Gênesis 39 — Explicação das Escrituras

Gênesis 39

39:1–19 A história agora retorna ao Egito, onde José foi nomeado superintendente na casa de Potifar, capitão da guarda no palácio de Faraó. O SENHOR estava com ele e ele se tornou um homem de sucesso (Tyndale, em 1534, traduziu, ele era “um sujeito de sorte”, v. 2). A esposa de Potifar tentou várias vezes seduzir José, mas ele recusou firmemente. Ele não trairia a confiança de seu mestre ou pecaria contra seu Deus. Um dia ela o pegou pela roupa. Ele se contorceu e fugiu, deixando-a segurando-o. Ele perdeu o casaco, mas salvou seu caráter e acabou ganhando uma coroa. Ela usou o casaco como “evidência” de que José havia tentado estuprá-la.

Os crentes são ensinados a fugir da fornicação, idolatria e concupiscências juvenis. Melhor fugir do que cair.

39:20–23 Sem investigação adequada, o mestre de José ordenou que ele fosse preso; mas mesmo ali Joseph foi abençoado pelo Senhor e recebeu uma posição de responsabilidade. O fato de José não ter sido executado pode indicar que Potifar não acreditou inteiramente em sua esposa; ele não podia deixar de conhecer seu verdadeiro caráter. A verdade de Romanos 8:28 é maravilhosamente exibida neste capítulo. Deus estava trabalhando nos bastidores para Joseph. Este último resistiu à tentação e procurou evitar ocasiões de pecado (vv. 8–10). Apesar disso, seu pretenso sedutor o incriminou. E assim, pela segunda vez, José se viu acorrentado (Sl 105:17–19). Dadas as circunstâncias, ele deveria ter ficado chateado. Mas ele não estava “nas circunstâncias”; ele estava acima deles e viu a mão de Deus neles. Seu tempo na prisão foi “tempo de treinamento para reinar”. Assim, as coisas que os outros pretendiam para o mal acabaram sendo para o bem.

Notas Adicionais:

39.2 O Senhor era com José do mesmo modo como nosso Senhor Jesus prometera estar conosco (Mt 28.20). Sabemos que ele cumpre sua promessa. Nosso dever e nosso privilégio é reconhecer e corresponder ao companheirismo que o Senhor nos proporciona. No caso de José, tal correspondência está evidente em seu espírito serviçal, alegre e criterioso (v. 4; cf. Cl 3.23), sua fidedignidade absoluta (vv. 5, 6) e sua resistência em face da tentação (vv. 7-15). Contraste-se com este procedimento de José. o que se menciona de Judá no capítulo anterior.

39.8 Por que teria sido que José não cedeu à tentação? 1) Em virtude do caráter que ele construíra, dotado dos elementos dá vontades da inteligência e da consciência bem formada; 2) Em virtude dos deveres que reconhecera (8); 3) Em virtude ;de seus deveres para com Deus, cuja soberania ele reconhecia como sendo suprema em sua existência (9). Como teria sido que José ofereceu resistência à tentação? 1); Ele se recusara mental e sensualmente a, sequer, considerar a possibilidade de atender aos convites tentadores (10); 2) Ele manifestara sua recusa verbalmente (v. 8). 3) Ele efetivara sua recusa mediante a fuga (cf. 1 Tm 6.11).

39.20 Se Potifar tivesse crido naquela história contada por sua mulher, certamente teria executado a José. Queria tão somente salvaguardar o nome da família. Tudo se ajustava perfeitamente, nos planos providenciais de Deus com relação a José e ao seu povo escolhido.

39.21 Há um paralelismo muito estreito entre o comportamento de José e o de Cristo, quando diante de situações adversas e de falsas acusações, ambos as recebiam sem murmurações, como expressões da vontade de Deus (cf. Is 53.7). Como Cristo, José não sofrera por erro algum cometido, mas sim, em virtude da retidão da conduta.

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