As Religiões São Todas a Mesma Coisa?

As Religiões São Todas a Mesma Coisa?

As Religiões São Todas a Mesma Coisa?“NOSSOS escritos sagrados nos ensinaram exatamente a mesma coisa. Com efeito, todas as religiões dizem a mesma coisa.” Por que será que tantas pessoas pensam assim? Basicamente, há três razões de o fazerem.

Primeira, afirma-se que, visto que a maioria das religiões advogam a boa moral, tem de ser essencialmente a mesma coisa e ter a aprovação de Deus. Segunda, o alvo de todas as religiões é o mesmo, segundo se crê. “Todos nós estamos tentando compreender a Deus”, afirmam muitos. Terceira, pensa-se que Deus deixou entregue ao homem decidir como este o compreenderá ou o adorará. O Bhagavad Gita hindu afirma: “Seja como for que os homens se cheguem a mim, assim mesmo eu os aceito; pois por todos os lados, seja qual for o caminho que escolham, ele é meu.” “Seja qual for a forma em que cada devoto procura adorar com — nessa forma apenas eu torno firme a sua fé.” Acham-se estas razões em harmonia com os fatos?

Notou que a primeira razão deixa fora o aspecto das crenças ou doutrinas? Simplesmente pretende que a boa moral é tudo que está envolvido na religião. Todavia, os fatos demonstram que aquilo em que a pessoa crê não raro determina se praticará a boa moral a que professa aderir. Sim, tem-se visto que as crenças ou doutrinas muitas vezes operarão contra a boa moral.

Por exemplo, em certos lugares se permite que muitas pessoas morram de fome. Embora haja disponíveis animais para alimento, não são usados. Por quê? A crença de que os animais são sagrados e são tão importantes como os humanos prepondera sobre o código moral que advoga o amor ao próximo. É óbvio que não basta pregar a boa moral. É preciso que haja um incentivo para as pessoas a praticarem.

Considere a asserção de que o alvo de todas as religiões é compreender Deus. Se isto for assim, então, por que há divisões e infindáveis disputas religiosas entre as várias seitas? Por que tem havido tantas guerras religiosas? Se têm o mesmo alvo, deveriam estar unidas. Ademais, os hindus almejam por fim atingir o nirvana, enquanto que os muçulmanos têm diferente alvo. A história também mostra que algumas religiões almejaram obter maior controle político e econômico sobre um país, antes que compreenderem ou chegarem a Deus. Evidentemente, todas as religiões não têm o mesmo alvo, será que têm?

A idéia de que Deus deixou entregue ao homem decidir como Ele deva ser compreendido ou adorado está sujeita a sérias dúvidas. Olhe ao redor de si e veja que Deus tem provido inúmeras coisas para tornar possível a vida humana na terra. É razoável concluir-se que Deus tenha provido toda necessidade do homem exceto sua necessidade espiritual, isto é, as coisas que têm que ver com a adoração a Deus? Manteria Deus de propósito o homem em trevas e o deixaria tatear na escuridão em busca de algo em que crer? Deus criou o homem com impulso de adorar. Se não proveu algo para satisfazer tal impulso, então, por que o colocou no homem? — Sal. 145:15, 16, 18.

Não, Deus não deixou entregue ao homem decidir como este deveria adorá-lo. Amorosamente proveu para o homem um registro escrito em que diz ao homem o que se exige deste e explica por quê. Tal registro escrito é a Bíblia Sagrada, que foi escrita no Oriente. Ao passo que outros escritos orientais contêm matéria amplamente especulativa, a Bíblia se acha escrita com lógica, apelando para o raciocínio do homem. Apresenta história cuidadosamente documentada quanto aos lugares e ao tempo. Está cheia de evidência de ser revelação divina da parte de um Autor celeste. A Bíblia não ensina as mesmas coisas que os livros sagrados de outras religiões.

A Bíblia explica que a perversidade começou quando uma criatura espiritual perfeita se rebelou contra Deus. Identifica-a como sendo Satanás, o Diabo, e o principal responsável pelos ais que assolam a humanidade hoje em dia. (Apo. 12:9, 12) A Bíblia não ensina, como o fazem várias religiões orientais, que toda perversidade existe porque Deus está representando certo drama por prazer. Nem afirma, que estamos representando as partes que Deus preparou de antemão para nós. Existe a perversidade porque Deus a permite por algum tempo. Tem permitido certo período de tempo para resolver certas questões que foram suscitadas pela rebelião de Satanás. (Jó 2:3-5) Também, todo humano está envolvido no assunto. Podemos decidir fazer o bem ou o mal. — Deu. 30:19, 20.

Outro ensino bíblico ímpar diz respeito ao reino celeste de Deus, que em breve destruirá todos os atuais governos mundanos. (Dan. 2:44) “Quer dizer”, alguém poderia perguntar, “que tais governos não são o reino de Deus?” Perguntam isso porque lhes foi ensinado que não há tal coisa como mal absoluto ou bem absoluto. Acham que algo pode ser bom ou mau, certo ou errado, tudo isso ao mesmo tempo.

A Bíblia, contudo, não ensina isto. Mostra que os males que afligem a humanidade serão eliminados pelo reino de Deus. Somente este tem sido dotado de poder por Deus para remover o Diabo, em cujo poder jaz o mundo inteiro. (1 João 5:19) Ao passo que a maioria dos escritos religiosos afirmam que o bem e o mal chegam em ciclos, a Bíblia revela que Deus estabeleceu um limite definido de tempo sobre a existência do mal. Quando tiver passado, eliminará a perversidade da terra. — Pro. 2:22; Sal. 37:10.

Sim, o originador da perversidade, da tristeza e da morte será eliminado. Todos os humanos que continuarem a apoiá-lo de qualquer forma serão destruídos. Está bem próximo o tempo de Deus tomar esta ação que trará felicidade. É vital que verifiquemos o que Deus exige de nós a fim de sobrevivermos a esse perigoso tempo de destruição. — Sof. 2:2, 3; Apo. 20:1-3; 21:3, 4.

A Bíblia destaca vez após vez que a única forma de os homens poderem obter a salvação eterna é por adorarem a Deus da forma que ele deseja. Isto exige que examinem criteriosamente o registro escrito que Deus tem fornecido ao homem, a saber, a Bíblia. Apenas por fazerem isto podem os homens verificar o que precisam fazer a fim de obterem o favor de Deus e a vida interminável em felicidade. Instamos com o leitor a que examine a Bíblia Sagrada, o único livro que contém evidência de que é a Palavra de Deus.