Evangelho Oral


Evangelho OralEvangelho Oral

E que dizer da história destes quatro Evangelhos no século I? Precisamos antes de nada mais de remontar à época que se seguiu aos grandes acontecimentos do ano 30, em que Cristo morreu, ressuscitou, subiu ao Céu e enviou o Seu Espírito sobre os discípulos no dia de Pentecostes. Essa época passou a testemunhar um outro Evangelho. É certo que rigorosamente nada havia a acrescentar, pois Jesus e os discípulos já tinham anunciado “a boa nova do Reino de Deus”. Mas o sentido exato dessa boa nova só poderia revelar-se após aqueles acontecimentos. Jesus e os apóstolos anunciaram que o Reino de Deus estava próximo, evidentemente referindo-se à própria Pessoa de Jesus, pois o reino de Deus não é mais que o conjunto dos acontecimentos relacionados com a vida, morte e ressurreição de Jesus. Pregar estes acontecimentos é, pois, pregar o Evangelho do Reino de Deus. Ficará ainda por realizar-se a consumação do Reino, associada com o aparecimento de Jesus como filho do Homem “em poder e grande glória” para o juízo final. É esta consumação o último dos grandes acontecimentos iniciados com a vida terrena de Jesus. 


O Deus da Bíblia é o Deus que Se manifesta em ações poderosas; o Deus dos antepassados, que Se manifestou a Israel nos grandes acontecimentos do Êxodo e do “Eisodo”, através de ações ainda mais poderosas, manifestas e que agora Se revelou na Pessoa de Cristo para nos vir trazer a redenção. Esta era a força da original proclamação apostólica da mensagem cristã. E é para os registos dessa proclamação que nós agora precisamos voltar para saber o que era o Evangelho atrás dos quatro Evangelhos. 


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