Interpretação de Jó 20

Interpretação de Jó 20

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Jó 20

Segundo Discurso de Zofar. 20:1-29.
Jó tocou tais acordes da verdade redentora que faria vibrar a anjos, mas Zofar, tendo ouvidos, não ouve. Ele está enamorado da canção de Elifaz e junta-se em harmonia com Bildade, continuando a balada do homem mau. Infelizmente, Zofar com demasiada frequência sente-se satisfeito demais para extrair inspiração para seus poemas líricos do monte de esterco onde seus amigos encontraram Jó.
3a. Eu ouvi a repreendo, que me envergonha. Com a ameaça da perseguição divina para vingar o sangue de Jó (cons. 19:29), Zofar ferve de raiva. Ele se apressa a redistribuir o papel dos atores, fazendo de Jó um criminoso sobre o qual Deus descarrega a vingança pela opressão dos pobres (v. 19). De acordo com todos os amigos, a alegada prosperidade dos incrédulos é enganadora, evanescente. Elifaz destacou a contínua falta de paz interior dos incrédulos; Bildade apontou para sua perpétua desolação; Zofar enfatiza sua súbita vingança no pináculo de sua carreira voraz. Enquanto sua ambição está nas nuvens (v. 6) e os seus ossos . . . cheios de vigor (v. 11), quando ele acabou de saborear o pecado como um petisco delicado (vs. 12, 13, 15a), na plenitude da sua abastança (v. 22) – então o Vingador o surpreende (v. 23). O versículo 27 é uma contradição direta da esperança de Jó (cons. 16:18,19; 19:25) e serve, no caso de haver alguma dúvida na mente de Jó, para identificar o homem mau de Zofar.


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