Resumo de 1 Samuel 14

Jônatas, no entanto, sem contar ao pai, elaborou um plano ousado para atacar os filisteus. Para começar, ele pegou seu escudeiro, subiu a encosta rochosa do outro lado do desfiladeiro e se aproximou do acampamento filisteu (14:1-7). Os dois homens enganaram os filisteus fingindo que estavam desertando do exército israelita. Os filisteus relaxaram suas defesas e deram as boas-vindas aos supostos desertores. Jônatas e seu servo então atacaram o inimigo desavisado e mataram vinte homens (14:8–14). O pânico rapidamente se espalhou pelo campo filisteu (14:15).

Ao ouvir a confusão dos filisteus, Saul reuniu apressadamente uma força de combate e saiu para lutar. Ele estava tão ansioso para aproveitar a oportunidade de atacar o inimigo que não esperou para receber as instruções de Deus através do sacerdote (14:16-20; ver versículo 3). Os israelitas que antes desertaram para os filisteus ou se esconderam de medo voltaram de repente ao lado de Saul e se juntaram à batalha (14:21–23).

Saul lançou uma maldição sobre qualquer soldado que parasse para comer naquele dia, pois ele queria levar a batalha intacta até que os filisteus fossem destruídos. Foi uma maldição estúpida, pois o cansaço e a fome impediram os israelitas de serem bem-sucedidos (14:24–30).

Assim que a noite caiu, os soldados comeram livremente. Comendo comida que era proibida pela lei de Deus, eles mostraram que, embora eles temessem quebrar o comando do rei, eles não temiam quebrar o de Deus. Saul estava angustiado quando ouviu o que o povo havia feito (14:31–35; cf. Lev 17:14). Ele ficou ainda mais angustiado quando soube que Deus não lhe garantiria a vitória em um ataque noturno proposto contra os filisteus. Supondo que um de seus soldados fosse responsável por esse obstáculo à ajuda de Deus, ele acrescentou à sua anterior maldição imprudente um juramento igualmente imprudente de punir o ofensor (14:36–39).

Quando foi revelado que Jônatas era o ofensor, Saul deu mais uma demonstração de sua natureza imprevisível. Ele não cumpriu sua promessa, mas prestou atenção à voz daqueles que exigiram a libertação de Jônatas (14:40–46).

Apesar de suas muitas fraquezas de caráter, Saul era um líder forte na batalha e levou Israel a muitas vitórias (14:47–48). Ele ajudou a desenvolver essa forte liderança, reunindo em torno dele os melhores e mais capazes homens de seu próprio círculo familiar e do exército (14:49-52).

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