Jeremias 11 — Comentário Devocional
Jeremias 11
11.1— 13.27 Nesta passagem, é abordada a quebra da aliança por parte de Israel e a repreensão feita aos que retornaram aos ídolos, depois da reforma do rei Josias. A exortação de Jeremias acarretou uma conspiração de seus compatriotas contra sua vida. Enquanto sofria, o profeta ponderou a respeito da prosperidade dos ímpios. Jeremias usou um cinto de linho podre e os jarros cheios de vinho como alegorias do juízo de Deus, que estava próximo (ver a nota 13.1-11).11.14 À primeira vista, essa ordem pode parecer surpreendente. Deus diz a Jeremias para não orar pelos judeus, pois não os ouviriam quando clamassem. Viria um tempo em que Deus traria a justiça. O pecado tem consequências amargas. Pelo fato de o povo não se arrepender e continuar em seus pecados, nem suas orações nem as de Jeremias seriam capazes de impedir o juízo de Deus. A única esperança era o arrependi mento; sentir pesar pelo pecado, abandoná-lo e voltar-se para Deus. Como poderemos continuar orando pedindo o auxílio de Deus, se não nos comprometemos com Ele? As bênçãos de Deus vêm quando temos compromisso com o Senhor, não quando nos agarramos de modo egoísta aos nossos caminhos pecaminosos.
11.18-23 Para surpresa de Jeremias, homens de Anatote, sua cidade natal, conspiravam para matá-lo. Queriam silenciar a mensagem que Jeremias pregava por vários fatores: (1) econômicos — a condenação à idolatria prejudicaria o lucro dos fabricantes de dolos; (2) religiosos — a mensagem de destruição e tristeza fazia o povo sentir-se deprimido e culpado; (3) políticos — Jeremias reprovou abertamente sua política hipócrita; e (4) pessoais — o povo odiava o profeta por ele mostrar que estavam errados. Jeremias tinha duas opções: esconder se ou clamar a Deus. O profeta clamou, e Deus respondeu. Temos as mesmas opções de Jeremias. Ao enfrentarmos oposição por causa de nossa fidelidade a Deus, podemos esconder-nos ou clamar a Deus. pedindo sua ajuda para enfrentar o problema. A primeira atitude compro mete a nossa mensagem; a segunda, a reforça.
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