Significado da Palavra “Mundo” no Antigo Testamento
I. O Mundo no Antigo Testamento
A. Uso.
Antes de tudo, devemos notar que o hebraico bíblico não dispunha de qualquer vocábulo para denotar a idéia de «universo», no pleno sentido moderno do termo. Antes, para indicar essa idéia, aparecem no Antigo Testamento expressões familiares como «os céus e a terra» (Gên. 1:1), «os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há» (Êxo. 20:11), etc. Nos escritos dos profetas também encontramos palavras como «todas as cousas» (Isa. 44:24 e Jer. 10j16). Também encontramos uma expressão como «tudo quanto sucede debaixo do céu» (Ecl. 1:13), para indicar o mundo. As palavras hebraicas traduzidas em nossa versão portuguesa por «mundo» têm um sentido restritivo, ou espacialmente faiando (a terra e os seus habitantes), ou temporalmente falando (a duração das coisas, alguma era ou período de tempo).
B. Criação.
Mas, embora o hebraico não conte, na Bíblia, com um vocábulo para indicar «universo», ainda assim o Antigo Testamento exprime plenamente a idéia da unidade de todas as coisas. Essa idéia gira em torno da doutrina bíblica da criação (cf. Gên. 1:1). Foi Deus quem criou todas as coisas. Todas as coisas são, igualmente, obra de suas mãos. Um único planejamento jaz por detrás de tudo. O grande e único propósito divino dirige o curso que deve ser seguido por todas as coisas criadas e por todas as criaturas, estas últimas, até o seu destino. Deus governa igualmente a todas as coisas, na natureza e na história (ver Isa. 40 ssj. Portanto, do ponto de vista da Bíblia, o mundo não constitui uma unidade autônoma, capaz de dirigir-se por si mesma. Apesar de sua tremenda diversidade, o mundo constitui uma unidade, devido à sua origem divina e por estar sujeito a esse planejamento global de Deus.
C. O Mundo.
Dentro da criação, segundo a concepção da Bíblia, o globo terrestre ocupa um lugar proeminente, mormente na terra em distinção ao mar (ver Gên. 1:10). No entanto, a terra reveste-se, assim, de grande importância, primariamente em função de seus habitantes, as nações ou povos. «Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós, povos, escutai; ouça a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto produz.Porque a indignação do Senhor está contra todas as nações, e o seu furor contra todo o exército delas...» (Isa. 34:1,2). «Porque assim diz o Senhor que criou os céus, o único Deus, que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a fez para ser um caos, mas para ser habitada...» (Isa. 45:18).
Visto que Deus é o Criador e o Dirigente do universo inteiro, por isso mesmo ele desempenha um papel todo especial no tocante ao homem e em conseqüência, ao mundo habitado. A natureza histórica da vida humana, bem como dos relacionamentos de Deus com os homens, parecem ser fatores que provêem um elo entre o conceito do mundo e o conceito de duração ou período de tempo. Assim, é durante a sua permanência neste mundo, caracterizado pelo espaço e pelo tempo, que o homem se vê capaz de experimentar os atos divinos da providência, do julgamento e da graça.
A. Uso.
Antes de tudo, devemos notar que o hebraico bíblico não dispunha de qualquer vocábulo para denotar a idéia de «universo», no pleno sentido moderno do termo. Antes, para indicar essa idéia, aparecem no Antigo Testamento expressões familiares como «os céus e a terra» (Gên. 1:1), «os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há» (Êxo. 20:11), etc. Nos escritos dos profetas também encontramos palavras como «todas as cousas» (Isa. 44:24 e Jer. 10j16). Também encontramos uma expressão como «tudo quanto sucede debaixo do céu» (Ecl. 1:13), para indicar o mundo. As palavras hebraicas traduzidas em nossa versão portuguesa por «mundo» têm um sentido restritivo, ou espacialmente faiando (a terra e os seus habitantes), ou temporalmente falando (a duração das coisas, alguma era ou período de tempo).
B. Criação.
Mas, embora o hebraico não conte, na Bíblia, com um vocábulo para indicar «universo», ainda assim o Antigo Testamento exprime plenamente a idéia da unidade de todas as coisas. Essa idéia gira em torno da doutrina bíblica da criação (cf. Gên. 1:1). Foi Deus quem criou todas as coisas. Todas as coisas são, igualmente, obra de suas mãos. Um único planejamento jaz por detrás de tudo. O grande e único propósito divino dirige o curso que deve ser seguido por todas as coisas criadas e por todas as criaturas, estas últimas, até o seu destino. Deus governa igualmente a todas as coisas, na natureza e na história (ver Isa. 40 ssj. Portanto, do ponto de vista da Bíblia, o mundo não constitui uma unidade autônoma, capaz de dirigir-se por si mesma. Apesar de sua tremenda diversidade, o mundo constitui uma unidade, devido à sua origem divina e por estar sujeito a esse planejamento global de Deus.
C. O Mundo.
Dentro da criação, segundo a concepção da Bíblia, o globo terrestre ocupa um lugar proeminente, mormente na terra em distinção ao mar (ver Gên. 1:10). No entanto, a terra reveste-se, assim, de grande importância, primariamente em função de seus habitantes, as nações ou povos. «Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós, povos, escutai; ouça a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto produz.Porque a indignação do Senhor está contra todas as nações, e o seu furor contra todo o exército delas...» (Isa. 34:1,2). «Porque assim diz o Senhor que criou os céus, o único Deus, que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a fez para ser um caos, mas para ser habitada...» (Isa. 45:18).
Visto que Deus é o Criador e o Dirigente do universo inteiro, por isso mesmo ele desempenha um papel todo especial no tocante ao homem e em conseqüência, ao mundo habitado. A natureza histórica da vida humana, bem como dos relacionamentos de Deus com os homens, parecem ser fatores que provêem um elo entre o conceito do mundo e o conceito de duração ou período de tempo. Assim, é durante a sua permanência neste mundo, caracterizado pelo espaço e pelo tempo, que o homem se vê capaz de experimentar os atos divinos da providência, do julgamento e da graça.