que quase todos nós temos essa mesma mancha, e que se não nos cuidarmos, cedo ou tarde termina conosco.
Dr. Devizes – Não. Não. Não.
Surtees – Chamou-a de maldita mancha. Acredito que seu propósito era me advertir que deveríamos sabê-lo, e estar alerta.

Em todo ser humano há um ponto fraco. Se não o vigia pode terminar condenando-o. Em algum lugar, em todo ser humano, há um defeito, alguma falha do temperamento, que pode arruinar sua vida, algum instinto ou paixão tão forte que no momento menos pensado pode dar um puxão e romper as rédeas, alguma peculiaridade de nossa constituição que converte o que para outros possivelmente seja um prazer legitimo em uma verdadeira ameaça. Deveríamos nos dar conta deste fator, e estar em guarda todo o tempo.

(5) Mas, mesmo que possa parecer muito estranho, a tentação nem sempre provém de nossa maior fraqueza, mas sim de nossa fortaleza. Se houver algo que todos temos o costume de dizer é: "Isso eu jamais o faria. Não creio que poderia rebaixar-me a uma tal ação." E é precisamente ali onde devemos manter a vigilância mais estrita. A história está cheia de episódios em que verdadeiras fortalezas foram tomadas por aqueles lugares onde seus defensores pensavam que estavam tão bem protegidos que não era necessário manter guarda alguma. A melhor oportunidade da tentação é o excesso de confiança em si mesmo. Devemos vigiar nossos pontos fracos e nossos pontos fortes.

Pensamos no ataque da tentação: reunamos agora as armas de que dispomos para nos defender contra a tentação.

(1) Temos a simples defesa do respeito por nós mesmos. Quando a vida de Neemias corria perigo, alguém lhe sugeriu que se encerrasse no templo e ficasse ali até haver passado o perigo. Sua resposta foi: "Porém eu disse: homem como eu fugiria? E quem há, como eu, que entre no templo para que viva? De maneira nenhuma entrarei" (Neemias 6:11). Pode-se escapar de muitas coisas, mas não se pode escapar de si mesmo. Todos devemos viver com nossas lembranças, e se tivermos perdido o respeito por nós mesmos; a vida pode chegar a tornar-se intolerável.

Em certa oportunidade se insistiu com o presidente Garfield, dos Estados Unidos a adotar uma resolução proveitosa mas desonrosa. "Ninguém saberá", disseram-lhe. Sua resposta foi: "O Presidente Garfield saberá – e tenho que dormir com ele todas as noites." Quando somos tentados uma das defesas que temos é nos perguntar: "Alguém como eu faria tal coisa?"

(2) Temos a defesa da tradição. Ninguém pode trair com leviandade as tradições e heranças nas quais foi educado, e que vieram sendo construídas durante gerações.

Quando Péricles, o maior de todos os estadistas atenienses, estava a ponto de dirigir a palavra à Assembléia de seus concidadãos, sempre se dizia em seu interior: "Péricles, lembra que és ateniense, e que vais falar com atenienses."

Uma das façanhas da Segunda Guerra Mundial foi a defesa do Tobruk. Os Coldstream Guards conseguiram romper o cerco e evitar a seus atacantes, mas somente uns poucos sobreviveram, e eram apenas sombras do que tinham sido. Duzentos sobreviventes, parte de um grupo de dois batalhões, estavam debaixo do cuidado das Reais Forças Aéreas (R.A.F.). Um dos oficiais da aviação estava conversando com um dos oficiais dos Guards, e lhe disse: "Depois de tudo, como tropas de infantaria, não tiveram mais remédio que tentar o que fizeram."

E outro oficial de aviação, que ouviu estas palavras, aproximou-se e disse: "Deve ser muito difícil estar na infantaria, porque a tradição obriga o soldado a seguir lutando, sem ter em conta as circunstâncias."

O poder da tradição é um dos mais potentes na vida. Pertencemos a uma nação, a uma Igreja, a uma família, somos ex-alunos de uma escola. O que fazemos afeta a honra do grupo ao qual pertencemos. Não podemos trair com leviandade as tradições em que fomos educados.

(3) Temos, além disso, a defesa daqueles que amamos e nos amam. Mais de uma pessoa pecaria se o único castigo que deveria suportar fosse o que ele mesmo espera receber. Mas se salva do pecado porque não poderia suportar o olhar de sofrimento que veria nos olhos de quem o ama se arruinasse sua vida.

Laura Richards escreveu uma parábola que copiamos a seguir:

“Um homem estava sentado à porta de sua casa fumando seu cachimbo, e seu vizinho, sentado a seu lado, tentou-o. ‘Você é pobre’, disse-lhe, ‘você não tem trabalho, e há um modo de melhorar sua situação. Será fácil e você conseguirá bastante dinheiro. Além disso, não é menos desonesto do que você vê fazerem todos os dias as pessoas respeitáveis.

Você seria um tolo se desperdiçasse uma oportunidade como esta. Venha comigo, e despacharemos o assunto em um instante.’ Nesse mesmo momento apareceu na porta do barracão sua jovem esposa com seu filho nos braços. ‘Por favor, segure ao menino um momento. Ele tem medo, e tenho que ir pendurar a roupa.’

O homem tomou ao menino e o pôs sobre seus joelhos. E enquanto o sustentava deste modo os olhos do menino se encontraram com os seus, e o olhar lhe falou: ‘Sou carne de sua carne’, disseram os olhinhos do menino, ‘alma de sua alma. Aonde você me guie, ali o seguirei. Conduza-me pela mão, pai. Meus pés irão atrás dos seus.’ Então, voltando-se para seu vizinho, o homem lhe disse: ‘Vá, e não volte nunca mais a minha casa’.”

Poderíamos estar perfeitamente dispostos a pagar o preço do pecado, se este afetasse apenas a nós. Mas se lembrarmos que nosso pecado fará em pedaços o coração de outros, que nos amam, nossa defesa contra a tentação será mais poderosa.

(4) E temos a defesa da presença de Jesus Cristo. Jesus não é uma bela imagem que aparece nos livros. É uma presença viva. Às vezes perguntamos: "O que você faria se de repente Jesus estivesse de pé ao seu lado?" ou "Como você viveria se Cristo se hospedasse em sua casa?"

Mas o que a fé cristã afirma é, precisamente, que Jesus Cristo está junto a nós, que é hóspede de cada lar cristão. Ele é a presença iniludível e portanto toda nossa vida a vivemos diante dEle e devemos buscar que seja uma vida que Ele possa ver. Uma poderosa defesa contra a tentação, que está a nosso alcance, é a lembrança da presença constante de Jesus Cristo em nossa vida.