Apocalipse 15 e 16 Comentado
Apocalipse 15 e 16 Comentado
15.2 Como indica uma comparação. Mar de vidro misturado com fogo sugere a libertação de Israel no Mar Vermelho, com suas águas avermelhadas pelas pilastras de fogo. A ênfase está na segurança dos redimidos.
15.3-4 Moisés cantou um cântico de redenção após ter cruzado o Mar Vermelho (ver Êx 15.1-18), que agora é o cântico do Cordeiro, uma celebração do julgamento, poder e soberania de Deus.
15.5— 16.1 O tabernáculo do testemunho é, literalmente, a “tenda do testemunho”, a palavra exata que descreve o antigo tabernáculo no texto grego de Êx 40.34-35. A partir desse complemento celeste do tabernáculo terreno, os sete anjos surgiram para executar o julgamento.
15.6- 7 0s anjos estão vestidos como sacerdotes.
15.8 Fumaça: Ver Is 6.1-4. Glória: 40.34-35; 1Rs 8.10-11. Ninguém podia entrar: O santuário agora está inacessível. Não serão ouvidas petições ou intercessões adicionais até que o Juízo Final seja completado.
16.1 O próprio Deus comanda o Juízo Final.
16.2-21 Enquanto as sete taças têm alguma semelhança com as sete trombetas, há diferenças acentuadas. As pragas introduzidas pelas trombetas eram parciais e constituíam um chamamento para o arrependimento. As taças são a execução do julgamento total quando não há mais esperança de arrependimento. As primeiras quatro taças afetam o ambiente; as últimas três, o domínio do monstro. As descrições breves e rápidas sugerem ações simultâneas ao invés de sucessivas. Os detalhes descritivos não devem ser compreendidos fisicamente, mas como calamidades aterrorizantes.
16.2 O primeiro julgamento é semelhante à sexta praga egípcia (ver Êx 9.9-11).
16.3 Essa praga é semelhante à primeira praga no Egito (ver Êx 7.17-21).
16.4 Diferentemente da praga egípcia, que afetou somente as águas do Egito, todas as fontes de água fresca da terra agora são afetadas, indicando o julgamento completo.
16.7 A voz dos mártires (ver 6.9-10; 8.3) afirma o direita de Deus julgá-los.
16.8-9 Independentemente da intensidade do sofrimento, o povo, tendo perdido a capacidade, não se arrependeu. Como Faraó, seus corações estão obstinadamente desafiadores.
16.10-11 O trono da besta, para João e seus leitores, era a capital do império, Roma (ver 2.13; 13.2).
16.12-14 O Eufrates, a última barreira para a destruição total, é removido (9.14-21), limpando o caminho para a invasão do Oriente. 0s partos do outro lado do Eufrates simbolizam todas as invasões militares futuras que destruiriam o império. Rãs simbolizam a obra demoníaca dessa trindade ímpia e forjada. O falso profeta: Ver 13.11-18; 19.20; 20.10. Embora totalmente inconscientes do fato, eles estão sendo usados por Deus para realizar seu propósito, para os congregar para a batalha (ver 19.19-21; 20.7-10). O grande Dia é quando o propósito total de redenção de Deus será consumado tanto na salvação quanto no julgamento.
16.15 O Dia do Senhor chegará inesperadamente e exige atenção por parte dos seguidores de Cristo. Será uma bênção indescritível para aqueles que estão espiritualmente preparados. Ver nota em Mt 24.42; 1Ts 4.18—5.2.
16.16 Os refere-se às rãs demoníacas. Armagedom, ou “Harmagedom”, pode referir-se ao monte de Megido, na entrada superior da planície de Esdraelom, o principal campo de batalha dos tempos antigos (ver Jz 5.19; 2Rs 9.27; 23.29; Zc 12.11). 0 pensamento não é necessariamente um conflito militar literal, mas, em qualquer um dos casos, é um conflito espiritual decisivo envolvendo a destruição do inimigo pelo poder do Deus Onipotente.
INTERPRETAÇÃO DISPENSACIONALISTA: Os vs. 12-16 apresentam uma visão parentética da guerra mundial do final dos tempos, conhecida como a “Batalha do Armagedom”. Espíritos demoníacos, sob o controle de Satanás, do anticristo e do falso profeta, realizam prodígios enganosos e manipulam os governantes do mundo, fazendo com que eles se reunam em um grande espetáculo de força militar contra Israel. Ver nota em 19.17-21, “Interpretação Dispensacionalista”. Armagedom localiza-se na parte norte das planícies de Jezreel.
16.17-21 No ar: O Juízo é universal. Está feito: O Juízo está completo. A grande cidade, chamada Babilônia, era inicialmente Roma, o império e sua capital, simbolizando o julgamento de Deus na ascensão e queda das nações e impérios por toda a história, bem como no final. As pessoas que endureceram seus corações escolheram amaldiçoar Deus ao invés de se arrepender.
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