Josué 11 — Explicação das Escrituras
Josué 11 retrata o ponto culminante da conquista do norte de Canaã. Jabin, o rei de Hazor, reúne uma coalizão de reis para lutar contra os israelitas. No entanto, Josué e os israelitas, seguindo a orientação de Deus, alcançam uma vitória retumbante. Eles capturam e destroem Hazor e outras cidades, estabelecendo o domínio de Israel na região.
O capítulo destaca a fidelidade de Deus e o cumprimento de Suas promessas aos israelitas. Demonstra o poder da unidade entre as tribos e a eficácia de seguir as estratégias de Deus. A narrativa também reforça o princípio do total comprometimento com os mandamentos de Deus, pois Israel obedece integralmente às Suas instruções na conquista. Josué 11 destaca a perseverança dos israelitas, a soberania de Deus e a evidência irrefutável da intervenção divina ao garantir com sucesso a terra que lhes havia sido prometida.
A Campanha do Norte (Cap. 11)
11:1–9 As notícias dos crescentes triunfos de Israel fizeram com que os reis do norte se confederassem. Eles se reuniram nas águas de Merom, ao norte do mar da Galileia. Josué e seu exército os atacaram e os derrotaram. Então, em obediência ao Senhor, Josué cortou os tendões de seus cavalos e queimou suas carruagens. Jarretar significa cortar um tendão na perna, incapacitando o cavalo.
11:10–15 A capital Hazor foi queimada; as outras cidades que ficavam em seus montes foram destruídas, mas não queimadas. Talvez Josué achasse que as cidades construídas sobre montes seriam úteis para os israelitas que ali se estabeleceriam. Os habitantes de todas as cidades foram mortos, e todo o despojo foi tomado pelos israelitas. A obediência completa traz vitória completa (v. 15).
11:16–20 Esses versículos revisam a conquista da terra por Josué de Edom (Seir) no sul até o monte Hermon no nordeste e o vale do Líbano no noroeste. Gibeão escapou da destruição. Jerusalém permaneceu invicta até a época de Davi. (O Gosém mencionado no versículo 16 não estava no Egito, mas era uma área ao sul da Palestina.)
11:21–23 Menção especial é feita ao fato de que os anaquins foram destruídos em todas as cidades, exceto em Gaza, em Gate e em Asdode. “A terra descansou da guerra” (v. 23) no sentido de que as principais batalhas foram travadas, embora ainda houvesse muito a ser “limpado”.
Notas Adiconais
11.5 Águas de Merom. Onde os reis confederados se ajuntaram e foram derrotados. Acha-se entre os lagos de Hulé e Galiléia, onde abundante água corre de nascentes próximas à aldeia de Meirom.
11.6 Cavalos jarretarás, i.e., cortando os tendões das pernas, o que os inutilizaria para a guerra. Israel foi ajudado por Deus, e era uma tentação muito grande confiar em cavalos, que, havia pouco, tinham surgido como força real de guerra (cf. Dt 17.16; Is 31.1,3).
11.8 Grande Sidom acha-se ao norte de Tiro. Era uma cidade muito velha, fundada por Sidom, o primogênito de Cão, (Gn 10.15,19). Tornou-se a capital da Fenícia, fonte da idolatria introduzida em Israel por Jezabel e outros (1 Rs 16.31-33).
11.13 Exceto Hazor. A arqueologia confirma que Hazor foi queimada no tempo de Josué. Alguns sugerem que foi queimada por seu tamanho e importância (cf. 10), tendo cerca de 40.000 habitantes, sendo, inclusive, uma das maiores cidades em toda Palestina. Jabim, (1) era o nome genérico dos reis de Hazor, No tempo de Baraque e Débora, outro rei Jabim comissionou Sísera, com 900 carros contra Israel, mas também foi derrotado (Jz caps. 4, 5).
11.16 Neguebe. “Região do Sul” ou “Sul” da Palestina, que é deserto.
11.17 Monte Halaque. Este era o limite da conquista, ao sul. Baal-Gade. “Senhor, ou deus, da fortuna”. Era o limite da conquista, ao norte, no monte Hermom, onde era adorado “Gade”, o deus: da fortuna. (Veja “Balaque e Balaão”; Nm 22.41; 1 Rs 16.31, 32).
11.18 Por muito tempo, Josué. Levou cerca de cinco anos nestas conquistas; este número baseado na idade de Calebe, que tinha 85 anos quando recebeu sua herança (14.6-10) e tinha 40 anos quando saiu do Egito e gastou mais 40 anos no deserto. Assim, pois, tinha cerca de 80 anos quando entrou na Palestina. Flávio Josefo, nas Antiguidades judaicas, concordou que a conquista custou 5 anos.
11.20 Do Senhor vinha o endurecimento. Deus coopera com o desejo do coração, ou para endurecê-lo ou para humilhá-lo (Veia Êx 4.21; 7.13; 8.15).
11.21 Enaquins. Era uma raça de gigantes, descendentes de Arba, um dos filhos de Hete (Js 15.13, Gn 23.3; cf. Js 10.36; 14.12, 15). Eram aos filhos de Enaque que os espias de Moisés temeram (Nm 13.33;cf. Dt 2.10, 11). Golias de Gate, morto por Davi, era um deles. Note a descrição em 1 Sm 17.4-7.
11.22 Gate. “Prensa de lagar”. Era uma das cinco cidades dos filisteus.
11.23 Suas divisões. Determinadas pela sorte (Nm 34.13; Js 14.2). Repousou da guerra. Josué venceu as nações, mas cabia às tribos lutarem individualmente para tomar posse da terra ainda não conquistada (13.10; cf. Êx 23.28-33; Jz 1).
Índice: Josué 1 Josué 2 Josué 3 Josué 4 Josué 5 Josué 6 Josué 7 Josué 8 Josué 9 Josué 10 Josué 11 Josué 12 Josué 13 Josué 14 Josué 15 Josué 16 Josué 17 Josué 18 Josué 19 Josué 20 Josué 21 Josué 22 Josué 23 Josué 24
A Campanha do Norte (Cap. 11)
11:1–9 As notícias dos crescentes triunfos de Israel fizeram com que os reis do norte se confederassem. Eles se reuniram nas águas de Merom, ao norte do mar da Galileia. Josué e seu exército os atacaram e os derrotaram. Então, em obediência ao Senhor, Josué cortou os tendões de seus cavalos e queimou suas carruagens. Jarretar significa cortar um tendão na perna, incapacitando o cavalo.
11:10–15 A capital Hazor foi queimada; as outras cidades que ficavam em seus montes foram destruídas, mas não queimadas. Talvez Josué achasse que as cidades construídas sobre montes seriam úteis para os israelitas que ali se estabeleceriam. Os habitantes de todas as cidades foram mortos, e todo o despojo foi tomado pelos israelitas. A obediência completa traz vitória completa (v. 15).
11:16–20 Esses versículos revisam a conquista da terra por Josué de Edom (Seir) no sul até o monte Hermon no nordeste e o vale do Líbano no noroeste. Gibeão escapou da destruição. Jerusalém permaneceu invicta até a época de Davi. (O Gosém mencionado no versículo 16 não estava no Egito, mas era uma área ao sul da Palestina.)
11:21–23 Menção especial é feita ao fato de que os anaquins foram destruídos em todas as cidades, exceto em Gaza, em Gate e em Asdode. “A terra descansou da guerra” (v. 23) no sentido de que as principais batalhas foram travadas, embora ainda houvesse muito a ser “limpado”.
Notas Adiconais
11.5 Águas de Merom. Onde os reis confederados se ajuntaram e foram derrotados. Acha-se entre os lagos de Hulé e Galiléia, onde abundante água corre de nascentes próximas à aldeia de Meirom.
11.6 Cavalos jarretarás, i.e., cortando os tendões das pernas, o que os inutilizaria para a guerra. Israel foi ajudado por Deus, e era uma tentação muito grande confiar em cavalos, que, havia pouco, tinham surgido como força real de guerra (cf. Dt 17.16; Is 31.1,3).
11.8 Grande Sidom acha-se ao norte de Tiro. Era uma cidade muito velha, fundada por Sidom, o primogênito de Cão, (Gn 10.15,19). Tornou-se a capital da Fenícia, fonte da idolatria introduzida em Israel por Jezabel e outros (1 Rs 16.31-33).
11.13 Exceto Hazor. A arqueologia confirma que Hazor foi queimada no tempo de Josué. Alguns sugerem que foi queimada por seu tamanho e importância (cf. 10), tendo cerca de 40.000 habitantes, sendo, inclusive, uma das maiores cidades em toda Palestina. Jabim, (1) era o nome genérico dos reis de Hazor, No tempo de Baraque e Débora, outro rei Jabim comissionou Sísera, com 900 carros contra Israel, mas também foi derrotado (Jz caps. 4, 5).
11.16 Neguebe. “Região do Sul” ou “Sul” da Palestina, que é deserto.
11.17 Monte Halaque. Este era o limite da conquista, ao sul. Baal-Gade. “Senhor, ou deus, da fortuna”. Era o limite da conquista, ao norte, no monte Hermom, onde era adorado “Gade”, o deus: da fortuna. (Veja “Balaque e Balaão”; Nm 22.41; 1 Rs 16.31, 32).
11.18 Por muito tempo, Josué. Levou cerca de cinco anos nestas conquistas; este número baseado na idade de Calebe, que tinha 85 anos quando recebeu sua herança (14.6-10) e tinha 40 anos quando saiu do Egito e gastou mais 40 anos no deserto. Assim, pois, tinha cerca de 80 anos quando entrou na Palestina. Flávio Josefo, nas Antiguidades judaicas, concordou que a conquista custou 5 anos.
11.20 Do Senhor vinha o endurecimento. Deus coopera com o desejo do coração, ou para endurecê-lo ou para humilhá-lo (Veia Êx 4.21; 7.13; 8.15).
11.21 Enaquins. Era uma raça de gigantes, descendentes de Arba, um dos filhos de Hete (Js 15.13, Gn 23.3; cf. Js 10.36; 14.12, 15). Eram aos filhos de Enaque que os espias de Moisés temeram (Nm 13.33;cf. Dt 2.10, 11). Golias de Gate, morto por Davi, era um deles. Note a descrição em 1 Sm 17.4-7.
11.22 Gate. “Prensa de lagar”. Era uma das cinco cidades dos filisteus.
11.23 Suas divisões. Determinadas pela sorte (Nm 34.13; Js 14.2). Repousou da guerra. Josué venceu as nações, mas cabia às tribos lutarem individualmente para tomar posse da terra ainda não conquistada (13.10; cf. Êx 23.28-33; Jz 1).
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