Jeremias 34 — Comentário Devocional

Jeremias 34

Jeremias 34 é um capítulo que aborda o julgamento de Deus sobre o rei Zedequias e Jerusalém por não cumprirem seus compromissos e por voltarem atrás em suas promessas de libertar os escravos hebreus. Este capítulo é uma reflexão sobre a importância da obediência e da fidelidade aos compromissos diante de Deus.

Reflexões e Aplicações de Jeremias 34

1. Obediência a Deus é Essencial
Deus ordena ao rei Zedequias e ao povo de Jerusalém que libertem seus escravos hebreus, e inicialmente eles obedecem, mas depois mudam de ideia e retomam seus escravos.

Versículo chave: “Mas voltaram depois, e tornaram a trazer os servos e as servas que tinham deixado livres, e os sujeitaram como servos e servas.” (Jeremias 34:11)

Aplicações Práticas:
1. Manter a Palavra Dada
Cumprir os compromissos e promessas feitas a Deus e aos outros é essencial. Quebrar promessas e voltar atrás nas palavras dadas é uma atitude que Deus não aprova.

Referência: Eclesiastes 5:4-5 - “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; paga o que votares. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.”

2. Obediência Consistente
A obediência a Deus deve ser contínua e consistente, não apenas em momentos de conveniência ou pressão.

Referência: 1 Samuel 15:22 - “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender, melhor é do que a gordura de carneiros.”

2. Consequências da Desobediência
Deus pronuncia julgamento sobre Zedequias e Jerusalém por causa da desobediência deles. Eles enfrentam a invasão e a destruição pelos babilônios.

Versículo chave: “Portanto assim diz o Senhor: Vós não me obedecestes, para apregoardes a liberdade cada um a seu irmão, e cada um ao seu próximo; eis que eu apregoo contra vós uma liberdade, diz o Senhor, para a espada, para a peste e para a fome; e farei que sejais um espanto para todos os reinos da terra.” (Jeremias 34:17)

Aplicações Práticas:
1. Reconhecer as Consequências da Desobediência
Entenda que a desobediência a Deus pode trazer consequências severas. Deus é justo e disciplinará aqueles que não seguem Suas instruções.

Referência: Gálatas 6:7 - “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”

2. Arrepender-se e Voltar à Obediência
Quando falhamos, é crucial nos arrependermos e buscarmos retornar ao caminho da obediência a Deus, evitando a repetição dos mesmos erros.

Referência:
1 João 1:9 - “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.”

3. Liberdade e Justiça Social
O tema da libertação dos escravos hebreus reflete a importância da justiça social e da liberdade conforme ordenado por Deus.

Versículo chave: “E apregoastes liberdade cada um ao seu próximo; e fizestes um concerto diante de mim, na casa que se chama pelo meu nome.” (Jeremias 34:15)

Aplicações Práticas:
1. Promover Justiça e Liberdade
Como seguidores de Deus, devemos promover justiça e liberdade para todos, combatendo a opressão e tratando todos com dignidade e respeito.

Referência:
Miquéias 6:8 - “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?”

2. Defender os Oprimidos
Assuma um papel ativo na defesa dos oprimidos e vulneráveis, seguindo o exemplo de Deus que se importa profundamente com a justiça e a liberdade.

Referência:
Isaías 1:17 - “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.”

Reflexão Pessoal:
1. Você é fiel às promessas e compromissos feitos a Deus e aos outros?
Reflita sobre a importância de cumprir suas palavras e compromissos.

2. Você reconhece e aceita as consequências da desobediência?
Considere como você pode evitar comportamentos desobedientes e buscar um caminho de retidão.

3. Você promove justiça e liberdade em sua comunidade?
Avalie como você pode contribuir para um ambiente de justiça e dignidade para todos.

Aplicação Diária:
1. Fidelidade nas Promessas
Revisão de Compromissos: Faça uma revisão regular de suas promessas e compromissos, certificando-se de que você está cumprindo o que prometeu.

2. Busca por Obediência Consistente
Cultivar a Obediência: Crie práticas diárias de leitura bíblica e oração que ajudam a fortalecer sua obediência a Deus.

3. Promoção de Justiça Social
Ações de Justiça: Envolva-se em atividades que promovam justiça e liberdade, seja por meio de voluntariado, apoio a causas sociais ou defesa dos direitos dos oprimidos.

Jeremias 34 nos ensina sobre a importância da obediência a Deus, a seriedade das consequências da desobediência e a necessidade de promover justiça e liberdade. Aplicar esses princípios pode ajudar a viver uma vida mais fiel e alinhada com os propósitos divinos, trazendo impacto positivo na comunidade ao nosso redor.

Devocional de Jeremias 34

Jeremias 34.1ss Neste capitulo, é descrito o cumprimento de muitas profecias de Jeremias. Muitas profecias de Jeremias foram rapidamente proferidas e cumpridas.

Jeremias 34.8, 9 A Babilônia havia sitiado Jerusalém, e a cidade estava prestes a ser destruída, Zedequias finalmente decidiu ouvir Jeremias e tentar aplacar a ira de Deus, então libertou os escravos. Pensou que poderia ganhar o favor de Deus por meio de um ato de bondade, mas o que realmente precisava era de uma mudança de coração. O povo vinha desobedecendo à lei de Deus desde o início (Êx 21.2-11; Lv 25.39-55; Dt 15.12-18). Quando o cerco de Jerusalém foi temporariamente suspenso, o povo se tornou audacioso e retornou a seus pecados (34.11-17:37.5-11)

Jeremias 34.15, 16 Israel sofreu para manter suas promessas a Deus. No Templo, os judeus prometeram obedecer solenemente ao Senhor, mas de volta às suas casas e ao trabalho, não cumpriram seus votos. Deus expressou um grande desgosto. Se você quiser agradar a Ele, certifique-se de que mantém suas promessas. Deus quer que as promessas sejam reais não apenas nos momentos de devoção.

Jeremias 34.18-20 Cortar um bezerro em duas partes, e caminhar entre estas, era um modo habitual de ratificar um contrato (Gn 15.9,10). Esta ação simbolizava o juízo sobre qualquer pessoa que quebrasse o acordo. Ao usar esta imagem Deus estava dizendo: “Vocês quebraram a aliança que fizeram comigo; conhecem o juízo que os aguarda!”

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