Falsos Apóstolos — Estudo Bíblico
FALSOS APÓSTOLOS
A expressão especifica, “falsos
apóstolos”, aparece no Novo Testamento somente em II Coríntios 11:13. O próprio
fato de que Paulo usou tal expressão mostra que na época, o conceito inteiro do
apostolado ainda estava sendo definido. Houve doze deles, que se tornaram onze;
e então Matias foi adicionado. E, finalmente, Paulo tomou-se o apóstolo dos
gentios. E inteiramente possível que alguns dos oponentes de Paulo, em Corinto,
realmente se considerassem figuras apostólicas, e de maior valor e estatura que
o próprio Paulo. Características dos falsos apóstolos.
1. Judeus que queriam ver o
cristianismo ser transformado em mero ramo do judaísmo, que enfatizavam as
obras da lei como necessárias à salvação (ver II Cor. 11:4,12).
2. Eles fingiam-se apóstolos de
Cristo, mas estavam introduzindo um evangelho diferente daquele que fora
entregue a Paulo (ver Cor. 11:4,13,22 ss ).
3. Eram arrogantes e cobiçavam
dinheiro e atenção (ver II Cor. 11:9 ss,
20).
4. Tacharam Paulo de inferior e cru,
pois eram difamadores e competiam com a autoridade estabelecida por Deus (ver
II Cor. 11,5,6).
5. Afastavam-se da pura
espiritualidade (ver II Cor. 11:3).
6. Os judaizantes (aqueles que
enfatizavam a obtenção da salvação mediante a guarda da lei de Moisés e
rejeitavam a doutrina da graça) reivindicavam contar com a autoridade de Tiago
(ver Gál. 2:12), embora fosse uma falsa reivindicação (ver Atos 15:24). Ver o
artigo sobre os judaizantes.
7. Eram falsos por serem
autonomeados. Eles tinham uma missão,
mas não divinamente apontada (ver Atos 15:12).
8. Eram obreiros fraudulentos,
desonestos em suas atividades e motivos, buscando apenas seus próprios
interesses (ver Atos 15:13).
9. A transformação espiritual
deles era apenas superficial, e sua chamada ao ofício apostólico não era
autêntica (ver Atos 15:3).