Interpretação de Esdras 3
Esdras 3 descreve os estágios iniciais da reconstrução do templo em Jerusalém após o exílio babilônico. O capítulo começa com a comunidade judaica se reunindo e restaurando o altar para sacrifícios, significando a renovação de suas práticas de culto. A Festa dos Tabernáculos é celebrada, enfatizando a continuidade com sua herança. O alicerce do novo templo é lançado, acompanhado por alegres cânticos e louvores a Deus. No entanto, as emoções se misturam quando alguns anciãos relembram a grandeza do templo anterior. Apesar dos desafios, a determinação do povo em restaurar seu centro religioso e restabelecer sua conexão com Deus é evidente ao longo do capítulo, dando o tom para seus esforços contínuos.
O Altar e os Alicerces. 3:1-13
Logo depois de chegar à Terra Prometida, os judeus providenciaram para que os holocaustos pudessem ser oferecidos. Na primavera seguinte colocaram os alicerces do segundo Templo, com grande cerimônia e emoções mistas.
3:1. Em chegando o sétimo mês. Foi no primeiro dia do mês (v. 6), na Festa das Trombetas (Nm. 29:1-6), uma sombra da final reunião de Israel. Considerando que tenha havido uma delonga de dois anos na partida da Babilônia depois do decreto de Ciro, isto teria acontecido em 25 de Setembro de 536 A.C. O lançamento dos alicerces do templo, na primavera seguinte, oficializada assim o término do septuagésimo ano de cativeiro predito por Jeremias, cativeiro esse que se estendeu de 605 a 535 A.C. (Jr. 25:1-12).
3:3. Estavam sob o terror dos povos de outras terras. Portanto, estavam inteiramente cônscios da necessidade que tinham da proteção de Deus. Compare como paganismo de II Reis 17:24-34. Que seus temores não eram exagerados pode ser visto nos capítulos seguintes de Esdras.
3:4. Celebraram a festa dos tabernáculos. Esta festa se estendia do décimo quinto dia ao vigésimo segundo do sétimo mês, exatamente duas semanas depois da Festa das Trombetas. Cons. Nm. 29:13 e segs. O Dia da Expiação, no décimo dia do sétimo mês, não está mencionado neste capítulo.
3:7. Para trazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope. Compare com a maneira pela qual Salomão ajuntou material, mais de 500 anos antes (II Cr. 2:16 e contexto). Segundo a permissão que lhes tinha dado Ciro. Os termos explícitos dessa permissão se encontram em 6:3-5.
3:8. No segundo ano... no segundo mês. Maio-junho de 535 A.C. Veja observações sobre Ed. 3:1. Levitas da idade de vinte anos para cima. Enquanto vinte e cinco era a idade mínima para o serviço dos levitas no tabernáculo (Nm. 8:24; 4:3), para o serviço no templo era de apenas vinte (I Cr. 23:24; II Cr. 31:17). Havia 24.000 levitas designados para superintender a obra do Templo de Salomão (I Cr. 23: 4), enquanto que agora só havia 139 ao todo! (Esd. 2:40-42).
3:9. Jesua... Cadmiel... Judá... Henadade. Para Judá substitua Hodavias. Assim, os três primeiros nomes aqui são os mesmos de 2:40, e representara famílias levíticas especiais colocadas para supervisão dos trabalhadores do templo.
3:10. Os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas... com címbalos. Esta foi a mesma ordem observada quando a arca foi levada para Jerusalém no tempo de Davi (I Cr. 16:5,6; cons. Nm. 10:8).
3:11. Cantavam alternadamente, antifonariamente. O próprio salmo cantado nesta ocasião (cons. Sl. 136:1) dá a ideia de estarem pensando nos termos da grande profecia de Jeremias (Jr. 33:11). E todo o povo jubilou com altas vozes. Sua alegria era contagiante, pois as orações e esperanças de décadas de cativeiro estavam agora sendo cumpridas diante dos seus olhos.
3:12,13. Porém muitos... choraram em alta voz... muitos no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria. Cinquenta anos tinham se passado desde que o primeiro Templo fora destruído, e muitos dentre os homens mas velhos que o tinham visto choravam agora por causa do triste contraste em tamanho e grandeza de planos. E que contraste era para com o glorioso Templo Milenial profetizado por Ezequiel, os judeus desse período sabiam-no muito bem! Quando o trabalho do segundo templo foi recomeçado em 520 A.C., alguns desses velhos homens choraram novamente (Ageu 2:3).
Índice: Esdras 1 Esdras 2 Esdras 3 Esdras 4 Esdras 5 Esdras 6 Esdras 7 Esdras 8 Esdras 9 Esdras 10
O Altar e os Alicerces. 3:1-13
Logo depois de chegar à Terra Prometida, os judeus providenciaram para que os holocaustos pudessem ser oferecidos. Na primavera seguinte colocaram os alicerces do segundo Templo, com grande cerimônia e emoções mistas.
3:1. Em chegando o sétimo mês. Foi no primeiro dia do mês (v. 6), na Festa das Trombetas (Nm. 29:1-6), uma sombra da final reunião de Israel. Considerando que tenha havido uma delonga de dois anos na partida da Babilônia depois do decreto de Ciro, isto teria acontecido em 25 de Setembro de 536 A.C. O lançamento dos alicerces do templo, na primavera seguinte, oficializada assim o término do septuagésimo ano de cativeiro predito por Jeremias, cativeiro esse que se estendeu de 605 a 535 A.C. (Jr. 25:1-12).
3:3. Estavam sob o terror dos povos de outras terras. Portanto, estavam inteiramente cônscios da necessidade que tinham da proteção de Deus. Compare como paganismo de II Reis 17:24-34. Que seus temores não eram exagerados pode ser visto nos capítulos seguintes de Esdras.
3:4. Celebraram a festa dos tabernáculos. Esta festa se estendia do décimo quinto dia ao vigésimo segundo do sétimo mês, exatamente duas semanas depois da Festa das Trombetas. Cons. Nm. 29:13 e segs. O Dia da Expiação, no décimo dia do sétimo mês, não está mencionado neste capítulo.
3:7. Para trazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope. Compare com a maneira pela qual Salomão ajuntou material, mais de 500 anos antes (II Cr. 2:16 e contexto). Segundo a permissão que lhes tinha dado Ciro. Os termos explícitos dessa permissão se encontram em 6:3-5.
3:8. No segundo ano... no segundo mês. Maio-junho de 535 A.C. Veja observações sobre Ed. 3:1. Levitas da idade de vinte anos para cima. Enquanto vinte e cinco era a idade mínima para o serviço dos levitas no tabernáculo (Nm. 8:24; 4:3), para o serviço no templo era de apenas vinte (I Cr. 23:24; II Cr. 31:17). Havia 24.000 levitas designados para superintender a obra do Templo de Salomão (I Cr. 23: 4), enquanto que agora só havia 139 ao todo! (Esd. 2:40-42).
3:9. Jesua... Cadmiel... Judá... Henadade. Para Judá substitua Hodavias. Assim, os três primeiros nomes aqui são os mesmos de 2:40, e representara famílias levíticas especiais colocadas para supervisão dos trabalhadores do templo.
3:10. Os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas... com címbalos. Esta foi a mesma ordem observada quando a arca foi levada para Jerusalém no tempo de Davi (I Cr. 16:5,6; cons. Nm. 10:8).
3:11. Cantavam alternadamente, antifonariamente. O próprio salmo cantado nesta ocasião (cons. Sl. 136:1) dá a ideia de estarem pensando nos termos da grande profecia de Jeremias (Jr. 33:11). E todo o povo jubilou com altas vozes. Sua alegria era contagiante, pois as orações e esperanças de décadas de cativeiro estavam agora sendo cumpridas diante dos seus olhos.
3:12,13. Porém muitos... choraram em alta voz... muitos no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria. Cinquenta anos tinham se passado desde que o primeiro Templo fora destruído, e muitos dentre os homens mas velhos que o tinham visto choravam agora por causa do triste contraste em tamanho e grandeza de planos. E que contraste era para com o glorioso Templo Milenial profetizado por Ezequiel, os judeus desse período sabiam-no muito bem! Quando o trabalho do segundo templo foi recomeçado em 520 A.C., alguns desses velhos homens choraram novamente (Ageu 2:3).
Índice: Esdras 1 Esdras 2 Esdras 3 Esdras 4 Esdras 5 Esdras 6 Esdras 7 Esdras 8 Esdras 9 Esdras 10