Adultério no Antigo e Novo Testamento

Adultério no Antigo e Novo TestamentoAdultério no Antigo e Novo Testamento


O adultério é um ato proibido no sétimo mandamento (Ex 20.14; Dt 5.18). Veja-se em Nm 5.11 a 29 a descrição da prova de impureza por meio da água amarga, que era dada à mulher suspeita para beber. As referências que os profetas fazem ao adultério indicam uma situação moral muito baixa (Is 57.3; Jr 23.10; Os 7.4). É provável que depois do cativeiro, quando o lei conjugal se tornou menos severa, raras vezes, se alguma vez o foi, tenha sido a pena de morte aplicada.

A frase em Mt 1.19, “não a querendo infamar”, provavelmente significa não levar o caso perante os juízes do conselho local. José procedeu assim, pois preferia, como podia fazê-1o, deixá-la secretamente. A palavra adultério era usada figuradamente para exprimir a infidelidade do povo hebreu para com Deus. Figura muito apropriada por causa dos ritos impuros que faziam parte do culto idolatra (Ez 16). Assim também falou o Senhor duma geração “adultera” (Mt 12.39). As principais passagens do Novo Testamento em que se fala de adultério, relacionam-se com o divórcio ou separação: Mt 5.31,32; 19.6; Mc 10.11, 12; Lc 16.18; Jo 8.3 a 11; Rm 7.2, 3; 1 Co 7.10,11, 39.

Outros artigos que podem lhe interessar: