A Importância do Amor ao Próximo

AMOR, PRÓXIMO, SEMELHANTES, ESTUDO BÍBLICO, TEOLOGICO
Depois que a pessoa tem amor próprio, se torna mais fácil agora ele desenvolver amor e cuidado por outras pessoas. Nós vimos em outra postagem que existe a necessidade de amor próprio, pois quem não ama a si mesmo dificilmente conseguirá amar alguém.

Não apenas a psicologia moderna reconhece tal necessidade de termos verdadeiro amor aos outros, mas bem antes, já nos anos 70, os psicólogos reconheciam isso. O psicanalista Willard Gaylin disse, na edição de janeiro de 1979 da revista Atlantic:


“Não existe tal coisa como a sobrevivência individual. O ser humano é humano por ser nutrido por outros seres humanos, e sem isto não sobrevive. Ou, se o amor e os cuidados forem supridos apenas em escala mínima, poderá sobreviver como entidade biológica sem as qualidades da humanidade que o elevam acima da hoste animal comum. Mesmo depois do desenvolvimento, se, em qualquer ponto chave, a pessoa for retirada do contato com sua espécie, ela poderá recriar, em sua imaginação, as relações sociais que a sustentem por certo tempo, mas sofre o risco de ficar reduzida a um animal.”

O psicanalista Otto Kernberg, na edição de junho de 1978 de Psychology Today, disse:
“Todas as outras coisas sendo iguais, há algo que acontece com a pessoa que mantém profundo relacionamento com outrem e que traz grande satisfação ao indivíduo. . . . E quando isto não pode ser alcançado, a pessoa sente um vazio e uma insatisfação crônica.”
Precisamos do reconhecimento dos outros e de ser aceitos por eles. A melhor forma de receber é dar, conforme Jesus mostrou:
“Praticai o dar, e dar-vos-ão. Derramarão em vosso regaço uma medida excelente, recalcada, sacudida e transbordante. Pois, com a medida com que medis, medirão a vós em troca.” - Evangelho de Lucas 6:38.
Há felicidade em receber, mas ainda mais em dar. Dar nosso amor o exercita e o faz crescer, aumenta nossa capacidade de amar os outros; e colhemos seu amor em retribuição. Ame os outros primeiro, e, desta forma, mova-os a amá-lo também. Isto é demonstrado pelo amor que Deus demonstrou para com a humanidade apreciativa: “Quanto a nós, amamos porque ele nos amou primeiro.” — 1 João 4:19; Atos 20:35.

Crianças pequenas precisam aprender a importância de amar os outros. O valor de brincarem com outros de sua idade é que isso lhes ensina que nem sempre podem ter as coisas do seu jeito, nem sempre podem fazer o que bem quiserem, nem sempre podem ser do tipo ‘primeiro eu’. Crianças pequenas tendem a exigir as coisas do seu modo, mas logo aprendem que o preço do companheirismo é que outros têm de ter sua vez em ser os primeiros. Os adeptos do ‘primeiro eu’ terminam ficando sozinhos.