Interpretação de Ezequiel 40

Ezequiel 40 marca uma mudança significativa no livro, pois apresenta uma visão detalhada de um futuro templo em Jerusalém, muitas vezes referido como o “Templo Milenar” ou “Templo de Ezequiel”.

O capítulo começa com a descrição da visão de Ezequiel de um homem com aparência de bronze que o leva à área do templo. Este “homem” é frequentemente interpretado como um guia angélico ou uma representação da presença divina.

Ezequiel 40 prossegue fornecendo detalhes intrincados sobre as medidas, o layout e a arquitetura do complexo do templo. O capítulo descreve vários elementos do templo, incluindo portões, salas, câmaras e pátios internos. Medidas específicas são fornecidas para cada área, enfatizando a precisão e a ordem do projeto.

O capítulo também detalha as medidas dos pátios externos, portões e câmaras. A visão do templo é apresentada de forma altamente estruturada e organizada, mostrando a santidade e a reverência associadas à adoração a Deus.

Ezequiel 40 serve como uma representação simbólica da futura restauração de Jerusalém e da adoração a Deus de maneira purificada e santificada. A visão detalhada do complexo do templo é muitas vezes vista como uma representação da era messiânica ou de uma era futura de renovação espiritual. O capítulo sublinha a importância da adoração, da reverência e do papel central da presença de Deus no meio do Seu povo.

Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1–48:35.

Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez. 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (40:38-43; 43:18-27; 45:13-17; 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (40:45, 46; 42:13, 14; 43:18-27; 44:15-31; 45:18-20; 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13-17, 21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (44:5, 9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (47:22, 23)? Como os problemas geográficos se relacionam com 1) as águas que brotam do Templo (47:1.12) e 2) com a divisão da terra entre as doze tribos (47:13 - 48:29) para serem explicados?

A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. 3; 18; 33). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na “Utopia política” ou “nomocracia” (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág. 131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.

Alguns defendem que é uma descrição do Templo de Salomão, preservada para que os exilados, ao retomar, pudessem reconstruir o seu santuário. Na realidade, as especificações para o Templo de Ezequiel eram diferentes e maiores do que as do Templo de Salomão.

Outros dizem que ela representa um ideal elevado, um padrão geral para guiar os exilados, que retomavam, na sua edificação. Toda a seção é considerada como uma constituição para a teocracia pós-exílica. Mas em parte nenhuma dos livros pós-exílicos do V.T. há uma referência ao Templo de Ezequiel, nem há alguma indicação dele na obra de Zorobabel e Josué, Ageu e Zacarias (Esdras 3:8-13; 5:1, 2, 13-17; cons. 1:2-4; 6:14; Ageu 1:2, 7-15; 2:1-9; Zc. 6:9-15), ou Esdras (Esdras 7:10, 15, 16, 20, 27) e Neemias (8-9) que este fosse o tipo de templo que deviam edificar.

Alguns comentaristas judeus têm defendido que o Rei Messias, na sua vinda, completará o Templo e instituirá os detalhes do ritual.

Do mesmo modo há alguns cristãos que defendem que existirão um Templo literal, sacrifícios e um sacerdócio durante o Milênio, de acordo com as especificações apresentadas por Ezequiel.

 Entre as sérias objeções a este ponto de vista, estas devem ser observadas:

A expiação de nosso Senhor Jesus Cristo anulou os sacrifícios do V.T. para sempre (Hb. 9:10-15; 10:1-4, 18).

O velho sistema era de natureza provisional, ao qual os crentes em Cristo não precisam reverter (Gl. 3:23-25; 4:3.9; 5:1; Cl. 2:16, 17; Hb. 10:11-14).

Todos os crentes, quer judeus ou gentios, são semente de Abraão. (Gl. 3:7, 16, 29), e membros do “Israel de Deus” (Gl. 6:16), um relacionamento baseado na fé, não na genealogia (Rm. 4:11, 14, 16; 8:17; 9:6-8). Cristo derrubou “a parede da separação” (Ef. 2:11-22), de modo que as diferenças judeu-grego, circuncisão-incircuncisão, escravo-livre, macho-fêmea já não têm nenhum mérito superior (Gl. 3:28; Cl. 3:11; Ef. 3:6; Rm. 2:28, 29).

O N.T. refere-se à Igreja como sendo o Novo Israel, no qual os adeptos do velho Israel podem participar aceitando Cristo (I Pedro 2:3-5, 8-10). As promessas feitas ao velho Israel se alargam para incluir a Igreja universal (Atos 2:39; 10:43 e segs.; 13:26; 15:14-18; Rm. 15:9-12).

Não uma específica tribo ou família, mas todos os crentes são sacerdotes e têm acesso direto a Deus através do sangue de Cristo (veja Hb. 8:8-13, cumprindo Jr. 31:3-34; Lc. 22:20; Hb. 9:26; 10:4-10). É um culto espiritual, não ritual, que Deus reconhece (João 4:21-24; Atos 7:48-50).

Quando João emprega estes capítulos para descrever a Igreja de Cristo, ele remove os elementos especificamente judeus (Ap. 21:9–22:5). Insistir em uma explicação literal da visão não nos parece necessária. Rejeitar uma interpretação literal não impossibilita a defesa de uma doutrina milenista.

Ainda outros defendem que o Templo de Ezequiel é uma figura representando os redimidos de todas as idades adorando Deus nos céus. Contudo, muitos dos detalhes terrenos da visão, como, por exemplo, a oferta pelo pecado, negam a sugestão de que este seja um retrato da perfeita adoração nos céus.

O ponto do vista simbólico típico, ou, mais acertadamente, o alegórico, foi preferido pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores. Eles descobriram no príncipe, nos sacerdotes, nas ofertas, nas medidas do templo, na corrente que brota do santuário, nas divisões tribais, etc., elementos descrevendo Cristo e as perfeições espirituais da Igreja através da dispensação do Evangelho. Esta opinião sofre da excentricidade do subjetivismo e rouba à passagem o significado para o tempo de Ezequiel.

Alguns veem nela simplesmente uma parábola profética. Esses capítulos, dizem, apresentam grandes verdades espirituais em linguagem e pensamentos padrões de Ezequiel, o sacerdote. São caracterizados pela mesma minuciosidade de detalhes observada em suas visões (cap. 1),

Ezequiel e outros profetas concebiam o ideal da vida futura vivida no corpo, nesta terra (veja coment. sobre 18:4; cons. Is. 66:20; Jr. 33:17, 18). A verdadeira perfeição religiosa, eles ensinavam, só se pode atingir através da presença pessoal do Senhor entre o Seu povo (cons. 48:35b). Assim, para os contemporâneos de Ezequiel no exílio da Babilônia, e para as gerações futuras, a descrição do novo Templo, culto e terra trazia conforto e edificação.

A Igreja Cristã, através de toda a sua história, extrai desses capítulos, não detalhes minuciosamente alegóricos ou tipológicos de sua vida, mas o grande princípio geral da presença de Deus com o Seu povo e do poder frutificante do seu Santo Espírito. Eles apontam para a Igreja, especialmente em sua adaptação em Ap. 21 e 22, para a consumação que aguarda o povo de Deus na parousia (segunda vinda) do seu Filho, que tem preparado lugares de habitação para os seus na casa do Pai. Eles fazem a Igreja se lembrar de seu caráter peregrino neste mundo, enquanto aguarda os “novos céus e a nova terra onde habita a justiça” (II Pedro 3:13).

A visão de Ezequiel da comunidade restaurada abrange um novo Templo, ao qual a glória do Senhor retorna (caps. 40-43), um novo culto de adoração, com um ministério e sistema sacrificial ideais (caps. 44-46) e uma nova terra santa redividida entre as tribos sobre novos princípios (caps. 47 ; 48).

Um Novo Templo. 40:1-43:27.
A área do templo, conforme descrita por Ezequiel, consiste de três terraços, sendo que no mais elevado deles, que dá para o leste, fica o Templo com os seus anexos, o átrio do templo e um grande edifício diretamente por trás dele. No terraço do meio estão as cozinhas e dependências dos sacerdotes, o átrio contendo o altar dos holocaustos e os átrios internos com três pórticos elaborados. O terraço inferior, rodeado por um muro externo, contém os átrios externos com três pórticos e as cozinhas e dependências para o povo.

O Plano do Novo Santuário, com seus Átrios e Quartos. 40:1-42:20.

40:1-4. Introdução.
O profeta é transportado em visão para o monte do templo, onde um guia celestial o conduz em uma visita ao Templo, começando pelo portão do átrio externo.

40:1. No ano vinte e cinco... no princípio do ano, no décimo dia do mês. Março/abril 572 (573) A.C.

40:2. Em visões. Cons. 8:3; 11:22-25. Um monte muito alto. O Monte Sião idealizado (cons. Sl. 48:2; Is. 2:2; Mq. 4:1; Zc. 14:10). Nas visões, o natural e o sobrenatural misturam-se livremente. O Templo parecia como edifício (AV, estrutura) de cidade.

40:3. Um homem cuja aparência era como a do bronze. Um personagem sobrenatural (cons. Ap. 21:10-27). Um cordel de linho, para tomar medidas longas. Uma cana de medir, para medidas mais curtas.

As Medidas dos Átrios. 40:5-47.
40:5-27.
O pátio externo e seus três portões.

Um muro rodeava toda a casa (v. 5), com uma cana de espessura e uma cana de altura (v. 6), com três elaboradas portas ou portões no oriente (vs. 5-16), no norte (vs. 20-23) e no sul (vs. 24-27). Sete degraus levavam a esses portões (v. 6; LXX 22, 26) que davam para o terraço ou plataforma sobre a qual estava situada toda a área do templo (v. 18).

40:5-16. O portão do oriente.

40:5. O côvado hebraico tinha 17,58 polegadas ou 44,65 centímetros. O côvado mais longo tinha 52,31 centímetros e a com de Ezequiel tinha cerca de 3,16 metros.

40:6. A porta (sha'ar) do templo é de 50 côvados de comprimento (v. 15) e 25 côvados de largura (v. 13). Contém um limiar externo de 6 côvados de profundidade e 10 côvados de largura (vs. 6, 11) com três câmaras, saletas ou salas da guarda de cada lado, cada um com 6 côvados quadrados (v. 7), com janelas chanfradas (v. 16) e protegidas do lado do corredor por um gradil ou muro baixo de 1 côvado de espessura (v. 12); umbrais ou colunas de tijolos de 5 côvados quadrados entre as passagens com aberturas chanfradas e esculpidas com palmeiras em relevo (v, 16); um limiar interno de 6 côvados de profundidade (v. 7); um vestíbulo ou varanda de 20 côvados por 8 côvados na extremidade interna da passagem, com janelas chanfradas (vs. 8, 16); e pilares ou colunas de 2 côvados de espessura (v. 9).

40:17-19. As trinta câmaras no pátio externo. Atravessando o portão oriental, Ezequiel e seu guia entraram no átrio exterior, situado sobre o pavimento ou terraço inferior (v. 17). Dispostas em redor do átrio há trinta curaras (para uso do povo e dos levitas que adoram no átrio exterior) defronte deste pavimento, talvez dez a leste, ao norte e ao sul, cinco de cada lado da passagem. O pavimento é de cinquenta côvados de largura, a pardo comprimento das portas externas (v.18, 15). Os quatro cantos abrigam as cozinhas do povo (46:21-24).

40:19. Desde a dianteira da porta exterior até a margem externa do átrio interior são cem côvados.

20-27. Os portões do norte e do sul. Os detalhes para os portões do norte o do sul correspondem aos do portão oriental, com a menção específica dos sete degraus que dão para a plataforma (vi. 22, 26).

28-47. O átrio interno e seus três portões. O átrio interior está localizado 100 côvados adentro dos portões externos (v. 19) sobre uma plataforma de oito degraus mais alta que a do átrio externo (vs. 31, 34, 37). Entra-se nele por meio de portões ao sul (vs. 28-31), a leste (vs. 32-34) e ao norte (vs. 35.37). No vestíbulo da passagem oriental há dispositivos para a manipulação dos sacrifícios (vs. 38-43). Nos lados orientais das passagens internas ao norte e ao sul há câmaras para os sacerdotes responsáveis pelo cuidado das dependências do templo e do altar (vs. 44-46). Dentro do átrio interno está o átrio do altar (v. 47), um quadrado de 100 côvados de lado, situado a leste do Templo, no centro do qual está o altar dos holocaustos (43:13-27). As cozinhas e quartos dos sacerdotes estão situados no extremo oeste do átrio interno (42 : 1.14). O Templo propriamente dito está sobre uma plataforma de dez degraus mais alta que o átrio interno (v. 49).

40:28-31. O portão sul do átrio interno.

40:28. Do portão sul do átrio externo (vs. 24-27), Ezequiel é levado para o átrio interior através de sua porta do sul. Os portões do átrio interno correspondem às do átrio externo em todos os aspectos com exceção de seus vestíbulos que ficam no extremo exterior da passagem, perto do átrio externo (vs. 31, 34, 37).

40:31. Oito degraus levavam do pavimento inferior para o terraço que sustentava o átrio interior.

40:32-37. Os portões interiores a leste e ao norte. Esses portões são parecidos em descrição ao portão do sul.

40:38-43. O vestíbulo do portão oriental interior e os dispositivos para o sacrifício.

40:38. Uma câmara construída dentro do vestíbulo da porta oriental (cons. vs. 40, 44. 43:17b; 46:2 e segs.), onde os sacerdotes e levitas em exercício lavariam os holocaustos.

40:39. No vestíbulo da porta havia duas mesas do cada lado, sobre as quais se preparava a carne para o holocausto ('olâ; Lev. 1, “aquilo que sobe”, um animal ou ave totalmente consumidos sobre o altar simbolizando a submissão total do ofertante a Deus), a oferta pelo pecado (hatta't; Lv. 4:1 – 6:13, em expiação do pecado) e a oferta pela culpa ('asham; Lv. 5:14 - 6:7), na qual se faz a restituição.

40:40. Da banda de fora da subida para a entrada da porta do norte (Cook, ICC) estão mais quatro mesas, totalizando as oito mesas (v. 41) para os sacrifícios mencionados no versículo 39.

40:42. Há também quatro mesas, ou pedestais, de pedras lavradas sobre as quais se punham os instrumentos com que imolavam o holocausto.

40:43. Ganchos ou cavilhas estavam fixados na parede externa do vestíbulo sobre os quais se colocava as carcaças dos animais antes de esfolá-las.

40:44-46. As câmaras dos sacerdotes nos lados orientais dos portões do norte e do sul.

40:44. Há duas câmaras... no átrio de dentro, uma (v. 45) para o lado oriental da porta do norte e olhava para o sul, para os sacerdotes (levitas, 44:10-14) que têm a guarda do templo e a outra no lado leste da porta do sul, de frente para o norte para os sacerdotes que têm a guarda do altar (v. 46). Os sacerdotes zadoquitas.

40:47. As medidas do átrio do altar. Dentro do átrio interno está o átrio do altar, um quadrado de 100 côvados de lado diante (isto é, a leste) do templo, no qual fica o altar dos holocaustos.

As Medidas do Templo Propriamente Dito e seus Arredores. 40:48 – 41:26.
O templo do século oitavo em Tell Tainat na Síria e o recentemente escavado templo cananita em Hazor tinham uma divisão tripla de vestíbulo, nave e recinto interior, parecido com a disposição dos planos das estruturas de Salomão e Ezequiel. O Templo de Ezequiel ficava sobre uma terceira plataforma, dez degraus mais alta que o átrio interno (v. 49). Consiste de três partes, o vestíbulo (vs. 48, 49), a nave (41:1, 2) e o Lugar Santíssimo (41:3, 4). Um anexo de câmaras laterais limita-se com os três lados do Templo (vs. 5-11) e por trás dele há um grande prédio (v. 12). São dadas as dimensões do Templo (vs, 13-15a) e uma pequena descrição do seu interior (15b-26).

40:48, 49. O vestíbulo ou alpendre ('ûlam).

O vestíbulo (cons. I Reis 6:3) é de 20 côvados de largura do norte para o sul e 12 côvados de profundidade do leste para o oeste. Sua entrada, de 14 côvados de largura, trilha uma parede lateral de 5 côvados de cada lado. Além dos umbrais de 5 côvados de espessura havia duas colunas (cons. I Reis 7:15-22, onde são chamadas de Jaquim e Boaz).