Comentário de John Gill: Filipenses 1:3

 Eu agradeço ao meu Deus,... Depois da inscrição e saudação, segue-se uma ação de graças, o objeto do qual é Deus; para quem a gratidão será sempre dada à recordação do nome dEle, e as perfeições da Sua natureza, e para todas Suas clemências, temporais e espirituais. O apóstolo expressa o interessa por Ele, enquanto o chamou de “meu Deus”; O distinguindo assim de todos os outros, os deuses nominais e fictícios dos Gentios, e os ídolos e luxúrias dos corações dos homens; ele era o Deus a quem ele serviu no Evangelho, por quem lhe enviaram, e de quem ele recebeu todas suas posses, e a quem ele era responsável. Ele teve um especial e particular interesse de convenção nele, teve conhecimento disto, e fé nisto; e então poderia se aproximar de Deus com liberdade, confiança nas promessas, esperar favor, e fazer tudo que ele fez, quer em oração, ou louvor em fé, e então era aceitável para Deus. Esta obra de dar graças foi empregado frequentemente por causa dos Filipenses, até mesmo, diz ele,

A cada lembrança de vós;... Ou seja, sempre que eu me lembro de vós, ou faço menção de vocês a Deus ao trono de clemência, e sendo isso uma coisa de costume para o apóstolo mencionar por nome as muitas igrejas, o cuidado que estava sobre eles, em suas orações por Deus; Veja Romanos 1:9; e assim ele costumava mencionar essa igreja; e sempre que ele fazia isso era com gratidão. A versão Árabe lê assim, “por”, ou “com respeito a toda lembrança tua”; significando ele mesmo, e como o sentido fosse que ele dava graças a Deus pela lembrança deles em todos os tempos, e especialmente esse tempo, por mandar a ele alívio nessa circunstancia presente. Mas o sentido primário é preferível.


Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible de Dr. John Gill (1690-1771)