Zacarias 8 — Explicação das Escrituras

Zacarias — Explicação das Escrituras

Zacarias 8 — Explicação de Zacarias




Zacarias 8
8.1-23 A terceira parte da resposta do profeta é dividida em sete diferentes ditos (vv. 2, 3, 4, 6, 7, 9, 14) e a quarta em três (vv. 19, 20, 23),cada um começando com: “Assim diz o Senhor dos Exércitos”. O escritor nos impressiona dizendo que elas não são palavras dos homens, mas que são uma nítida revelação de Deus.
8.2 Deus manifestou Seu grande amor por Jerusalém por intermédio de uma grande indignação, no cativeiro. Deus nunca permite que seu povo busque outros amantes sem encarar primeiro Sua disciplina. Ele exige o primeiro lugar.
8.3 Será em Jerusalém que a verdade e a fidelidade a Deus terão o seu lar. Estes fatos olham para além da época do profeta, para a futuro, quando Cristo reinar na terra (cf. Is 4.2- 6; 11.1-16; Ap 20.4).
8.4,5 A base para este futuro glorioso está na presença do Senhor dos Exércitos, habitando no meio do Seu povo. Poderá alguma comunidade gozar de bênçãos reais longe da presença de Deus?
8.6 A pergunta feita por Deus implica claramente numa resposta negativa. Para Deus todas as coisas são possíveis (Mt 19.26).
8-7,8 Deus prometeu reunir todos os judeus que estavam no exílio, tanto na oriente como no ocidente para renovar Sua relação com eles. O ocidente aponta para um tempo futuro quando o povo de Deus estaria espalhado muito além das fronteiras da Babilônia.
8.9-13 Esta exortação começa e acaba com as palavras: “Sejam fortes as mãos de todos vós”.
8.9 Eles devem completar a edificação do templo. Os profetas aqui referidos são Zacarias e Ageu.
8.10-12 A terra até agora improdutiva (Ag 1.6, 9-11; 2.16, 17), mas “desde este dia vos abençoarei” (Ag 2.18, 19).
8.13 Como antes eles tinham sido objeto de maldição entre as nações pagãs pelos castigos recebidos, agora o remanescente será uma bênção.
8.14-17 Assim como a cativeiro fora permitido pela vontade de Deus, também a restauração o fora. O povo não precisa temer, se praticar somente o que é justo aos Seus olhos.
8.14 Me arrependi. Esta palavra, no heb nacham, assume o significado de “ser confortado”, “ser aliviado”. É empregada em relação a Deus e aos homens. Mesmo que tenha este sentido literal, é evidente que no tocante a Deus vem a ser utilizada no sentido de metanoia no N.T., onde significa “mudar de mente ou idéia”. Tal como no N.T., este ”arrependimento” é freqüentemente acompanhado de contrição e tristeza. Quando aplicada a Deus, como está aqui, a palavra é empregada no seu sentido antropomórfico (bem excepcionalmente). Parece, do nosso ponto de vista, que Deus mudou de idéia quando de fato Deus é constante, conhecendo tanto o fim como o princípio (Hb 13.8), e, portanto, imutável.
8.19 Por causa dos seus pecados, os dias de festa se tomaram em jejuns. Agora, pelo contrário, o profeta promete que se eles observarem as condições exigidas, seus jejuns serão transformados em festas.
8.20-23 Jerusalém será o lugar central de adoração, e, no futuro, homens irão ali suplicar ao Senhor. Em certo sentido, isto foi cumprido no evangelhos que teve seu início em Jerusalém, na morte de Cristo e na Sua ressurreição. O sentido final poderá referir-se ao milênio.

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