28.1 Sacerdotes. Pessoas separadas para servir conscientemente a
Deus, que sempre mantém um preparo e pureza de vida. São para apontar aos
homens as verdades de Deus e representar o povo perante Deus (1 Pe
2.9-10).
28.3 Espírito de sabedoria. A arte e a técnica estão dentro do
alcance da inspiração divina, especialmente quando são dedicadas a Deus.
28.4 As vestes. São para destacar a honra e a glória do ofício do
sacerdote, e para embelezar o culto do tabernáculo. São vestes simples,
úteis e básicas que todos os sacerdotes usavam como a sobrepeliz
(um simples manto curto), os calções (42), o cinto, para reunir os
dois, e a mitra, que nada mais era do que um turbante. Também há
vestes especiais para o Sumo Sacerdote, que veremos descritas nos seus
pormenores, o peitoral, a túnica bordada, a estola
sacerdotal.
28.7 Ombreiras. Grandes broches de pedras preciosas para prender o
peitoral às demais vestes superiores do Sumo Sacerdote.
28.8 Cinto de obra esmerada. É um objeto especifico, fazendo parte
da estola sacerdotal; nada tendo a ver com o cinto simples, usado para
segurar os calções e a sobrepeliz.
28.9 Filhos de Israel. A expressão comumente se refere aos
israelitas em geral, mas aqui é a lista das tribos que vai ser gravada, os
filhos físicos de Jacó, que recebeu o nome de Israel, cujos filhos todos
fundaram tribos israelitas.
28.11 Sinete. É justamente o ônix, com suas finas camadas de preto e
branco, no qual se pode gravar letras claras e perpétuas.
28.12 Memória. Cada tribo do povo de Deus está representada sobre o
coração do sacerdote, para ser lembrada nas orações. Muito mais importante
é a verdade, que a vida de cada crente está oculta juntamente com Cristo,
tendo um novo nome celestial (Cl 3.3; Ap 2.17).
28.15 O peitoral do juízo. Um tipo de bolso feito de materiais
preciosos, para ser pendurado no peito, preso aos ombros. Continha o Urim
e o Tumim (30) e por isso se chama do juízo, porque estes objetos
eram usados para consultar a vontade divina. Só eram usados pelos
sacerdotes (cf. Ed 2.63) e vemos em vários trechos da Bíblia que serviam
para dar uma série de respostas: “sim” ou “não” (1 Sm 23.9-14, 30.7-8).
Nota-se, especialmente, o processo eliminatório descrito em 1 Sm 14.40-45.
Enfim, parece que era a maneira de se lançar sortes em oração.
28.17-20 Pedras. É quase impossível saber com certeza
quais foram as pedras usadas, já que nos velhos tempos definiam-se as pedras
preciosas pela cor, sem saber seu conteúdo mineral. É quase certo, todavia,
que a safira e o diamante que nós conhecemos, não eram
usados naquela época, não havendo instrumentos para cortá-los e
fazê-los brilhar. De qualquer maneira, porém, podemos, saber que Deus
mandou gravar os nomes do Seu povo nas pedras mais preciosas que existiam
na época. Assim; também a cidade celeste se fundamenta sobre pedras
preciosas com os nomes gravados dos apóstolos de Cristo (Ap 21.14, 19,
20).
28.29 Sobre o coração. A obra do sacerdote é interceder perante Deus
em favor de todo o seu povo. Jesus, fiador da superior Aliança, sempre
intercede por nós (Hb 7.20-25).
28.35 Para que não morra. Era o sinal audível para que o sacerdote
não ousasse entrar no santuário sem estar vestido com as vestes da
consagração sacerdotal: para que o povo, fora, no átrio, soubesse que o
seu sacerdote estava ali cumprindo as várias partes do culto, sem ter
morrido naquele lugar tão sagrado, por causa dos pecados da nação.
28.36 Santidade. A palavra inclui o sentido de ser separado das
preocupações diárias e estar sempre pronto no servir a Deus; preservado da
concupiscência da carne, a fim de estar adorando a Deus em espírito e em
verdade. O fato de o sacerdote assim se santificar, torna-o digno de
levantar as ofertas do povo no altar, pois, mesmo que o povo tivesse
pecados, o sacerdote se responsabilizava por ele (38). Assim as nossas
orações chegam ao trono de Deus mediante o Espírito Santo (Rm 8.26-27).
Assim também, Jesus Cristo atribui justiça aos seres humanos indignos (Rm
5.1, 15-19) sendo nosso Sacerdote Eterno (Hb 7.11-19).
28.40 Os filhos de Arão. Não tinham direito aos três objetos
simbólicos, que só podiam pertencer ao Sumo Sacerdote: a estola sacerdotal
e o peitoral (ambos com as pedras que guardavam a memória sagrada dos
filhos de Deus) e a lâmina de ouro (36), pela qual o sacerdote declara
santificadas as ofertas do povo.
28.41 Ungirás,
consagrarás e santificarás. Aqui se vê a gloriosa função dos
sacerdotes. Não tentam usurpar os títulos e os atributos do nosso único
Salvador (40), mas em tudo mais o crente tem de viver como Cristo, brilhar
em suas virtudes e exercer sua autoridade neste mundo (1 Pe 2.5-10). A
unção confirmava a bênção e a eleição de Deus sobre um sacerdote, um
profeta ou um rei. No Novo Testamento, o próprio Espírito Santo é a
unção (At 10.38). O sentido original de consagrar era encher a mão com
ofertas, e isto o crente faz oferecendo seu próprio ser em adoração e em
serviço (Rm 12.1). O próprio Cristo santificou-se para se tornar Sublime
Oferta (Jo 17.19); muito mais devem Seus seguidores se santificar, para
servi-lo até ao fim da vida.Índice: Êxodo 1 Êxodo 2 Êxodo 3 Êxodo 4 Êxodo 5 Êxodo 6 Êxodo 7 Êxodo 8 Êxodo 9 Êxodo 10 Êxodo 11 Êxodo 12 Êxodo 13 Êxodo 14 Êxodo 15 Êxodo 16 Êxodo 17 Êxodo 18 Êxodo 19 Êxodo 20 Êxodo 21 Êxodo 22 Êxodo 23 Êxodo 24 Êxodo 25 Êxodo 26 Êxodo 27 Êxodo 28 Êxodo 29 Êxodo 30 Êxodo 31 Êxodo 32 Êxodo 33 Êxodo 34 Êxodo 35 Êxodo 36 Êxodo 37 Êxodo 38 Êxodo 39 Êxodo 40
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