Interpretação de Ezequiel 37
Ezequiel 37 contém uma visão bem conhecida do vale dos ossos secos, simbolizando a restauração espiritual da nação de Israel.
O capítulo começa com Deus conduzindo Ezequiel a um vale cheio de ossos secos. Esses ossos representam a condição de Israel, retratando a decadência espiritual e nacional da nação. Deus pergunta a Ezequiel se esses ossos podem viver novamente, e Ezequiel responde que só Deus sabe.
Ezequiel 37 continua com a ordem de Deus para Ezequiel profetizar aos ossos, dando-lhes vida. Como Ezequiel profetiza, os ossos se juntam, a carne se forma neles e eles se transformam em um vasto exército. Esta representação visual significa o poder de Deus para reviver e restaurar a nação de Israel.
Deus então explica a visão a Ezequiel. Os ossos secos simbolizam o povo de Israel, que se sente isolado e sem esperança. Deus promete trazê-los de volta à sua terra, restaurar a sua nação e soprar neles o Seu Espírito, trazendo-os de volta à vida tanto espiritual como nacionalmente.
O capítulo também aborda a reunificação do reino dividido de Israel e Judá. Deus diz a Ezequiel para pegar duas varas, simbolizando essas duas nações, e uni-las como sinal de unidade e reconciliação.
Ezequiel 37 é uma mensagem poderosa de esperança, restauração e da capacidade de Deus de trazer vida ao que parece sem vida. A visão dos ossos secos destaca o poder transformador da Palavra de Deus e do Seu Espírito. O capítulo transmite a promessa de um reavivamento futuro para Israel e serve como um lembrete encorajador da fidelidade de Deus ao Seu povo da aliança.
Com a visão dos ossos secos restaurados à vida, o Senhor, através de Ezequiel, proclama a Israel a próxima ressurreição de sua vida nacional (vs. 1-14): Ele profetiza através de ato simbólica da junção de dois pedaços de pau a futura união dos dois reinos sob um só líder, Davi (vs. 15-28).
A Visão dos Ossos Secos. 37:1-14.
Esta porção do capítulo constitui o haphtarah (leitura dos Profetas) para a Páscoa e seu Sábado na sinagoga. Toda a igreja tem usado esta passagem em cultos públicos e particulares. Um quadro sobre a cena, pintado em 244-245 d.C., se encontra nos restos de uma sinagoga em Dura-Europos (cons. RB 43, 1934, 117, 118).
Visão para os Exilados que Temiam a Aniquilação Nacional. 37:1-10.
37:1. A mão do SENHOR (cons. 1:12, 20; 3:14) levou Ezequiel, em êxtase profético (cons. 1:3; 3:14) a um vale (cons. 3:22, 23) juncado de ossos secos de corpos humanos.
37:4. Ezequiel recebe a ordem de profetizar aos ossos a promessa de vida.
37:5. Eis que farei entrar o espírito em vós. A palavra hebraica rûah traduz-se por “hálito” nos versículos 5, 6, 8, 9, 10, “ventos” no versículo 9, e “espírito” nos versículos 1, 14. O contexto geralmente determina a tradução. Hálito é um sinal de vida, o mesmo acontecendo como vento ou o ar, e vem a ser, nesta profecia, o próprio principio da vida, o espírito.
37:9. O hálito da vida é soprado dos quatro ventos do céu (cons. Jr. 49:36), um símbolo da concessão universal de vida pelo Espírito de Deus (v. 14).
A Explicação da Visão. 37:11-14.
37:11. Estes ossos são toda a casa de Israel (tanto Israel como Judá, vs. 16, 22), cujos sobreviventes dizem: Pereceu a nossa esperança. O profeta frequentemente cita ditados do povo (por exemplo, 11:13; 12:22, 27; 16:4; 18:2; 20:49; 36:20).
37:12. A figura passa dos mortos no campo de batalha para os mortos nas sepulturas. E vos farei sair de vossas sepulturas e vos trarei de volta, da negrura do cativeiro, à terra de Israel. Veja também os versículos 14, 21; 36:24.
37:14. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis. O Espírito do Senhor dá vida. Cons. o versículo 10; Sl. 104:30. Em 36:27, 28, Ele é o Espírito regenerador. Cons. Is. 49:8-12; 61:1.
O profeta aqui não está falando da ressurreição física, embora haja insinuação da doutrina no V.T. , particularmente em Is. 25:8; 26:19; Dn. 12:2. Foi "nosso Salvador Jesus Cristo que aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade através do evangelho" (II Tm. 1:10).
Um Símbolo da Reunião de Judá e Israel. 37:15-28.
Os Dois Paus Juntos. 37:15-17.
37:16. Um pedaço de pau. Hebraico 'es, "árvore, madeira, cajado" (também vs. 17, 19, 20). Cons. Zc. 11:7. Talvez uma tabuinha de madeira. Para Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros, como, por exemplo, Benjamim, Simeão, Levi. José ou Efraim representam as tribos do norte.
Explicação do Símbolo. 37:18-20.
Exatamente como os pedaços de pau foram unidos em um só, Israel e Judá serão reunidos em um só reino.
As Bênçãos Resultantes da Unificação. 37: 21-28.
Cinco grandes bênçãos são prometidas aqui: 1) O povo seria trazido de volta ao lar (vs. 21, 22). Uma só nação..., e um só rei... nunca mais... duas nações. Os profetas consideravam Israel do norte como ainda existente (Os. 1:11; 8:3, 4; Jr. 3:12-15; Is. 43:5-7; 49:5, 6). Observe a disposição das doze tribos no novo reino (cap. 48). 2) Eles serão purificados da idolatria (v. 23; cons. 36:25). 3) Davi será empossado como rei sobre eles (vs. 24, 25). Ele é chamado rei (melek) aqui e no versículo 22, mas “príncipe” em outros lugares.
37:25. Cons. 36:28. Meu servo Jacó. Jacó era antepassado de Israel, como Abraão (Os. 12:12; Is. 29:22). Seu príncipe eternamente. Cons. 34:23, 24. Um governante ideal semelhante a Davi, e não uma referência a Davi ressuscitado reinando para sempre. 4) Uma aliança de paz será estabelecida (v.26a). Cons. 34:25. 5) Deus habitará no meio deles (vs. 26b-28).
37:26. Meu santuário (miqdash). O Templo como habitação do Senhor, santo por causa de sua presença.
37:27. O meu tabernáculo (mishkan) estará com eles. Literalmente, sobre eles, isto é, num nível mais elevado (veja 40:2; Is. 2:2; Mq. 4:1), protegendo-os ou santificando-os. Eu serei o seu Deus. Veja também 11:20; 14:11; 36:28.
37:28. Eu... santifico a Israel. Deus desceu para habitar com o homem, transformando a terra em céu (cons. 43:7, 9; 48:8, 10, 21). Os versículos 26-28 levam à reconstrução do Templo (cap. 40 e segs.).
Esta profecia, como a precedente, ainda não se cumpriu historicamente, pois até agora Israel ainda não cumpriu as condições. Seu cumprimento jaz no futuro quando um Israel convertido fizer parte do corpo de Cristo. Prevê um futuro quando o Tabernáculo de Deus estará com o seu povo (Ap. 21:3).
O capítulo começa com Deus conduzindo Ezequiel a um vale cheio de ossos secos. Esses ossos representam a condição de Israel, retratando a decadência espiritual e nacional da nação. Deus pergunta a Ezequiel se esses ossos podem viver novamente, e Ezequiel responde que só Deus sabe.
Ezequiel 37 continua com a ordem de Deus para Ezequiel profetizar aos ossos, dando-lhes vida. Como Ezequiel profetiza, os ossos se juntam, a carne se forma neles e eles se transformam em um vasto exército. Esta representação visual significa o poder de Deus para reviver e restaurar a nação de Israel.
Deus então explica a visão a Ezequiel. Os ossos secos simbolizam o povo de Israel, que se sente isolado e sem esperança. Deus promete trazê-los de volta à sua terra, restaurar a sua nação e soprar neles o Seu Espírito, trazendo-os de volta à vida tanto espiritual como nacionalmente.
O capítulo também aborda a reunificação do reino dividido de Israel e Judá. Deus diz a Ezequiel para pegar duas varas, simbolizando essas duas nações, e uni-las como sinal de unidade e reconciliação.
Ezequiel 37 é uma mensagem poderosa de esperança, restauração e da capacidade de Deus de trazer vida ao que parece sem vida. A visão dos ossos secos destaca o poder transformador da Palavra de Deus e do Seu Espírito. O capítulo transmite a promessa de um reavivamento futuro para Israel e serve como um lembrete encorajador da fidelidade de Deus ao Seu povo da aliança.
Interpretação
Reintegração do Povo de Israel em uma Só Nação. 37:1-28.Com a visão dos ossos secos restaurados à vida, o Senhor, através de Ezequiel, proclama a Israel a próxima ressurreição de sua vida nacional (vs. 1-14): Ele profetiza através de ato simbólica da junção de dois pedaços de pau a futura união dos dois reinos sob um só líder, Davi (vs. 15-28).
A Visão dos Ossos Secos. 37:1-14.
Esta porção do capítulo constitui o haphtarah (leitura dos Profetas) para a Páscoa e seu Sábado na sinagoga. Toda a igreja tem usado esta passagem em cultos públicos e particulares. Um quadro sobre a cena, pintado em 244-245 d.C., se encontra nos restos de uma sinagoga em Dura-Europos (cons. RB 43, 1934, 117, 118).
Visão para os Exilados que Temiam a Aniquilação Nacional. 37:1-10.
37:1. A mão do SENHOR (cons. 1:12, 20; 3:14) levou Ezequiel, em êxtase profético (cons. 1:3; 3:14) a um vale (cons. 3:22, 23) juncado de ossos secos de corpos humanos.
37:4. Ezequiel recebe a ordem de profetizar aos ossos a promessa de vida.
37:5. Eis que farei entrar o espírito em vós. A palavra hebraica rûah traduz-se por “hálito” nos versículos 5, 6, 8, 9, 10, “ventos” no versículo 9, e “espírito” nos versículos 1, 14. O contexto geralmente determina a tradução. Hálito é um sinal de vida, o mesmo acontecendo como vento ou o ar, e vem a ser, nesta profecia, o próprio principio da vida, o espírito.
37:9. O hálito da vida é soprado dos quatro ventos do céu (cons. Jr. 49:36), um símbolo da concessão universal de vida pelo Espírito de Deus (v. 14).
A Explicação da Visão. 37:11-14.
37:11. Estes ossos são toda a casa de Israel (tanto Israel como Judá, vs. 16, 22), cujos sobreviventes dizem: Pereceu a nossa esperança. O profeta frequentemente cita ditados do povo (por exemplo, 11:13; 12:22, 27; 16:4; 18:2; 20:49; 36:20).
37:12. A figura passa dos mortos no campo de batalha para os mortos nas sepulturas. E vos farei sair de vossas sepulturas e vos trarei de volta, da negrura do cativeiro, à terra de Israel. Veja também os versículos 14, 21; 36:24.
37:14. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis. O Espírito do Senhor dá vida. Cons. o versículo 10; Sl. 104:30. Em 36:27, 28, Ele é o Espírito regenerador. Cons. Is. 49:8-12; 61:1.
O profeta aqui não está falando da ressurreição física, embora haja insinuação da doutrina no V.T. , particularmente em Is. 25:8; 26:19; Dn. 12:2. Foi "nosso Salvador Jesus Cristo que aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade através do evangelho" (II Tm. 1:10).
Um Símbolo da Reunião de Judá e Israel. 37:15-28.
Os Dois Paus Juntos. 37:15-17.
37:16. Um pedaço de pau. Hebraico 'es, "árvore, madeira, cajado" (também vs. 17, 19, 20). Cons. Zc. 11:7. Talvez uma tabuinha de madeira. Para Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros, como, por exemplo, Benjamim, Simeão, Levi. José ou Efraim representam as tribos do norte.
Explicação do Símbolo. 37:18-20.
Exatamente como os pedaços de pau foram unidos em um só, Israel e Judá serão reunidos em um só reino.
As Bênçãos Resultantes da Unificação. 37: 21-28.
Cinco grandes bênçãos são prometidas aqui: 1) O povo seria trazido de volta ao lar (vs. 21, 22). Uma só nação..., e um só rei... nunca mais... duas nações. Os profetas consideravam Israel do norte como ainda existente (Os. 1:11; 8:3, 4; Jr. 3:12-15; Is. 43:5-7; 49:5, 6). Observe a disposição das doze tribos no novo reino (cap. 48). 2) Eles serão purificados da idolatria (v. 23; cons. 36:25). 3) Davi será empossado como rei sobre eles (vs. 24, 25). Ele é chamado rei (melek) aqui e no versículo 22, mas “príncipe” em outros lugares.
37:25. Cons. 36:28. Meu servo Jacó. Jacó era antepassado de Israel, como Abraão (Os. 12:12; Is. 29:22). Seu príncipe eternamente. Cons. 34:23, 24. Um governante ideal semelhante a Davi, e não uma referência a Davi ressuscitado reinando para sempre. 4) Uma aliança de paz será estabelecida (v.26a). Cons. 34:25. 5) Deus habitará no meio deles (vs. 26b-28).
37:26. Meu santuário (miqdash). O Templo como habitação do Senhor, santo por causa de sua presença.
37:27. O meu tabernáculo (mishkan) estará com eles. Literalmente, sobre eles, isto é, num nível mais elevado (veja 40:2; Is. 2:2; Mq. 4:1), protegendo-os ou santificando-os. Eu serei o seu Deus. Veja também 11:20; 14:11; 36:28.
37:28. Eu... santifico a Israel. Deus desceu para habitar com o homem, transformando a terra em céu (cons. 43:7, 9; 48:8, 10, 21). Os versículos 26-28 levam à reconstrução do Templo (cap. 40 e segs.).
Esta profecia, como a precedente, ainda não se cumpriu historicamente, pois até agora Israel ainda não cumpriu as condições. Seu cumprimento jaz no futuro quando um Israel convertido fizer parte do corpo de Cristo. Prevê um futuro quando o Tabernáculo de Deus estará com o seu povo (Ap. 21:3).