Sofonias 1 — Exposição Bíblica
Exposição Bíblica
Sofonias 1
1.1 SOFONIAS. Sofonias profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá (640-609 a.C). A nação achava-se envolvida com a violência e a idolatria. Havia indiferença e zombaria para com o Senhor Deus. A mensagem de Sofonias foi entregue provavelmente antes do movimento da reforma promovida por Josias. Talvez haja funcionado como a força motivadora que levou o rei a conclamar o povo a renovar a obediência a Deus e à sua Lei (ver introdução).
1.2,3 INTEIRAMENTE CONSUMIREI TUDO. Sofonias começa, anunciando o juízo divino que virá sobre o mundo todo. Pois a raça humana, de maneira genérica, recusar-se-á a buscar o Senhor. Deus mesmo determinou um dia em que destruirá todos os ímpios, bem como o próprio mundo. Será um tempo de aflição, angústia, perturbação e ruína (v. 15; ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO)
1.4 CONTRA JUDÁ. Judá, o povo de Deus nos dias de Sofonias, não demoraria em experimentar a ira de Deus por haver se desviado do Senhor para adorar outros deuses, e por haver se dedicado à violência, à corrupção e à traição (vv. 4-9).
1.5 SE CURVAM AO EXÉRCITO DO CÉU. Esta forma de idolatria grassa nos dias de hoje. Muitos são os que buscam consolo e orientação por meio de sinais astrológicos e horóscopos (cf. Dt 4.19).
1.5 OS QUE... JURANDO AO SENHOR. Muitos em Judá participavam doutras formas de culto enquanto diziam adorar ao Senhor Deus. Tal mistura é idolátrica e flagrantemente maligna. Deus não tolerará os que, embora se identifiquem como seus seguidores, participam de atividades pagãs, pecaminosas e imorais. A condenação espreita a todos os que se recusam a se dedicarem como santos ao Senhor (ver o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE)
1.7 O DIA DO SENHOR. Esta profecia aplica-se, em primeiro lugar, à destruição de Judá pelos babilônios em 605 a.C. E, em segundo lugar, ao juízo divino a ser aplicado em escala mundial contra todas as nações no fim dos tempos (cf. Is 2.12; 13.6,9; Jr 46.10; Ez 13.5; 2.1; ver Jl 1.15 nota; Am 5.18 nota). O último dia da ira ainda está por vir (Rm 2.5), e acha-se associado à segunda vinda de Cristo (Mt 24.29-33; ver 1 Ts 5.2 nota).
1.12 O SENHOR NÃO FAZ BEM NEM FAZ MAL. Muitos em Judá tinham um conceito deísta de Deus (i.e., de que Deus não está ativamente envolvido nos assuntos cotidianos da humanidade). Acreditavam que Deus não castigaria o pecado do povo. (1) Os que adotam tal atitude, descobrirão, com pavor, no dia do juízo, que Deus os punirá por causa daqueles pecados que não abandonaram. (2) Deus não está distante dos assuntos humanos, nem deixa de neles envolver-se. Ele recompensará os que o buscam, e condenará os que dEle se desviam para praticar o mal (ver Rm 2.5-11).