As Testemunhas de Jeová e o Isolamento Social

As Testemunhas de Jeová e o Isolamento Social


As Testemunhas de Jeová e o Isolamento Social



Já conversou com uma Testemunha de Jeová (TJs)? Á primeira vista, vemos pessoas bem arrumadas, educadas, com uma conversa suave e parecendo fazer sentido. Se você já frequentou um Salão do Reino (a igreja deles é assim chamada), percebeu como foi a receptividade, quase todos vão lá apertar sua mão para que você se sinta amado, acolhido e protegido.

Que mal pode ter em uma religião assim? Isto seria uma pergunta simples, mas poderíamos respondê-la com outra pergunta: Que religião atrairia membros, sendo seus representantes rudes, grossos e sem dar a mínima para os novos interessados? Toda esta encenação, que ocorre no início para os “estudantes da Bíblia”, assim chamados os que estão entrando para a religião, camufla algo terrível que só depois de batizado, só depois de ser um membro oficial, vem à tona. Você está PRESO em um sistema religioso.

Com o passar dos anos, sua vida vai girar em torno da religião, seus amigos, sua futura esposa, marido, depois filhos e no momento que você desejar sair, por qualquer motivo que for, ficará diante da decisão mais difícil da sua vida: Se sair, perderá todos os meus amigos, o convívio com a família e todos os relacionamentos que cultivou ali dentro, e passará a ser considerado alguém a ser evitado pela igreja. Mas, se ficar, estará preso em um sistema religioso que controla sua vida, e terá que participar de atividades religiosas das quais não mais aceita, concorda ou acredita.

Sim, de forma sorrateira, as TJs coagem através de um discurso de terror para que os membros não abandonem a religião e aos que estão dentro, outro discurso é engendrado para afastar todas as pessoas que podem ser possíveis ameaças para a religião, ou seja, transformar em inimigos todas as pessoas que não são Testemunhas de Jeová.

Em uma programação orientada pelos líderes da religião, tal conselho foi dado para pessoas do mundo todo. Esta citação é feita de um folheto publicado pela religião (Referência: km 7/88 p. 2) como cronograma para os anciãos (pastores) ensinarem na congregação (igreja). As orientações são estas:

20 min: “Não Tenha Tratos com Apóstatas.” Consideração por um ancião habilitado da matéria publicada em A Sentinela de 15/3/86, pp. 12-15. Após breve introdução, indicando que de vez em quando circulam alguns panfletos difamatórios a nosso respeito, dos mais variados grupos, envolva a assistência na consideração dos parágrafos 7, 10-13, 16, 17, por perguntas e respostas. Mencione a astúcia de alguns destes grupos que se apresentam como “amigos”, e que com conversa bajuladora procuram semear dúvidas. (Rom. 16:17, 18) Alerte os irmãos sobre isso, pois, se não estão na organização de Jeová, não são nossos amigos, mas inimigos. (2 Tes. 2:1-3) Conclua por edificar confiança em Jeová e na sua organização. (2 Tim. 3:14) Veja, também, A Sentinela de 1.°/2/87, p. 28.

“Inimigos”? Como uma religião pode dizer que as pessoas são nossas inimigas pelo simples motivos de pensarem diferente? Ou por tentar conversar conosco para mostrar sua visão sobre as Testemunhas de Jeová? Obedecendo a ordem da religião para considerar essas pessoas “inimigas”, muitas testemunhas se afastam de família, amigos de infância e outros pelo simples fato de não serem da religião e criam pavor mórbido principalmente daqueles que saíram das TJs, sendo chamados de “apostatas”. Se você estiver entrando para essa religião, já está nela, ou pesquisando sobre, não vou te desencorajar a continuar, ou incentivar a sair, mas te mostrar que existe um outro lado obscuro da religião que você só observará quando for tarde demais.