Ester 5 — Comentário Devocional

Ester 5

Ester 5 mostra a importância do planejamento estratégico, da paciência e do poder de influência. A abordagem de Ester ao convidar o rei e Hamã para banquetes cria uma atmosfera de expectativa e curiosidade. Sua decisão de recusar seu pedido no primeiro banquete demonstra sabedoria, permitindo que a tensão aumentasse. Este capítulo ilustra a importância do tempo em nossas ações, lembrando-nos que nem todas as respostas ou soluções precisam ser apressadas. Além disso, as interações entre Ester, o rei Assuero e Hamã sublinham as complexidades da dinâmica e manipulação do poder. O pedido de Ester para convidá-los para outro banquete mais tarde reflete sua deliberação cuidadosa e pensamento estratégico. Ao considerarmos essa narrativa, somos encorajados a abordar nossos desafios com consideração semelhante, dedicando tempo para avaliar nossas situações, buscar conselhos sábios e considerar a melhor maneira de lidar com relacionamentos complexos. Em última análise, as ações de Ester nos lembram que a influência que exercemos pode ser usada para impactar as circunstâncias para um bem maior, e que paciência e discernimento são características valiosas ao buscar resultados significativos.

Devocional

5.9 Ódio e amargura são como longas raízes que crescem no coração e corrompem toda uma vida. Hamã estava tão consumi do pelo ódio por Mardoqueu que nem ao menos conseguiu desfrutar da honra de ser convidado para a festa de Ester. Hebreus 12.15 nos adverte que “nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”. Não permita que o ódio e a amargura cresçam em seu coração. Caso contrário, assim como Hamã, o mal se voltará contra você (leia 6.13; 7.9, 10). Se a mera menção do nome de uma pessoa provoca a sua raiva, confesse seu rancor como um pecado. Ignorar o rancor, escondê-lo das pessoas ou modificar seu comportamento de forma superficial não é suficiente. Se o rancor não for completa mente removido, ele crescerá novamente, piorando as coisas.

5.14 - A família e os amigos de Hamã, que eram tão arrogantes quanto ele, sugeriram que a forca tivesse 22 metros de altura, provavelmente construída nos muros da cidade ou em algum prédio alto. Eles queriam ter certeza de que todas as pessoas da cidade poderiam ver a morte de Mardoqueu e ser lembradas das terríveis consequências de desobedecer a Hamã. Ironicamente, essa mesma forca construída no alto permitiu que todos vissem a morte de Hamã.