Adoração aos Imperadores

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Adoração aos Imperadores: Seguindo a prática desde há muito firmada de atribuir atributos divinos aos governantes, o senado romano lançou a idéia do culto ao imperador, ao deificar, após a morte, a Augusto e os subsequentes imperadores que porventura tivessem servido bem como tais. Elementos leais e entusiastas das províncias orientais algumas vezes antecipavam essa deificação pós morte. Os imperadores do primeiro século que reivindicaram a divindade para si mesmos, enquanto ainda viviam Calígula, Nero e Domiciano não foram honrados com tal distinção ao morrerem. O insano Calígula (37 41 D.C.) ordenara que uma estátua sua fosse levantada no templo de Jerusalém, a fim de ser adorada. Afortunadamente, tal medida foi adiada pelo mais sensato embaixador sírio, porquanto os judeus sem dúvida ter se iam revoltado. Nesse ínterim, Calígula foi assassinado. Domiciano (81 96 D.C.) foi o primeiro a tomar providências sérias e generalizadas para forçar a adoração de sua pessoa. A recusa dos cristãos em participarem do que passou a ser tido como um dever patriótico, como uma medida tendente a unificar o preito de lealdade ao imperador, como uma divindade, provocou uma perseguição que foi crescendo de intensidade.