Interpretação de Jeremias 8

Jeremias 8

8:1. (Eles – os conquistadores de Jerusalém) lançado para fora. A profanação de sepulturas era prática comum nas guerras (Amós 2:1). Frequentemente, os inimigos mortos também eram deixados insepultos, como um insulto e na esperança de que seus espíritos assim não tivessem repouso no outro mundo.

Temos aqui um grupo de oráculos proféticos com temas diversos. A anormalidade da apostasia de Israel.

8:4-7 Aqueles que caem levantam-se de novo; até as aves voltam em determinada estação. Mas Israel está perpetuamente apostando. Juízo (v. 7). Ordenanças, lei.

Falsas reivindicações de sabedoria dos líderes. 8:8-12. Os escribas, profetas e sacerdotes proclamavam serem sábios nas coisas da lei e tentavam acalmar as pessoas profetizando que tudo acabaria bem.

8:8 Pois com efeito, a falsa pena dos escribas a converteu em mentira. Esta é a primeira menção dos escribas. Eles copiavam e estudavam a Lei (isto é, as Escrituras; cons. 2:8). Já tinham começado a tornar a lei de Deus ineficiente (Mt. 15:6).

8:10-12 Estes versículos são quase idênticos a 6:12-15. Deus dá um vislumbre dos resultados da derrota na guerra. Novos possuidores. Antes, seus conquistadores (cons. 49:2).

8:13–9:22 Estes versículos abrangem o Haptarâh (lição dos profetas) lido na sinagoga no dia 9 de Ab, o aniversário da destruição do. Templo e o fim do reino hebreu (cons. 52:12, obs.).

8:14 E ali pereçamos... já nos decretou o perecimento. E ali silenciemos... já nos decretou o silêncio. Água venenosa. Veja observação sobre 9:15.

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