Autor da Carta aos Gálatas
Com a primeira palavra de sua carta, o autor se denomina de Paulo e repete em Gl 5.2: "Eu, Paulo, vos digo." Em todas as suas cartas, ele faz uso desse cognome romano, que ele certamente possuía desde a infância. É somente em At que somos informados de seu nome hebraico Saul. No nosso século praticamente silenciaram as dúvidas contra essa indicação de autoria. Gálatas é o mais genuíno do genuíno que temos de Paulo.
No entanto, a autoria de Paulo não significa que ele tenha escrito a carta de próprio punho. O encerramento da carta, escrito expressamente pelo próprio autor, em Gl 6.11-18, pressupõe, para a maior parte, a colaboração de um secretário, como era usual da Antiguidade. Esse poderia ter sido um dos coremetentes mencionados em Gl 1.2. Não é possível esclarecer em que medida essas pessoas eram coresponsáveis pelo formato final do escrito. A questão poderia ser mais complicada que nós atualmente presumimos. Contudo, pelo fato de sempre de novo lermos: "Faço-vos"; "Irmãos, falo como homem"; "Digo"; "Sede qual eu sou"; "dou testemunho"; "Dizei-me"; "escrevi de meu próprio punho." (Gl 1.11; 3.15; 4.1,12,15,21; 5.16; 6.11), não se pode pôr em dúvida o papel decisivo do apóstolo.
No entanto, a autoria de Paulo não significa que ele tenha escrito a carta de próprio punho. O encerramento da carta, escrito expressamente pelo próprio autor, em Gl 6.11-18, pressupõe, para a maior parte, a colaboração de um secretário, como era usual da Antiguidade. Esse poderia ter sido um dos coremetentes mencionados em Gl 1.2. Não é possível esclarecer em que medida essas pessoas eram coresponsáveis pelo formato final do escrito. A questão poderia ser mais complicada que nós atualmente presumimos. Contudo, pelo fato de sempre de novo lermos: "Faço-vos"; "Irmãos, falo como homem"; "Digo"; "Sede qual eu sou"; "dou testemunho"; "Dizei-me"; "escrevi de meu próprio punho." (Gl 1.11; 3.15; 4.1,12,15,21; 5.16; 6.11), não se pode pôr em dúvida o papel decisivo do apóstolo.