Jeremias 31 — Comentário Devocional

Jeremias 31

31.1 Esta promessa é para todas as “gerações de Israel”, não apenas para as de Judá. A restauração é para todas as pessoas que confiam em Deus.

31.3 Deus se aproxima de seu povo com uma bondade motivada por um amor profundo e duradouro. Ele deseja fazer o melhor, se tão-somente permitirmos. Depois de muitas palavras de advertência sobre o pecado, a lembrança do magnífico amor de Deus é como uma brisa fresca. Em vez de pensarmos em Deus com medo, devemos atentar para Ele de modo cuidadoso e constatar que nos atrai para si com amor.

31.14 Isso significava que muitos sacrifícios seriam feitos no Templo de forma que os sacerdotes teriam sua porção num banquete, mas também é uma promessa de vida e prosperidade (SI 36.8; 63.5; Is 55.2).

31.15 Raquel, a esposa favorita de Jacó, simbolicamente era a mãe das tribos do norte, que foram levadas em cativeiro pelos assírios. Aqui ela é retratada como a mãe que chora pelos filhos exilados em Ramá, um ponto de deportação. Esse versículo foi citado em Mateus 2.18, para descrever a tristeza das mães de Belém quando os meninos foram mortos. Houve um grande pranto em ambos os casos.

31.18-20 Estas palavras retratam dor e luto. Embora Israel, o Reino do Norte, tivesse naufragado nos pecados mais degradantes, Deus ainda amava seu povo. Um remanescente se voltaria para Ele, arrepender-se-ia de seus pecados, e Deus o perdoaria. Deus ainda ama você, apesar dos erros que cometeu. Ele o per doará, se você voltar-se para Ele.

31.29, 30 Os filhos tentaram culpar os pais, que haviam pecado, pelo juízo de Deus. O pecado de uma pessoa realmente afeta ou trás, porém cada um é responsável pelas escolhas em sua vida (Dt 24.16; Ez 18.2). Que desculpas você usa para seus pecados?

31.33 Deus escreveria sua lei no coração dos homens e não em tábuas de pedra, como fez com os Dez Mandamentos. Em Jeremias 17.1, vimos que os pecados de Judá foram gravados no coração, para que o povo, acima de tudo, desobedecesse a Deus. No cap. 31, a mudança parece descrever uma experiência muito parecida com a do novo nascimento; Deus tomou a iniciativa de salvar e converter seu povo. Quando mudamos nossa vida, voltando-nos a Deus, Ele, por seu Espírito Santo, cria em nós o desejo de obedecer-lhe.

31.33 A antiga aliança, quebrada pelos judeus, seria substituída por uma nova. A base desta aliança é Cristo (Hb 8.6). Ela é revolucionária, envolve não só Israel e Judá, mas até os gentios. A nova aliança oferece uma relação pessoal única com Deus e com suas leis, que são escritas no coração de cada crente, não em pedra. Jeremias aguardou ansiosamente o dia em que Jesus viria para estabelecer esta aliança. Mas para nós, hoje, esta aliança já está em vigor. Temos a maravilhosa oportunidade de começar de novo e estabelecer uma relação permanente e pessoal com Deus (ver 29.11; 32.38-40).

31.35-37 Deus tem o poder de abolir as leis da natureza e até de aniquilar seu povo. Porém, não fará isto. Não se trata de urna profecia; é uma promessa. Este é um modo de Deus dizer que não rejeitará Israel, do mesmo modo que não abolirá as leis da natureza, que Ele mesmo criou.

31.38-40 A “torre de Hananel” e a “Porta da Esquina” são pontos que marcam os limites da Jerusalém que foi reedifica da na época de Neemias. Garebe e Goa são desconhecidos. O “vale dos cadáveres e da cinza” é provavelmente o “vale do filho de Hinom”, onde as crianças eram sacrificadas em cultos pagãos de adoração.

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