A Bíblia e a Ciência

A Bíblia e a Ciência

A Bíblia e a Ciência

Bíblia e Ciência

A Bíblia tem coerentemente triunfado sobre a crítica da Ciência. Por exemplo, quando é lida com mente aberta, vê-se que ela está em harmonia com a verdadeira ciência. É claro que a Bíblia foi preparada como guia espiritual, não como manual de Ciência. Mas, vejamos se a Bíblia está de acordo com fatos científicos.

Anatomia: A Bíblia diz com exatidão que ‘todas as partes’ do embrião humano estão “assentadas por escrito”. (Salmo 139:13-16) O cérebro, o coração, os pulmões, os olhos — estas e todas as outras partes do corpo estão “assentadas por escrito” no código genético do óvulo fecundado no útero da mãe. Este código contém cronogramas internos para o surgimento de todas essas partes na devida ordem. Imagine! Este fato sobre o desenvolvimento do corpo humano foi registrado na Bíblia quase 3.000 anos antes de os cientistas descobrirem o código genético.

Arqueologia: Reis, cidades e nações bíblicas voltaram à existência devido à descoberta de tabuinhas de argila, cerâmica, inscrições, e coisas assim. Por exemplo, povos tais como os hititas, mencionados nas Escrituras, existiram realmente. (Êxodo 3:8) Sir Charles Marston, no seu livro The Bible Comes Alive (A Bíblia Revive), disse: “Os que abalaram a fé do povo na Bíblia, minando a sua autoridade, estão por sua vez minados pela evidência que veio à luz, e a autoridade deles está sendo destruída. A pá de cavar está lançando o criticismo destrutivo fora do campo de fatos duvidosos para o de ficção reconhecida.”

A arqueologia tem dado apoio à Bíblia em muitos sentidos. Por exemplo, as descobertas têm confirmado os lugares e os nomes encontrados no capítulo 10 de Gênesis. Os escavadores descobriram a cidade caldéia de Ur, centro comercial e religioso onde Abraão nasceu. (Gênesis 11:27-31) Acima da fonte de Giom, na parte sudeste de Jerusalém, os arqueólogos encontraram a cidade jebuséia tomada pelo Rei Davi. (2 Samuel 5:4-10) A Inscrição de Siloé, gravada numa extremidade do conduto, ou aqueduto, do Rei Ezequias, foi descoberta em 1880. (2 Reis 20:20) A queda de Babilônia diante de Ciro, o Grande, em 539 AEC, é relatada na Crônica de Nabonido, descoberta no século 19 EC. Pormenores constantes no livro de Ester foram confirmados por inscrições em Persépolis e pela descoberta do palácio do Rei Xerxes (Assuero) em Susã, ou Susa, entre 1880 e 1890 EC. Uma inscrição encontrada em 1961 nas ruínas dum teatro romano em Cesaréia provou a existência do governador romano Pôncio Pilatos, que entregou Jesus para ser pregado numa estaca. — Mateus 27:11-26.

Astronomia: Há uns 2.700 anos — muito antes de as pessoas em geral saberem que a Terra é redonda — o profeta Isaías escreveu: “Há Um que mora acima do círculo da terra.” (Isaías 40:22) A palavra hebraica hhug, traduzida aqui por “círculo”, também pode ser vertida por “esfera”. (A Concordance of the Hebrew and Chaldee Scriptures [Concordância das Escrituras Hebraicas e Caldéias], de B. Davidson) Por outro lado, também, o “círculo” do horizonte da Terra é claramente visto do espaço sideral e às vezes em viagem de avião a grande altitude. Incidentalmente, Jó 26:7 diz que Deus “suspende a terra sobre o nada”. Isto é verdade, porque os astrônomos sabem que a Terra não tem nada visível que a sustente.

Botânica: Alguns concluem erroneamente que a Bíblia não é exata, porque Jesus Cristo falou do “grão de mostarda” como “a menor de todas as sementes”. (Marcos 4:30-32) É provável que Jesus se referisse à semente da mostarda-negra (Brassica nigra ou Sinapis nigra), que tem um diâmetro de cerca de 1 a 1,6 milímetro. Embora haja sementes menores, tais como as da orquídea, finas como pó, Jesus não estava falando a pessoas que cultivavam orquídeas. Aqueles judeus galileus sabiam que, dentre os diversos tipos de sementes usadas pelos lavradores locais, a semente da mostarda era a menor. Jesus estava falando sobre o Reino, não dando uma aula de Botânica.

Geologia: Referente ao relato bíblico da criação, o famoso geólogo Wallace Pratt disse: “Se eu, como geólogo, tivesse de explicar concisamente nossas idéias modernas sobre a origem da Terra e o desenvolvimento da vida sobre ela a um povo simples, pastoril, tal como o das tribos a quem foi dirigido o Livro de Gênesis, dificilmente poderia fazê-lo melhor do que seguir bem de perto grande parte da linguagem do primeiro capítulo de Gênesis.” Pratt observou que a ordem dos eventos em Gênesis — a origem dos oceanos, a emergência do solo seco e daí o aparecimento da vida marinha, das aves e dos mamíferos — é essencialmente a seqüência das principais divisões do período geológico.

Medicina: C. Raimer Smith, no seu livro The Physician Examines the Bible (O Médico Examina a Bíblia), escreveu: “Para mim é bem surpreendente que a Bíblia seja tão exata do ponto de vista da medicina. . . . Quando se mencionam tratamentos, como de furúnculos, feridas, etc., ela é correta, mesmo segundo padrões modernos. . . . Ainda um grande número de pessoas crê em muitas superstições, tais como a de que uma espécie de castanha norte-americana no bolso evita o reumatismo; que tocar em sapos causa verrugas; que usar flanela vermelha em volta do pescoço cura dor de garganta; que um saquinho de assa-fétida previne doenças; que toda vez que uma criança adoece é porque ela tem vermes; etc., mas não se encontram tais declarações na Bíblia. Isto, em si, é notável, e para mim é prova da sua origem divina.”

Vida animal: Segundo a Bíblia, “a lebre . . . é ruminante”. (Levítico 11:6) François Bourlière (The Natural History of Mammals [História Natural dos Mamíferos], 1964, página 41) diz: “O hábito da ‘coprofagia’, ou de fazer o alimento passar duas vezes pelos intestinos, em vez de apenas uma, parece ser um fenômeno comum nos coelhos e nas lebres. Os coelhos domésticos em geral comem, e engolem sem mastigar, seu excremento noturno, que constitui pela manhã quase a metade do conteúdo geral do estômago. No coelho-selvagem, a coprofagia ocorre duas vezes por dia, e relata-se que a lebre européia tem o mesmo hábito.” Sobre o mesmo ponto, a obra Mammals of the World (Mamíferos do Mundo; de E. P. Walker, 1964, Volume II, página 647) declara: “Isto pode ser similar à ‘ruminação’ dos mamíferos ruminantes.”