Significado de Miqueias 5

Miqueias 5

Miqueias 5 contém uma notável profecia messiânica e fala do local de nascimento do Messias, entre outros temas. Aqui está um resumo de Miqueias 5:

1. Significado de Belém:
Miquéias começa destacando a pequenez e insignificância de Belém, uma pequena vila em Judá. Apesar do seu estatuto humilde, será o local de nascimento de um governante que surgirá em nome de Israel.

2. O Nascimento do Messias:
O capítulo contém a famosa profecia a respeito do nascimento do Messias: “Mas tu, Belém Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti sairá para mim aquele que será governante de Israel, cujas origens são de antigo, desde os tempos antigos” (Miquéias 5:2, NVI).

3. O papel do Messias:
Miquéias descreve o papel do Messias como um pastor que cuidará do Seu povo e o guiará em segurança. Ele será forte e dará segurança ao Seu rebanho.

4. O Retorno do Remanescente:
O capítulo também faz referência ao remanescente do povo de Deus. Quando os assírios invadirem, o remanescente será temporariamente abandonado, mas eventualmente retornará às suas terras sob a liderança do Messias.

5. Julgamento contra a Assíria:
Miquéias profetiza contra a Assíria, a nação que invadirá Israel e Judá. Ele prediz que o Senhor trará julgamento sobre a Assíria por causa do seu orgulho e opressão.

6. Remoção da Religião Falsa:
O profeta prediz a remoção da idolatria, da adivinhação e dos falsos deuses da terra, enfatizando a restauração da verdadeira adoração e da fé no Senhor.

Miqueias 5 é significativo por sua profecia clara sobre o local de nascimento do Messias em Belém. Antecipa a vinda de um governante que liderará Israel e aponta para o significado duradouro desta humilde cidade no grande plano de Deus. O capítulo também destaca temas do retorno do remanescente e da remoção da religião falsa como parte do plano final de Deus para o Seu povo.

Significado

5.1 Agora, ajunta-te em esquadrões. Parece ser uma referência aos ataques dos inimigos de Judá contra o povo de Deus antes de sua derrota final. Ferirão com a vara no queixo. Um dia, os inimigos do Salvador iriam feri-lo (Mc 15.19); mas, em um dia ainda por vir, Ele ferirá todos os Seus inimigos (Ap 19).

5.2 O nome Belém significa casa do pão (Rt 1.1). Efrata situa a vila em uma região conhecida de Judá (Gn 35.16). Esta profecia figura expressivamente na história do Novo Testamento sobre a visita dos magos ao menino Jesus (Mt 2.1-12). O detalhe específico desse oráculo sobre Belém é similar aos anúncios proféticos do Senhor sobre o nome de Josias para Jeroboão (1 Rs 13.2) e de Ciro para Isaías (Is 44-28-45.7). Origens. O nascimento deste Rei-Salvador seria diferente do nascimento de qualquer outro, porque o Messias já existia antes de nascer. Ele é desde os dias da eternidade (veja também Jo 1.1,2).

5.3, 4 O futuro de Israel é descrito aqui sob o aspecto do nascimento, da vida e do ministério do Rei-Salvador. Os dois adventos do Salvador são vistos como um único evento por Miqueias. Enquanto o versículo 2 fala sobre o nascimento do Salvador em Sua primeira vinda, os versículos 3 a 5 falam sobre o tempo do governo de Jesus na segunda vinda. A que está de parto provavelmente se refere a Sião (Mq 4.10). A metáfora refere-se ao livramento, no final dos tempos, daqueles que poderão alegrar-se com a vinda do Reino de Deus (Mq 4-9— 5.1). O resto. A minoria nunca será esquecida pelo Senhor.

5.5, 6 E este será a nossa paz. O texto em Isaías 9.6 refere-se a esta pessoa como o Príncipe da Paz. Quando a Assíria vier. A principal ameaça contra Israel e Judá na época de Miquéias era a Assíria. O profeta usou a nação como um símbolo de todos os inimigos de Israel e da vitória final de Deus sobre cada um deles. Sete pastores e oito príncipes dentre os homens. Estes contrastam com os governantes ímpios que Miquéias condenou no capítulo 3.

5.7-9 Esta seção trata da bênção de Deus sobre o resto de Jacó. A maldade do povo provocaria o juízo divino, mas Deus não iria exterminá-lo completamente. A expressão no meio de muitos povos descreve a dispersão do povo judeu por toda a terra na época do juízo de Deus. Imagens idênticas são usadas para descrever o efeito causado pelo povo judeu sobre as nações entre as quais viveu. O versículo 7 descreve o povo judeu como orvalho e chuvisco — ou seja, bênçãos de Deus sobre seus vizinhos. O versículo 8 descreve o povo judeu como um leão — ou seja, uma força poderosa que, no final, triunfaria.

5.10, 11 Eu exterminarei. Era intenção de Deus destruir os males na sociedade de Israel. Os termos cavalos e carros representam o orgulho da força militar de Israel que, muitas vezes, confiava em seu poder militar, em vez de confiar no Senhor.

5.12-14 Tanto Israel como Judá foram assediadas, ao longo de sua história, para que praticassem ritos apóstatas e participassem de forma desafiante dos ritos de feitiçarias de seus vizinhos e de todos os tipos de práticas idólatras brutais. A promessa de Deus aqui é erradicar do meio do povo qualquer vestígio dessas práticas perversas e rebeliões.

5.12 Feitiçaria e agouro foram veementemente condenados por Deus (Dt 18.10).

5.13-15 O segundo mandamento proibia o uso de imagens de escultura em Israel (Êx 20.4)- A palavra estátuas refere-se às colunas fálicas usadas nos ritos sexuais de adoração dos cananeus. Postes-ídolos (ARA). O termo refere-se aos bosques de Aserá. Esses objetos foram energicamente condenados na Lei (Dt 16.21,22).