Messias Celestial no Livro de Enoque
Messias Celestial no Livro de Enoque
É digno de nota que, no apêndice da seção Messiológica de Enoque, o último é o próprio Filho do Homem = Messias (lxxi. 14), e, como no Livro de Enoque eslavo e no livro de Enoque hebraico (veja judeu. Encyc. i. 676, sv Apocalyptic Literatura), bem como toda a literatura rabínica, Enoque é idêntico à Metatron = Μετάθρονος ou Μετατύρανος (ou seja, o mais elevado, espírito servidor, que fica próximo de Deus e representa o Seu domínio sobre o universo), então há um importante elo de ligação entre a concepção do Filho do Homem = Messias, e do Logos, que aparece repetidamente em Filo no lugar do futuro rei terreno (comp., por exemplo, sua interpretação de “Zemah” Zech vi 12, no § 14.. “De Confesse”; Memra ver). O Quarto Livro de Esdras (cerca de 100 d.C) apresenta a pré-existência do Messias terreno. Este último é visto no cap. vii. 28, xi. 37-46, xii. 31-34, onde o Messias é representado como o Leão, que “surgirá a partir da semente de Davi”, irá destruir a quarta monarquia do mundo (ou seja, Roma), irá governar 400 anos até o fim das medidas provisórias messiânicas, e em seguida, vai morrer, junto com todos os homens. O primeiro aparece na visão do homem que emerge do mar (cap. xiiii). Aqui, como na seção Messiológica, o Messias é descrito como “alguém semelhante a um homem” e é chamado de “homo ille” ou “ipse homo” (versículos 3, 12). A afirmação é feita também (sob a influência de Dan. vii. 13) que ele “veio com as nuvens do céu.” Outros pontos de contato com o livro Messiológico são: a afirmação de que “ele é aquele a quem o Altíssimo reservou desde há muitas eras para salvar a criação” (versículo 26), a referência ao fato de estar escondido com Deus (vers. 52) “mesmo que ninguém conseguisse entender nem saber o que está nas profundezas do mar, de modo que nenhum dos habitantes da Terra pode ver o meu filho nem a escolta dele [ou seja, o exército de anjos que irá acompanhá-lo quando ele aparecer sobre a terra], a menos que seja na hora designada”, e, finalmente, a óbvia referência à sua preexistência no céu, onde a promessa é dada a Esdras,” que “tu irás ser tomado dentre os homens [no céu], e tu irás morar com meu filho e com os seus companheiros até o fim dos tempos” (xiv. 9).
FONTE: JewishEncyclopedia.com