A Divisão do Novo Testamento

O Novo Testamento faz uma possível alusão a uma divisão em três partes do Antigo Testamento, quando Jesus disse: "... era necessário que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos" (Lc 24.44). A despeito do fato de o Judaísmo ter mantido uma divisão tríplice até a presente data, a Vulgata latina, de Jerônimo, e as Bíblias posteriores a ela seguiriam o formato mais tópico das quatro partes em que se divide a septuaginta. Se combinarmos essa divisão com outra, mais natural e largamente aceita, também de quatro partes, do Novo Testamento, a Bíblia pode ser divida na estrutura geral e cristocêntrica. Ainda que não existam razões de ordem divina para dividirmos a Bíblia em oito partes, a insistência cristã em que as Escrituras devam ser entendidas tendo Cristo por centro baseia-se nos ensinos do próprio Cristo. Cerca de cinco vezes no Novo Testamento, Jesus afirmou ser ele próprio o tema do Antigo Testamento (Mt 5.17; Lc 24.27; Jo 5.39; Hb 10.7). Diante dessas declarações, é natural que analisemos essa divisão das Escrituras, em oito partes, por tópicos, sob o aspecto de seu tema maior — Jesus Cristo.


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