Ester 6 — Comentário Devocional
Ester 6
Ester 6 traz à luz o conceito da providência divina e as maneiras inesperadas pelas quais Deus orquestra eventos para Seus propósitos. A ocorrência casual do rei Assuero lendo sobre a lealdade anterior de Mordecai nas crônicas reais revela uma reviravolta crítica na trama. Este capítulo serve como um lembrete de que mesmo detalhes aparentemente insignificantes podem desempenhar um papel fundamental na formação de nossas vidas. A honra inesperada de Mordecai e o envolvimento involuntário de Hamã destacam a justiça poética que pode surgir quando os planos de Deus se cruzam com as ações humanas. Esta narrativa nos convida a refletir sobre como a mão de Deus pode estar trabalhando nos bastidores de nossas próprias vidas. Além disso, ressalta a ideia de que o orgulho muitas vezes precede a queda, já que a arrogância inicial de Hamã e o desdém por Mordecai levaram à sua própria humilhação. Ao considerarmos este capítulo, somos levados a cultivar humildade e reconhecer a importância do tempo e cuidado providencial de Deus em nossas jornadas, confiando que Ele pode transformar as circunstâncias mais imprevistas em oportunidades de transformação e redenção.
Devocional
6.1, 2 Sem poder dormir, o rei decidiu rever a história do seu reino, e seus servos leram para ele sobre as boas obras de Mardoqueu. Isso parece coincidência, mas Deus está sempre trabalhando. Deus também tem trabalhado em silêncio e pacientemente em sua vida. Os acontecimentos que concorrem para o bem não são mera coincidência; são resultado do soberano controle de Deus sobre o curso de nossa vida (Rm 8.28).
6.7-9 Hama era rico, mas desejava algo que seu dinheiro não podia comprar — respeito. Ele podia comprar ornamentos do sucesso e poder, mas sua luxúria pela popularidade havia se tornado uma obsessão. Não permita que seu desejo de aceitação, aplauso e popularidade o levem a ter atitudes imorais.
6.10-13 Mardoqueu havia descoberto uma conspiração para assassinar o rei Assuero. Ele agiu com lealdade e salvou a vida do monarca (2.21-23). Embora suas boas obras estivessem registradas nos livros históricos. Mardoqueu não havia sido recompensado. Mas Deus estava guardando a recompensa dele para o momento certo. Assim como Hamã estava prestes a enforcar Mardoqueu injustamente, o rei estava disposto a recompensá-lo publicamente. Embora Deus tenha prometido recompensar nossas boas obras, algumas vezes pensamos que a recompensa está muito distante. Seja paciente. Deus no-la dará no momento mais adequado.