Jeremias 39 — Comentário Devocional
Jeremias 39
Jeremias 39 descreve a queda de Jerusalém diante do exército babilônico liderado por Nabucodonosor. O rei Zedequias é capturado enquanto tenta fugir e é levado a Ribla, onde é sentenciado por Nabucodonosor. A cidade de Jerusalém é saqueada e grande parte da população é levada cativa para a Babilônia, incluindo o profeta Jeremias. No entanto, Jeremias recebe uma promessa de proteção do Senhor.
Reflexões e Aplicações de Jeremias 39
1. Consequências da Desobediência
A queda de Jerusalém é uma consequência direta da desobediência do povo de Judá aos mandamentos de Deus e de sua recusa em se arrepender.
Versículo chave: “Pois, por causa da ira do Senhor, sucedeu isto a Jerusalém e a Judá, até que os lançou fora da sua presença. E Zedequias se rebelou contra o rei de Babilônia.” (Jeremias 52:3)
Aplicações Práticas:
1. Arrependimento e Obediência
A desobediência aos mandamentos de Deus sempre resulta em consequências negativas. Devemos buscar o arrependimento e a obediência a Deus para evitar o juízo divino.
Referência: 2 Crônicas 7:14 - “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
2. Aprendizado com a História
Estudar e refletir sobre os eventos da queda de Jerusalém nos lembra das sérias consequências da desobediência a Deus, incentivando-nos a viver de acordo com Seus princípios.
Referência: Romanos 15:4 - “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.”
2. Fidelidade e Proteção Divina
Apesar da destruição de Jerusalém, Deus promete proteger e preservar a vida de Jeremias, mostrando Sua fidelidade para com aqueles que O servem.
Versículo chave: “Eis que eu te livrarei, naquele dia, diz o Senhor, e não serás dado na mão dos homens, a quem temes. Porque, certamente, te livrarei, e não cairás à espada, mas a tua alma te será por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o Senhor.” (Jeremias 39:17-18)
Aplicações Práticas:
1. Confiança na Providência Divina
Assim como Jeremias confiou na proteção de Deus, devemos confiar na Sua providência em todas as circunstâncias, mesmo nas mais difíceis.
Referência: Salmo 91:2 - “Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.”
2. Permanecer Firme na Fé
Mesmo quando enfrentamos situações desafiadoras e aparentemente desesperadoras, devemos permanecer firmes em nossa fé em Deus, sabendo que Ele está conosco.
Referência: Isaías 41:10 - “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.”
3. Lição sobre Orgulho e Humildade
A queda de Jerusalém e a captura de Zedequias servem como um lembrete poderoso sobre os perigos do orgulho e da arrogância, e a importância da humildade diante de Deus.
Versículo chave: “Também ao povo que ficar na terra de Judá, e aos que moram em Jerusalém, diz: Não temais a servir aos caldeus; ficai na terra, e servi ao rei de Babilônia, e vivereis.” (Jeremias 27:17)
Aplicações Práticas:
1. Humildade diante de Deus
Devemos reconhecer nossa dependência de Deus e estar dispostos a nos humilhar diante d'Ele, buscando Sua orientação e perdão.
Referência: Tiago 4:6 - “Mas ele dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”
2. Submissão à Vontade de Deus
Assim como o povo de Judá foi instruído a se submeter ao rei de Babilônia, devemos nos submeter à vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas.
Referência: Mateus 6:10 - “Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.”
Jeremias 39 nos lembra das consequências da desobediência a Deus e da importância de confiar na Sua proteção e providência, mesmo em meio às circunstâncias mais difíceis. Que possamos aprender com os erros do passado e buscar viver de acordo com a vontade de Deus em nossas vidas.
Devocional de Jeremias 39
39.1ss Zedequias, o último rei de Judá, era filho de Josias Ele governou por 11 anos, de 597 a 586 a.C. Seus dois irmãos mais velhos. Jeoacaz e Jeoaquim, e seu sobrinho Joaquim governaram antes dele. Quando Joaquim foi exilado na Babilônia. Nabucodonosor tornou Matanias, que tinha a idade de 21 anos, rei e mudou o nome dele para Zedequias. Este se rebelou contra Nabucodonosor, que o capturou, matou seus filhos diante dele, cegou-o e levou-o de volta para a Babilônia, onde mais tarde morreu (ver 2 Rs 24 — 25: 2 Cr 36: Jr 52).39.5 Ribla ficava cerca de 321 quilômetros ao norte de Jerusalém. Esta cidade era a sede do governo babilônico na região.
39.10 A Babilônia tinha uma política externa sagaz quanto às terras conquistadas. Deportavam os ricos e poderosos, deixando apenas os que eram muito pobres encarregados de governar a cidade; estes ficavam agradecidos a seus conquistadores. Esta política assegurava que a população seria muito leal e, ao mesmo tempo, fraca para se rebelar.
39.11, 12 Deus havia prometido salvar Jeremias de suas aflições (Jr 1.8). Os supersticiosos caldeus respeitavam os mágicos e adivinhos, por isso trataram Jeremias como um vidente. Pelo fato de o profeta ter sido encarcerado por seu povo, os caldeus presumiram que fosse um traidor, estando, deste modo, do lado deles. Sem dúvida, eles sabiam que Jeremias havia aconselhado seu povo a cooperar com a Babilônia e havia predito uma vitória babilônica. Por esta razão, os caldeus libertaram Jeremias e protegeram-no.
39.13, 14 Que diferença há entre o destino de Jeremias e o de Zedequias! Jeremias foi libertado; Zedequias, encarcerado. Jeremias foi salvo por causa de sua fé; Zedequias, destruído por causa de seu medo. Jeremias foi tratado com respeito; Zedequias, com desprezo. Jeremias estava preocupado com o povo; Zedequias estava preocupado consigo mesmo.
39.17, 18 Ebede-Meleque arriscou sua vida para salvar Jeremias, o profeta de Deus (38.7-13). Quando a Babilônia conquistou Jerusalém, Deus protegeu Ebede-Meleque da ira dos caldeus. Deus tem recompensas especiais ao seu povo fiel. mas nem todos as receberão nesta vida (ver a nota 38.6).
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