Josué 9 — Explicação das Escrituras
Josué 9 narra como os gibeonitas enganam os israelitas. Temendo a conquista dos israelitas, eles fingem ser viajantes de uma terra distante e buscam um tratado. Os israelitas, sem saber, fazem um pacto de proteção com eles. Quando o engano é descoberto, os israelitas honram a aliança, poupando a vida dos gibeonitas, mas tornando-os servos do tabernáculo.
O capítulo mostra a importância do discernimento e da busca da orientação de Deus. Ele destaca as consequências de tomar decisões apressadamente sem consultar a Deus, pois os israelitas foram enganados por não consultarem o Senhor. Apesar do engano, os israelitas mantêm a aliança, demonstrando o valor da integridade e do compromisso. Josué 9 enfatiza as complexidades das alianças e a importância de buscar a sabedoria divina para evitar armadilhas e defender os princípios morais.
O Tratado com os Gibeonitas (Cap. 9)
9:1–27 As notícias dos sucessos militares de Israel fizeram com que todos os reis de Canaã se unissem contra Josué e Israel (vv. 1, 2). Mas os habitantes da cidade de Gibeão e três outras cidades, Cefirá, Berote e Quirjate Jearim (vv. 3, 17) decidiram que era inútil se opor aos invasores. Eles sabiam que os israelitas haviam recebido ordens para destruir todos os habitantes pagãos da terra. Mas eles também sabiam que tais ordens não haviam sido emitidas a respeito de nações fora de Canaã (Deuteronômio 20:10, 15). Se pudessem persuadir Josué e seu exército de que haviam feito uma longa jornada de um país distante, não seriam mortos.
Então eles se disfarçaram com roupas velhas e esfarrapadas e sandálias remendadas. Além disso, trouxeram consigo pão seco e mofado e odres de vinho rasgados. Eles disseram a Josué que tinham vindo de um país muito distante, e tudo sobre eles parecia apoiar a declaração.
Os israelitas não pediram conselho ao Senhor sobre o assunto, mas fizeram uma aliança com os gibeonitas. Três dias depois, o esquema foi exposto e houve agitação entre os judeus para matar os trapaceiros. Mas os governantes decidiram honrar o tratado poupando os gibeonitas. No entanto, dali em diante, eles serviriam à congregação como lenhadores e carregadores de água relacionados ao serviço do altar do Senhor.
Josué e os príncipes foram sábios em manter seu juramento, embora tivessem sido enganados no assunto. Mais tarde, Saul tentou exterminar os gibeonitas e foi punido por isso (2 Sam. 21).
Notas Adicionais
9.1 Todos os reis. Os reis eram apenas senhores de uma cidade e seus arredores e não de grandes províncias ou amplos estados. Os povos de Canaã no tempo de Josué eram sete: os cananeus, as heteus, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os jebuseus e os amorreus (Js 3.10; 24.11). Israel não obedeceu perfeitamente ao mandamento de Deus, que mandou vencer a todas estas nações. Algumas destas nações não foram destruídas mas simplesmente subjugadas. Assim, Israel ficou gravemente prejudicado e espiritualmente contaminado pelos ídolos daqueles povos pagãos.
9.3 Gibeom. Esta palavra significa “pertencente a um morro ou monte”. Era a cidade mais importante, entre as quatro dos heveus. É o moderno EI-Jib, c.11 km a sudoeste de Ai.
9.4 Usaram de estratagema. Estes habitantes de Gibeom, que usaram de astúcia para entrar em relações pacíficas com Israel, para não sofrerem a mesma sorte dos de Ai, eram descendentes de Cão (Gn 10.17; 1 Cr 1.15). Odres de vinho. Era um tipo de vasilha feita da pele de animais tais como bodes, bois, etc., e servia para guardar vinho.
9.14 Tomaram da provisão, i.e., comeram o pão dos gibeonitas. Segundo o costume dos povos do Oriente Médio; partilhar o pão e comer juntos era sinal de amizade inquebrantável (cf. Gn 31.54).
9.14,15 Israelitas... não pediram conselho ao Senhor... e fez aliança. Israel desrespeitou o mandamento de Deus ao fazer uma aliança com o povo dessa cidade de Gibeom (Êx 23.32, 33; 34.12) Israel foi enganado, não por causa do “estratagema” dos pagãos, mas porque “não pediram conselho ao Senhor”. Muitos crentes estão decepcionados em sua vida espiritual simplesmente porque não usam a Palavra de Deus; para a vitória, temos que conhecer o “conselho” de Deus e a Ele obedecer.
9.18 Juraram pelo Senhor. A lei do juramento acha-se em Nm 30.2.
9.23 Escravos. Possivelmente, esta palavra era o cumprimento da profecia de Gn 9.25 acerca de Canaã - “servo dos servos a seus irmãos”.
Índice: Josué 1 Josué 2 Josué 3 Josué 4 Josué 5 Josué 6 Josué 7 Josué 8 Josué 9 Josué 10 Josué 11 Josué 12 Josué 13 Josué 14 Josué 15 Josué 16 Josué 17 Josué 18 Josué 19 Josué 20 Josué 21 Josué 22 Josué 23 Josué 24
O Tratado com os Gibeonitas (Cap. 9)
9:1–27 As notícias dos sucessos militares de Israel fizeram com que todos os reis de Canaã se unissem contra Josué e Israel (vv. 1, 2). Mas os habitantes da cidade de Gibeão e três outras cidades, Cefirá, Berote e Quirjate Jearim (vv. 3, 17) decidiram que era inútil se opor aos invasores. Eles sabiam que os israelitas haviam recebido ordens para destruir todos os habitantes pagãos da terra. Mas eles também sabiam que tais ordens não haviam sido emitidas a respeito de nações fora de Canaã (Deuteronômio 20:10, 15). Se pudessem persuadir Josué e seu exército de que haviam feito uma longa jornada de um país distante, não seriam mortos.
Então eles se disfarçaram com roupas velhas e esfarrapadas e sandálias remendadas. Além disso, trouxeram consigo pão seco e mofado e odres de vinho rasgados. Eles disseram a Josué que tinham vindo de um país muito distante, e tudo sobre eles parecia apoiar a declaração.
Os israelitas não pediram conselho ao Senhor sobre o assunto, mas fizeram uma aliança com os gibeonitas. Três dias depois, o esquema foi exposto e houve agitação entre os judeus para matar os trapaceiros. Mas os governantes decidiram honrar o tratado poupando os gibeonitas. No entanto, dali em diante, eles serviriam à congregação como lenhadores e carregadores de água relacionados ao serviço do altar do Senhor.
Josué e os príncipes foram sábios em manter seu juramento, embora tivessem sido enganados no assunto. Mais tarde, Saul tentou exterminar os gibeonitas e foi punido por isso (2 Sam. 21).
Notas Adicionais
9.1 Todos os reis. Os reis eram apenas senhores de uma cidade e seus arredores e não de grandes províncias ou amplos estados. Os povos de Canaã no tempo de Josué eram sete: os cananeus, as heteus, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os jebuseus e os amorreus (Js 3.10; 24.11). Israel não obedeceu perfeitamente ao mandamento de Deus, que mandou vencer a todas estas nações. Algumas destas nações não foram destruídas mas simplesmente subjugadas. Assim, Israel ficou gravemente prejudicado e espiritualmente contaminado pelos ídolos daqueles povos pagãos.
9.3 Gibeom. Esta palavra significa “pertencente a um morro ou monte”. Era a cidade mais importante, entre as quatro dos heveus. É o moderno EI-Jib, c.11 km a sudoeste de Ai.
9.4 Usaram de estratagema. Estes habitantes de Gibeom, que usaram de astúcia para entrar em relações pacíficas com Israel, para não sofrerem a mesma sorte dos de Ai, eram descendentes de Cão (Gn 10.17; 1 Cr 1.15). Odres de vinho. Era um tipo de vasilha feita da pele de animais tais como bodes, bois, etc., e servia para guardar vinho.
9.14 Tomaram da provisão, i.e., comeram o pão dos gibeonitas. Segundo o costume dos povos do Oriente Médio; partilhar o pão e comer juntos era sinal de amizade inquebrantável (cf. Gn 31.54).
9.14,15 Israelitas... não pediram conselho ao Senhor... e fez aliança. Israel desrespeitou o mandamento de Deus ao fazer uma aliança com o povo dessa cidade de Gibeom (Êx 23.32, 33; 34.12) Israel foi enganado, não por causa do “estratagema” dos pagãos, mas porque “não pediram conselho ao Senhor”. Muitos crentes estão decepcionados em sua vida espiritual simplesmente porque não usam a Palavra de Deus; para a vitória, temos que conhecer o “conselho” de Deus e a Ele obedecer.
9.18 Juraram pelo Senhor. A lei do juramento acha-se em Nm 30.2.
9.23 Escravos. Possivelmente, esta palavra era o cumprimento da profecia de Gn 9.25 acerca de Canaã - “servo dos servos a seus irmãos”.
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