Interpretação de 2 Reis 7
2 Reis 7
7:1. Ouvi a
palavra do Senhor. Diante
do arrependimento do rei (6:33), Eliseu deu pronta resposta de que no dia
seguinte haveria libertação, com abundância de alimento a preços baixos.
2. Ainda que o
Senhor fizesse janelas no céu. O
capitão (lit., terceiro oficial. Veja Thiele, Mysterious Numbers,
pág. 114. Cons. v. 11) expressou sua incredulidade e zombou de tal possibilidade.
3. Quatro homens
leprosos. Ninguém mais lhes
trazia alimento.
4. Demos conosco
no arraial dos sírios. Tinham
de enfrentar a morte, ou morrendo de fome ou pelas mãos dos sírios, mas nada
urro chance de que ela não fosse ao certa neste último caso.
5. Eis que não
havia lá ninguém. Deus
usou o raciocínio especulativo de quatro párias desprezados para revelar o
livramento de Samaria.
6. Fizer ouvir no
arraial dos sírios ruído de carros. Deus usou um som produzido de maneira desconhecida
para enganar e amedrontar os sitiadores. Talvez fosse o vento passando pelos
desfiladeiros entre as montanhas. Heteus. . . musrianos. Não
egípcios, como está na E.R.C, e E.R.A. Musri fica na Síria (I Reis 10:28).
Salmaneser III cita Musri entre os seus adversários em Qarqar em 853A.C. (veja
ANET, Salmaneser, 11. 78.102, nota sobre Musru). Os heteus, na qualidade de
gente mercenárias, eram comuns e estavam à disposição, embora o seu império já
tivesse desaparecido. Mercenários egípcios não eram comuns nem estavam à
disposição.
8. Chegando,
pois, aqueles leprosos. Naturalmente
seu primeiro pensamento foi o de satisfazer sua fome.
9. Não fazemos
bem. Se eles se demorassem até de manhã,
seriam culpados de não se preocuparem com os sitiados.
10. Não havia
ninguém. Primeiro contaram o essencial – que os
soldados tinham fugido. Depois falaram das provisões nas tendas, o que foi tudo
imediatamente transmitido ao rei.
11, 12. Agora eu
vos direi. O rei, tão
depressa se esquecendo da promessa de Eliseu, suspeitou de um golpe a fim de
que Samaria abrisse os portões para sua destruição.
13.Tomem-se. “Não sejamos apressados; vamos descobrir
o que aconteceu. De qualquer modo, a morte nos aguarda dentro ou fora; e, em
caso contrário, o livramento virá rapidamente”.
15. Foram após
eles até ao Jordão. E
descobriram as evidências conclusivas da fuga dos sírios.
16. Um alqueire .
. . por um siclo. A
previsão de Elias quanto à fartura tinha se cumprido.
17. Dera o rei a
guarda ao “terceiro oficial” para que mantivesse
a ordem junto a porta – o lugar do mercado. Tal funcionário era freqüentemente
necessário. O povo o atropelou. Esse zombador foi pisado até morrer
pelos pés do povo faminto lutando desesperadamente para alcançar o aumento.
18-20.
A previsão de Eliseu quanto ao aumento e o oficial
incrédulo torna a ser mencionada. Seu cumprimento foi perfeitamente natural,
perfeitamente inevitável.
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