Carta aos Gálatas — Destinatários
“Gálatas” pode significar vários grupos de pessoas, pois Galácia é uma denominação geográfica mais ampla do que uma cidade. O nome se refere à região em torno da atual Ankyra, no centro da antiga Ásia Menor. De acordo com Atos dos Apóstolos, Paulo esteve lá no início da sua segunda viagem missionária (At 16.6). Certamente ele evangelizou e fundou igrejas naquela região, mesmo que nada disso seja relatado em Atos. Mas a observação de que na terceira viagem missionária ele visitou também a Galácia e fortaleceu todos os discípulos (At 18.23) permite essa conclusão. Se nos basearmos nessas evidências, concluímos que a carta foi escrita para os cristãos-gentios das igrejas do interior da Ásia Menor.
Galácia é também, por outro lado, nome da província romana da Galatia, que abrangia toda a metade oriental da Ásia Menor e, portanto, também a Panfília, Pisídia e Licônio, onde já na primeira viagem Paulo havia fundado igrejas compostas por cristãos-gentios e cristãos-judeus. A carta teria sido endereçada a estas igrejas e seria uma indicação de que haviam surgido tensões entre os cristãos-gentios e os cristãos-judeus.
Que argumentos há a favor de um ou do outro ponto de vista? Para a segunda interpretação (hipótese da província da Galatia) é citado que Paulo geralmente usava nomes de províncias. Mas não é possível comprovar isso em todas as situações. Há muitos textos que são também provas do contrário (Gl 1.21; 1Ts 1.7; 2.14; 2Co 1.16). Supostamente a presença de judeus na província teria sido óbvia, e na região em volta de Ankara não haveria provas. Entretanto, Paulo não associou a influência destruidora a pessoas que eram nativas daquela região. É perfeitamente possível que os falsos mestres tenham vindo de outros lugares para as igrejas daquela região para causar a confusão (Gl 4.8; 5.2s; 6.12s).
Os argumentos a favor da primeira hipótese são mais convincentes (hipótese da região). Seria pouco provável que Paulo tivesse escrito “Depois fui para as regiões da Síria e da Cilícia” (Gl 1.21), se “gálatas” significasse os habitantes da província. Aí ele teria dito: “Depois vim para a Síria e a vós.” É pouco provável também que a declaração em Gálatas 3.1 tivesse sido dirigida aos habitantes da província. Se ele se dirigiu às pessoas da região, isso concorda com a forma usual do apóstolo.
Por essas razões, é mais provável que a carta foi enviada a igrejas no centro da Ásia Menor, que, por causa de influências negativas, estavam fazendo de tudo para trair o evangelho.
Cf. Carta aos Gálatas — Ocasião e Tema
Cf. Carta aos Gálatas — Ensino da Carta
Galácia é também, por outro lado, nome da província romana da Galatia, que abrangia toda a metade oriental da Ásia Menor e, portanto, também a Panfília, Pisídia e Licônio, onde já na primeira viagem Paulo havia fundado igrejas compostas por cristãos-gentios e cristãos-judeus. A carta teria sido endereçada a estas igrejas e seria uma indicação de que haviam surgido tensões entre os cristãos-gentios e os cristãos-judeus.
Que argumentos há a favor de um ou do outro ponto de vista? Para a segunda interpretação (hipótese da província da Galatia) é citado que Paulo geralmente usava nomes de províncias. Mas não é possível comprovar isso em todas as situações. Há muitos textos que são também provas do contrário (Gl 1.21; 1Ts 1.7; 2.14; 2Co 1.16). Supostamente a presença de judeus na província teria sido óbvia, e na região em volta de Ankara não haveria provas. Entretanto, Paulo não associou a influência destruidora a pessoas que eram nativas daquela região. É perfeitamente possível que os falsos mestres tenham vindo de outros lugares para as igrejas daquela região para causar a confusão (Gl 4.8; 5.2s; 6.12s).
Os argumentos a favor da primeira hipótese são mais convincentes (hipótese da região). Seria pouco provável que Paulo tivesse escrito “Depois fui para as regiões da Síria e da Cilícia” (Gl 1.21), se “gálatas” significasse os habitantes da província. Aí ele teria dito: “Depois vim para a Síria e a vós.” É pouco provável também que a declaração em Gálatas 3.1 tivesse sido dirigida aos habitantes da província. Se ele se dirigiu às pessoas da região, isso concorda com a forma usual do apóstolo.
Por essas razões, é mais provável que a carta foi enviada a igrejas no centro da Ásia Menor, que, por causa de influências negativas, estavam fazendo de tudo para trair o evangelho.
Cf. Carta aos Gálatas — Ocasião e Tema
Cf. Carta aos Gálatas — Ensino da Carta