Zeus e o Período do Novo Testamento

NOVO TESTAMENTO, RELIGIÃO, ZEUS, MITOLOGIA
O deus supremo do panteão grego ou hierarquia de divindades era Zeus, filho de Cronos. Cronos, que arrebatara o governo do mundo das mãos de seu pai, Urano, canibal que era, devorava os seus próprios filhos conforme iam nascendo. Todavia, a mãe de Zeus salvou ao seu infante ao entregar a Cronos uma pedra envolta em cobertores infantis, para que a engolisse. Ao atingir a idade adulta, Zeus derrubou seu pai e dividiu os domínios daquele com seus dois irmãos, Poseidom, que passou a governar os mares, e Hades, que se tornou senhor do mundo inferior. O próprio Zeus pôs se a governar os céus. Os deuses tinham acesso à terra, vindos de sua capital, o monte Olimpo, na Grécia.

De acordo com a mitologia, Zeus era forçado a abafar ocasionais rebeliões da parte dos deuses, os quais exibiam pendores perfeitamente humanos de paixões e concupiscências, de amor e ciúmes, de ira e ódio. De fato, os deuses seriam superiores aos homens somente quanto ao poder, à inteligência e à imortalidade mas por certo não quanto à moralidade. Um deus extremamente popular era Apolo, filho de Zeus, inspirados de poetas, videntes e profetas, e que também realizava numerosas outras funções. Em Delfos, na Grécia, um templo dedicado a Apolo fora erigido por cima de uma caverna, de onde se emanavam vapores, que o vulgo julgava ser o hálito de Apolo. Uma sacerdotisa, assentada sobre um tripé, acima da abertura, inalava os vapores e, em estado de transe, murmurava palavras que eram registradas e interpretadas de modo muito vago pelos sacerdotes, em respostas aos adoradores inquiridores.