Significado de Miqueias 2
Miqueias 2
Miqueias 2 continua a mensagem de julgamento e repreensão do profeta contra o povo de Israel e Judá. Aqui está um resumo de Miqueias 2:
1. Condenação da injustiça e da ganância:
Miqueias começa condenando aqueles que traçam planos malignos e tramam a maldade em suas camas. Ele os critica por cobiçar campos e tomá-los, bem como casas e tirá-las de seus legítimos proprietários. Isto reflete a injustiça social e a ganância prevalecentes na sociedade.
2. Julgamento de Deus:
O profeta avisa que por causa desses pecados, o povo enfrentará o julgamento do Senhor. Os seus ganhos ilícitos serão-lhes retirados e eles deixarão de desfrutar dos frutos das suas ações injustas.
3. Falsos Profetas:
Miqueias também fala contra os falsos profetas que desencaminham o povo com promessas vazias e visões falsas. Estes profetas enganam o povo dizendo-lhes o que querem ouvir, em vez de transmitirem a verdadeira mensagem de Deus.
4. Uma Promessa de Restauração:
Em meio à mensagem de julgamento, há um vislumbre de esperança. Miquéias declara que Deus reunirá um remanescente do Seu povo e os conduzirá como um rebanho para um lugar de segurança e paz. Isto sugere uma futura restauração e redenção para os fiéis.
Miqueias 2 destaca as consequências da injustiça social, da ganância e das falsas profecias em Israel e Judá. O capítulo enfatiza que Deus não tolerará esses comportamentos e trará julgamento sobre aqueles que os praticam. Contudo, também sugere uma restauração futura para um remanescente fiel do povo de Deus.
Significado
2.1-5 Este é um oráculo de sofrimento em que o Senhor julga Seu povo por causa da ganância e da violência. A injustiça social é apresentada como a razão para o juízo divino sobre a nação. Mas a preocupação de Miqueias vai além das questões econômicas; ela chega a considerações teológicas, pois a distribuição da terra, prevista na aliança, era irrevogável (Lv 25.23-34). A terra penhorada deveria ser devolvida, no final, ao legítimo proprietário, por meio do resgate ou pela isenção no Ano do Jubileu. No entanto, os ricos corrompiam a Lei de Deus para obterem para si próprios posse de terras maiores, criando uma distribuição desigual de riquezas, enquanto a provisão de Deus favorecia um equilíbrio de bens. Deus queria que todos tivessem recursos suficientes para uma qualidade de vida que sustentasse a dignidade e o respeito próprio.
2.1, 2 Intentam a iniquidade... cobiçam. O ensino ético dos profetas normalmente incluía oráculos de julgamento contra a ganância, o roubo e a opressão, ações dos poderosos em seus ataques aos fracos. Cobiçam. O termo não se refere a ter um pensamento apenas passageiro; é a determinação de tomar posse daquilo que não é seu.
2.3 Projeto um mal. Enquanto os perversos intentavam a iniquidade (v. 1), Deus arquitetava alguns de Seus próprios planos. Do qual não tirareis os vossos pescoços. A ideia aqui é que não seria possível escapar do infortúnio intentado por Deus.
2.4 Provérbio era um cântico sarcástico. Aos rebeldes (ARA). Deus tiraria os direitos de propriedade daqueles que haviam se apossado deles ilicitamente e os daria àqueles que eram ainda mais perversos do que os primeiros.
2.5, 6 Não terás... quem lance o cordel. Os que se apossavam ilicitamente de terras não mais teriam direito legal no meio do povo de Deus. Deus lhes tiraria a posse assim como eles haviam feito com outros. Não profetizeis. Estas palavras podem ter sido uma advertência enérgica para que Miqueias não fosse como os profetas mentirosos, que diziam que tudo andava bem na terra.
2.7-9 As palavras de Deus eram diferentes das palavras dos profetas mentirosos (v. 6). As palavras de Deus fazem bem aos justos ainda que tragam condenação aos ímpios.
2.10, 11 Destrói grandemente. Os profetas mentirosos (v. 6) falavam em descanso quando o Senhor havia decretado a destruição total. Eles falavam em vinho e bebida forte em uma época de calamidade. Também é possível que as palavras do versículo 11 se refiram a falsos profetas que estavam dispostos a profetizar “boas palavras” em troca de vinho e bebida alcoólica.
2.12, 13 Ajuntarei... congregarei... pô-los-ei todos juntos. Os verbos são enfáticos e mostram o fato de que Deus estava decidido a fazer cumprir Sua boa vontade em Seu povo (Dt 30.1-6). O arroteador... romperão. Estas expressões falam que, por onde quer que tenha sido espalhado, o povo de Israel voltará a reunir-se.