Interpretação de Neemias 9

Neemias 9 retrata uma reflexão comunitária, confissão e lembrança da história de Israel diante de Deus. As pessoas se reúnem para jejuar, vestir pano de saco e confessar seus pecados, reconhecendo suas falhas e desobediência ao longo de sua jornada. Os levitas conduzem uma oração que narra a fidelidade de Deus, desde o tempo de Abraão até suas circunstâncias atuais. A oração reconhece a compaixão de Deus em libertá-los, Sua provisão no deserto e Sua justa disciplina. Isso culmina em um pedido de misericórdia, apesar de sua servidão atual. Este capítulo enfatiza a importância da humildade, confissão e lembrança da fidelidade de Deus. Demonstra a importância de reconhecer os erros do passado, buscar o perdão de Deus e reconhecer Sua graça contínua em meio aos desafios. A oração serve como modelo de arrependimento e um lembrete da necessidade de humildade e gratidão em nosso relacionamento com Deus.

Uma Confissão Pública e a Aliança

Neemias 9


Logo após a Festa dos Tabernáculos, o povo se reuniu para ouvir novamente a Palavra de Deus, e para confessar seus pecados a Deus em uma solene cerimônia pública dirigida por certos levitas. Depois disso, todas as categorias sociais de israelitas assumiam um compromisso de guardar a Lei de Deus, especialmente quanto à separação com os pagãos e o sustento do templo.

9:1. Exatamente um mês depois de completar o muro (6:15) e dois dias depois da Festa dos Tabernáculos (8:18), o povo pôs de lado sua alegria e regozijo a fim de reconhecer diante de Deus de maneira Pública a profundeza de seus pecados e demonstrar a tristeza que sentia por eles (com. Joel 2:15-17). Pano de saco era veste feita de pelos usada para penitência. Terra sobre si. Punham terra sobre suas cabeças em sinal de profunda tristeza (I Sm. 4: 12).

9:3. Uma grande parte do dia. Durante três horas a Palavra de Deus foi lida publicamente, ao que se seguiu uma grande confissão de pecado dirigida pelos levitas (vs. 5.37).

9:5. Levantai-vos, bendizei ao Senhor vosso Deus. Agora os levitas exortavam o povo a se lhe juntarem na confissão de pecado que vem a seguir.

9:36. Eis que hoje somos servos. Esta triste confissão, como a de Esdras 9:9, fornece provas concretas de que os líderes do judaísmo pós-exílico não consideravam seu retomo da Babilônia como cumprimento final das profecias de restauração de Israel na terra, tais como as de Is. 11:11-16; 14:1, 2.

9:38. Por causa de tudo isso estabelecemos aliança fiel. Esta aliança escrita, à qual cada líder foi convidado a anexar seu selo pessoal, está detalhadamente apresentada em 10:29-39. Era simplesmente um esforço renovado de manter a sua parte na aliança do Sinai.

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